11 - You're Dead To Me

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Eu estava imóvel. Não conseguia ter reação nenhuma. Acho que minha cara de espanto era visível. Ele estava parado na minha frente. Esperando resposta.

— S/n?

— CONVERSAR? VOCÊ QUER CONVERSAR? — Soltei involuntariamente.

— ME DEIXA EXPLICAR, CARALHO! — Ele gritou de volta.

— ABAIXA A PORRA DO TOM PRA FALAR COMIGO. — Me aproximei dele realmente indignada. — Depois de dois anos. DOIS ANOS. Você simplesmente volta e me pede pra conversar? PRA CONVERSAR? — Fechei meu punho e soquei o seu rosto. Doeu minha mão, mas eu precisava muito fazer aquilo. Louis virou o rosto de volta, me olhando muito irritado, mas não fez nada. — SEU ESCROTO DO CARALHO!

— Eu sei que eu errei! — Ele disse firme. — Seus olhos lacrimejaram.

— Vai chorar? — Eu ri de sua cara. — Que patético.

— Eu voltei por você. — Ele disse e eu dei outro soco nele. Dessa vez em seu estômago. Ele se encolheu um pouco e recuperou o fôlego. — Já deu de me bater.

— Tem razão. — Eu me afastei dele. Abri a fenda que tinha no vestido e peguei a arma que havia colocado na coxa. — Agora eu vou te matar. — Dei de ombros e apontei a arma para ele, que apenas riu.

— Não se preocupa. Eu não vou errar dessa vez.

— S/n. Eu queria ter voltado antes.

— Não é questão de voltar. É questão de não ter ido embora. — Falei. — Você foi covarde, como sempre.

— Eu errei. Eu sei.

— Errou mesmo.

— S/n? Tudo bem? — Lorenzo apareceu atrás do Louis. Partridge apenas se virou para trás e me olhou de volta tentando entender.

— Tudo bem, Lorenzo. Obrigado. Agora volta pra dentro. — Falei e assim ele fez.

— Que porra é essa? Quem é esse bosta? — Louis questionou irritado. — Ta dando pra ele?

— E se eu tiver? O que te interessa?

— Ta maluca, s/n? — Louis tentou se aproximar.

— TALVEZ EU ESTEJA. — Engatilhei a arma e ele parou no mesmo instante.

— SE TA DISPOSTA ENTÃO ATIRA. VAI. ATIRA S/N! — Ele disse convicto. Então eu atirei em seu braço. Fazendo passar quase de raspão. Ele fez uma cara de dor.

— Eu não preciso te matar, Louis Partridge. — Me aproximei dele. — Porque você ja morreu pra mim. — Então eu passei por ele e esbarrei propositalmente no mesmo braço que eu havia atirado. — Seu babaca filho da puta. — Murmurei enquanto ia embora. Quando fui entrar na boate, Jack e Finn e Noah estavam saindo. — Cachorrinhos. — Falei para eles. Eu sabia que eles iriam atrás de Louis.

— S/n. O que aconteceu? — Millie veio para o meu lado.

— O que deveria ter acontecido há muito tempo. — Sorri. — Você viu o Lorenzo por aí?

— Ele ta na área vip. Inclusive, os meninos tavam conversando de boa com ele.

— E porquê não estariam? — Questionei.

— Porquê você vendeu as boates de um "irmão" deles? — Ela disse como se fosse óbvio.

— Tem razão. — Suspirei. — Acontece. — Dei um sorrisinho e fui a procura de Lorenzo. Entrei na área vip e ele estava no sofá sentado e bebendo. Me sentei ao seu lado. — Desculpa por te mandar entrar.

— Tudo bem. Como foi a conversa? — Ele questionou ainda encarando as dançarinas no palco.

— Muito agradável. — Disse séria. Eu estava em uma corda bamba. Não sabia se me orgulhava por dar um tiro em Louis ou se eu ficava triste por ter coragem de atirar nele.

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora