12 - London?

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— Tráfico de mulheres? — Perguntei apavorada. — Ta maluco, Jack?

— Calma. Não é a gente que vai traficar. Algumas vad...garotas — Ele disse quando eu o reprovei com um olhar por quase falar "vadias". — Andaram desaparecendo nos últimos meses. Duas delas foram das boates que temos em Londres. — Suspirei aliviada por Jack não estar completamente louco ainda. — Finn vai te explicar melhor. — Ele disse indo se sentar enquanto Finn se levantava.

— Tem alguém traficando garotas. As nossas garotas. — Finn pigarrou ligando a tevêzinha que provavelmente custa um rim meu. — Eu pesquisei, conversei com alguns contatos e investiguei melhor sobre tudo isso. Enfim, minhas habilidades incríveis chegaram a três suspeitos finais. — Ele colocou uma montagem de foto de três homens na tevê. Um velho, um careca e um de olhinhos puxados e gatinho.

— Por quê esse rostinho lindo traficaria mulheres? — Questionei me referindo ao cara de olhos puxados óbvio, e Louis me olhou furioso. Por um momento esqueci que o otário do Partridge estava ali.

— Pelo mesmo motivo que os outros. Todos são criminosos. — Finn disse. — Este é o Jeffrey Dean Morgan. — Ele colocou outra foto, mas dessa vez só do velho. — 57 anos, 12 passagens pela polícia por violência doméstica, roubo e tráfico de drogas. — Ele disse encarando a foto do homem, logo se virou de volta pra mim. — Deve estar pensando "nossa o cara é foda" mas pra ser foda ele teria que ter feito tudo isso, mais um pouco e ainda sem ser descoberto. Igual os Canadians, mas sem a violência doméstica.

— Eu não teria tanta certeza. — Murmurei. — Na verdade eu tava pensando que esse cara é muito babaca. Ele tem que morrer mesmo se não estiver envolvido no desaparecimentos das nossas garotas.

— Talvez, mas nem é tão grave. — Finn prosseguiu. — Jeffrey mora em Londres a poucos anos. Ele tinha uma vida de bandidinho na Espanha antes de ir pra Londres e quando se mudou aumentou seu trabalho. — Finn sorriu como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Esse se chama Ethan. — Ele mostrou o careca. — 42 anos, 3 passagens na polícia... esse é quase fodinha. — Ele parou a explicação pra exibir seu comentário. — Ele trabalharia pra gente se não quisesse ser independente. Claro que ele não é tudo isso, mas também não é um merda igual ao Jeff, vamos admitir. Ethan vive em Londres desde sempre, mas sua gangue existe a pouco tempo.

— Há mais criminosos em Londres do que areia na praia. — Falei. — E o outro?

— Esse se chama je-hoon, é coreano, mas mora em Londres a algum tempo já. Tem 36 anos, não tem passagens pela polícia, o que significa que ele é quase um bom mafioso, seu erro é manter seus negócios só em roubos e matanças. Ele não trafica, não mata gente desnecessariamente e vive uma vida monótona. — Finn desligou a tevê. — Bom, nós vamos para Londres para ficar por uma semana.

— Não é só... matar todos eles? — Questionei.

— Podemos? — Finn perguntou. — Pensamos que não iria gostar da ideia, mas não é problema.

— Não. Tudo bem. Vamos descobrir quem é. — Suspirei. — Mas como vamos fazer isso?

— É aí que nós entramos. Nessa uma semana que ficaremos em Londres, acontecerão eventos desses três caras. Festas onde vocês vão entrar e eu, o mais foda do grupo claro, vou cuidar de cada detalhe. E nessas festas vocês vão procurar por qualquer pista possível. E você s/n, aproveitando seu dom de ser atraente, vai tirar algo de útil da boca deles.

— Eu sou atraente, Wolfhard? — Questionei rindo.

— Ela é atraente, Finn? — Louis se manifestou pela primeira vez.

— Foca no plano. Você seria se não fosse tão insuportável garota. — Finn disse. — Mas eles não vão conhecer sua personalidade chata, então você vai conseguir.

— Tudo bem. Quando vamos para Londres?

— Amanhã. — Jack disse animado.

— AMANHÃ? — Perguntei apavorada. — Mas e as crianças?

— Elas vão ficar com a Millie. — Finn disse. — É apenas uma semana, s/n. Relaxa. — Revirei os olhos.

— Tudo bem gente. Vamos para Londres. — Dei de ombros e me levantei. — Acho que acabamos nossa reunião. — Falei e todos os outros se levantaram para sair.

— Podemos conversar? Sem tiro dessa vez. — Louis perguntou baixo enquanto se aproximava.

— Acho que ja resolvemos nossos assuntos, Partridge. — Falei simples enquanto olhava todos saírem da sala até testar somente eu e Louis.

— S/n, para de agir como se me odiasse

— E quem disse que eu não te odeio? — O encarei.

— Por quê não me tirou do Canadians então? Já que comanda agora. — Ele encarava firmemente meus olhos.

— Porque eu não sou terrível como você. Eu sei que esse é seu mundo, e a única coisa que você tem na vida é essa gangue. Principalmente agora. — Cuspi as palavras e pude notar ele ficando triste. Partridge baixou a cabeça e assentiu com a cabeça. — Até amanhã, Partridge. Se quiser ver seus filhos, mande mensagem. — Falei enquanto pegava minha bolsa pra sair da sala, e depois eu o deixei lá e segui meu caminho. Caminhei até meu carro pronta para ir embora, mas quando entrei Noah estava lá dentro. — Que susto moleque.

— Eu sei que eu sou lindo.

— O que você quer aqui? — Perguntei.

— Ir pra casa.

— Ta achando que mora comigo?

— Bora, s/n. To com fome. — Ele bufou e escorou a cabeça no banco.

— Que audácia. — Revirei os olhos e liguei o carro. Então fomos para casa.

— Conversou com Louis? — Noah perguntou de mansinho, talvez pra não parecer invasivo ou sem noção.

— Sim. — Falei simples.

— E como foi?

— Bem.

— Esculachou ele em quantas línguas?

— Olha, Noah. Eu não preciso esculachar o Louis toda a hora, embora quisesse. Ta tudo certo. Eu odeio ele pelo o que ele fez, mas sou madura o suficiente pra saber que temos filhos e ja somos um pouco velhos pra briguinhas.

— Você deu um tiro nele. Tivemos que cuidar do machucado.

— Eu daria outro se fosse o caso. Mas se ele ficar na dele, por mim ta tudo bem.

— É justo. Você é uma boa pessoa, s/a.

— Eu sei. — Sorri vitoriosa.

— Tenho que te pedir desculpas, s/n. Acho que todos nós escondemos os bagulhos a respeito do Louis pra te proteger. Eu sei que no fim só piorou mais, mas você estava mal por causa dele e não achamos que saber sobre ele seria o ideal. Todo mundo só tentou te proteger, mesmo sendo arriscado. — Ele me encarou.

— Eu entendo. Por isso desculpei vocês.

— Eu sei que vai ficar magoa e tudo mais...

— Eu amo vocês o suficiente pra esquecer se vocês colaborarem e pararem de falar sobre. — Sorri e continuei dirigindo sem dizer mais nada.

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mds, por onde eu começo pedindo desculpas pelo sumiço?

gente sério, que correria minha vida
prometo tentar ser mais ativa aqui, vou pedir ajuda pra jul para os capítulos começarem a vir mais frequentemente

ta babado esses eps ó😈👌👌

si preparem, altas emoções

sr. e sra. Smith 🥺

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora