CAPÍTULO 26

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                    LORENZO CARSOLI

Meus olhos se abrem lentamente e logo me vêm a mente, lembranças de ontem a noite.

Quando o Dario praticamente esfregou na minha cara, aquela foto dele beijando a Malu, senti como se meu mundo tivesse desabando. Não consegui raciocinar bem, só queria ver a Malu e tirar satisfações com ela.

Entrei no seu quarto, vi ela deitada encolhida ao seu próprio corpo, sentir meu peito apertar com uma sensação de medo e desespero. Eu queria beijá-la e abraçá-la, mas o meu ciúmes falou mais alto, eu gritei com ela e a questionei, ver suas lágrimas e seu medo acabou comigo.

"Dario tentou me estuprar", eu tive que me conter muito para não sair daqui correndo e ir matar eu mesmo aquele imbecil, como ele ousou tocar na minha mulher? Ele que não pense que isso vai ficar assim, porquê não vai.

Eu achei que depois de toda essa situação, minha noite não poderia ficar ainda mais surpreendente, me enganei. Acordei com Malu tendo pesadelos, me senti um fodido por não conseguir fazê-la parar de sentir medo.

Quando ela me pediu para fazê-la minha, eu achei que não ia aguentar, esperei tanto por isso, que na hora que escutei não sabia o que fazer e nem o que falar. Tive medo dela só estar falando isso para achar uma fuga, um jeito de esquecer tudo, mas ela foi firme, estava decidida e eu sou ruim demais para recusar o que eu estava esperando para ter a tanto tempo.

Ela estava aqui, entregue a mim, seus olhos brilhavam em luxúria, medo e desejo. Fiquei atento a todos os sinais do seu corpo, cada reação e a cada entrega que ela me dava. Eu a desejava mais que tudo nesse mundo e sempre será assim, sou todinho dela.

Quando entrei nela, senti sua boceta me sugando, Malu é muito apertada, a sensação de estar dentro dela é perfeita, agora que a senti tão perto de mim, não quero mais soltá-la. Seus olhos chorosos de dor, me deixou puto, não queria que ela sentisse dor, mas é inevitável, fui o mais paciente que pude, mesmo não vendo a hora de me enterrar nela.

Depois de ter feito amor com a Malu, ajudei ela a se limpar e só de ver seu sangue em meu pau, me deixou ainda mais excitado, só de saber que ela é minha, minha possessividade grita. Tomamos banho e depois ela dormiu nos meus braços.

Agora estou aqui, deitado na sua cama com ela abraçada a mim, passo minhas mãos em seu cabelo e ela logo se mexe, abre seus olhos devagar e me olha me mostrando seu sorriso lindo.

- Bom dia amor! - Sua voz sai manhosa.

- Bom dia linda! Como se sente? - Pergunto.

- Eu... eu estou bem amor! - Diz parecendo meio envergonhada.

- Está dolorida? - Pergunto.

Malu me olha e suas bochechas ficam vermelhas, tenho vontade de rir, sua timidez me fascina.

- Sim, dói um pouco! - Confessa envergonhada.

- Desculpa amor, tentei ser o mais carinhoso possível - Falo encarando seus olhos.

- Você foi perfeito! Obrigado por ser tão carinhoso comigo, eu te amo Renzo! - Diz sorrindo.

- Eu te amo demais e sempre vou amar! - Falo.

- Além do mais, não tinha como evitar a dor e você também não ajuda, tinha que ter um pau tão grande assim? - Malu fala e baixa a cabeça, parecendo notar que falou demais.

Solto uma risada alta e a puxo para mais perto, beijo sua testa e fico olhando-a.

- Perdoe meu pau amor! Ele é grande, mas é todo seu! - Provoco.

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