A PISTA DE RENATA || 22

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- Renata, me fala agora - digo ao ver ela.

- já disse que não, não por enquanto - diz cozinhando alguma coisa.

- tudo bem então, eu vou contar pra polícia que você sabe de alguma coisa e eles vão querer te interrogar.

- não! - suspira fundo - tá bom eu te conto.

- fala logo - se senta numa cadeira na bancada e eu a acompanho.

- no dia do desaparecimento dele eu vi algo, ela tinha saído e eu também ia sair pra uma festa ela tava indo em direção a uma rua bem estranha que dá pro nada e eu... - para de falar.

- e você o que? Fala logo Renata.

- eu a segui, eu não gosto dela, e acho ela bem estranha, e suspeito muito dela, e aquilo era meio suspeito - se explica.

- acha ela suspeita? Suspeita do que garota!!

- Eu sei lá! ela é muito mistériosa, já percebeu, não fala nada sobre sua família, sobre onde ela veio, nada.

- talvez ela só não goste de contar sobre sua vida pessoal, não pensa? e também você nem falava com ela, como você queria que ela contasse alguma coisa pra você? - digo como se fosse óbvio.

- não é isso, tipo, ela tá sumida a semanas e ninguém veio preocurar ela, e também duvido que ela tenha te digo alguma coisa, e vocês são amigos.

- ela talvez... Sei lá deve que... - fico sem respostas.

- viu até você acha que eu tenho razão.

- tá bom, mais termina de contar logo.

- tá, e depois de um tempo ela estacionou e desceu numa casa que parecia ser abandonada e entrou, depois disso eu fui embora - eu fiquei parado sem dizer nada por um tempo.

- e... você se lembra aonde é isso? Tipo a localização.

- lembro, mais ou menos a rua e a casa. Pronto agora que eu te contei vai me deixar em paz né - levanta da cadeira.

- não - puxo seu braço pra sentar de novo - você vai lá comigo.

- eu não - puxa seu braço.

- você vai sim.

- e o que eu ganho em troca?

- nada tá bom, nem tudo é baseado em trocas, porque você não pode fazer algo bom pra uma pessoa uma vez na vida?

- tá bom então seu chato, que dia.

- agora.

- deixa eu só trocar de roupa então - vai em direção ao seu quarto e eu vou em direção ao meu.

Coloco uma calça moletom preta e uma camiseta branca manga longa.

Já Renata coloca um shorts de couro preto e uma regata branca.

Vamos em direção a tal casa que Renata falou, e... Chegamos.

- essa casa me dá medo - diz cruzando os braços ao ficar de frente pra porta - a gente vai demorar muito aqui?

- calma a gente nem entrou ainda Renata - abro a porta que faz um barulho.

Entro devagar por a casa ser se madeira e ser muito velha
e ainda por cima a casa era um pouquinho mais alta que o chão então era bem perigoso aquilo cair.

Entramos e ja damos de cara com a sala, que tinha um sofá e uma poutrona bem velha e empoerada com teias de aranhas, cada passo que a gente dava era um barulho de madeira velha.

- Aí hacker, vamos logo, porque você tá andando tão devagar?

- Claro, se você quiser que a gente caia daqui e morra - digo ironico.

Entramos em um quarto e vimos uma cama e um armário velho, pelo que vimos não tinha nada então saímos e entramos em outro quarto.

E logo de cara vimos...

- AAAAAAAAAAA!!! - Renata grita e eu simplesmente paraliso.

Era.... Er.... E...

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Tudo Por Você - VINNIE HACKER Onde histórias criam vida. Descubra agora