10 - Around Chaos

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Combinamos tudo para a festa de hoje a noite. Seria algo chique, de gala e coisa do tipo. Combinamos várias roupas para as garotas usarem durante a noite. Eles variavam entre vestidos brilhosos, camisolas de seda ou até mesmo lingerie e sobretudo peludos.

Javon e eu fomos de volta para o casarão. Nem vi mais o meninos. Peguei meu carro e fui para o bar que marquei com o comprador. O nome do cara era Lorenzo.

Me sentei ao balcão e pedi uma água apenas. Fiquei sozinha por um tempo, até um cara sentar ao meu lado. Ele tinha cabelos castanhos e um tanto grande, me lembravam os de Louis.

— Você deve ser a s/n. — Ele apenas murmurou sem olhar pra mim. — Eu quero um drink. O mais forte que tiver. — Ele pediu ao barman.

— E você deve ser o Lorenzo. — Dei um gole na minha água.

— Alguém já te disse que você é muito bonita? — Ele não só me olhou dessa vez, como se inclinou para o meu lado.

— Ja sim. — Dei de ombros. — É tão comum quanto um bom dia. — Falei sarcástica.

— Ótimo senso de humor. — Ele riu. O barman entregou sua bebida em uma taça super chique e depois foi atender as outras pessoas.

— Então, S/n. Por que quer vender as boates?

— Não estamos aqui por motivos, Lorenzo. — Me virei para ele. — Estamos aqui a negócios. Eu quero vender e você quer comprar, e isto já basta.

— Onde aprendeu a ficar na defensiva assim? — Ele perguntou com um sorriso malicioso nos labios.

— Digamos que eu já estive aqui antes. — Pigarreei. — Não quero que seja algo pessoal. — Sorri.

— Como quiser. — Ele deu de ombros. — Você sabe que nossas gangues se dão bem, não é? É quase uma parceria. — Ele questionou e eu acenti.

— Eu sei como funciona. Cada um no seu território e assim a paz prevalece. — Suspirei. — Muito monótono. — Ele soltou uma risada nasal.

— E comprar as boates dos Canadians não seria entrar no território deles?

— Não comigo aqui. — Falei convicta. — Seremos uma associação, Lorenzo.

— Muito bem, s/n.

— Ótimo. Então vamos falar de valores. — Conclui.

— Minha proposta é 1 milhão de dólares na boate que fica mais no centro da cidade e 800 mil nas outras. Em cada. — Ele disse e eu gargalhei.

— Ai meu querido. Foi uma boa piada. — Falei e ele continuou sério. — Não sejamos tolos, Lorenzo. Eu sou uma mulher mas eu sei do que se trata. Eu sei que você tem dinheiro, e também sei que qualquer gangster que tenha o mínimo de inteligência daria muito por essas boates, então vamos aumentar esses valores ou eu fico com elas e faço crescer até eu ter um império que jamais vai cair.

— Por que eu deveria oferecer mais dinheiro por elas? Eu vou ter que bancar elas depois. — Ele bufou.

— Todas elas estão em locais onde a polícia foi cuidadosamente subornada pra não chegar nem perto. Todas elas tem um ótimo público. E porque estamos falando das boates dos Canadians. — Dei de ombros e ele deu um sorriso de canto.

— Certo, s/n. Você é boa de negócio. Eu pago um milhão e meio em cada uma se continuar com os policiais longes, com o público de sempre frequentando e com a sua presença no mínimo uma vez por semana.

— Eu falei pra não misturarmos as coisas.

— São negócios. Você só vai analisar o desenvolvimento. — Ele riu bebendo o drink.

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora