03 - Choose to Stay

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blair.

Eram 02:45am quando o doutor entrou novamente na sala de espera. Ele disse que três de nós poderíamos entrar para ver a mamãe.

— Vai com a Millie e o Jack. — Noah me disse baixo. — Vou resolver as coisas com o doutor e o Finn vai cuidar do Théo. — Encarei o mesmo que ainda dormia.

— Tudo bem. — Me levantei rapidamente e chamei Jack que olhava apavorado, vendo se dariam a possibilidade para ele ir. Millie foi a primeira a se levantar quando o médico avisou.

— Podemos conversar a sós? — Noah perguntou para o doutor que concordou com a cabeça.

— Claro. — E então ele olhou para nós. — Quarto 203.

Assim seguimos procurando pelo quarto. Quando achamos, entramos sem fazer muito barulho, fechamos a porta e nos aproximamos da cama onde minha mãe estava.
Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver ela naquela situação. Eu devia ter ficado do lado dela, e não ter deixado que ela passasse por tudo sozinha. Ela estava pálida, seus lábios estavam ressecados e talvez estivesse mais magra, mas isso não era de hoje.

Peguei a mão dela. Estava fria. Seus dedos compridos se contraíram quando a toquei, e senti suas unhas grandes apertarem de leve minha pele e o aparelho no seu dedo indicador também me tocou. Encarei seu rosto e percebi que ela engoliu seco, e então abriu os olhos com muita dificuldade.

— Me desculpa. — Ela disse fraco e deixou lágrimas escorrerem pelos seus olhos avermelhados. — Eu tenho sido uma péssima mãe.

— Você jamais seria uma péssima mãe. — Apertei sua mão ja me segurando pra não chorar. Podia sentir o nó na minha garganta. — Você foi incrível. Por tudo o que aguentou, não deixa seu único fraquejar contar mais.

— Eu te amo. — Seus lábios tremeram enquanto ela chorava.

— Eu também te amo mãe.

— Caralho s/n. — Millie também quase chorava. — Não pode nem cogitar a hipótese de me deixar assim do nada. — Mamãe deu uma risada fraca. — Você é muito forte.

— Você tem muito pela frente, s/a. Não pode levar sua vida assim. — Jack suspirou. — Promete que vai mudar. — Mamãe acentiu. — De dedinho? — Ele estendeu seu mindinho. Minha mãe levantou a mão e entrelaçou os mindinhos dela e dele. — Eu tenho orgulho de você.

— Me desculpem. — Mamãe disse. — De certa forma eu estava sendo egoísta. Estava cega. Eu sinto muito mesmo. Eu prometo que não vai acontecer de novo. Minha vida não se baseia só... — Ela pensou por um instante. — Só no Louis. — Seu olhar se desviou por um instante e os aparelhos começaram a apitar. Os batimentos ficaram mais fortes e ela apagou novamente. Começou a convulsionar e eu corri para chamar os médicos.

— Não, não, não. — Repeti apavorada para mim mesma. Jack e Millie sairam da sala e os médicos fecharam a porta. Observei pela janela eles reanimando ela com o aparelho. Então o médico fechou a cortina pelo lado de dentro.  — O que ta acontecendo? Ela não tava bem? — Imediatamente caí no choro. Eu sentia um aperto no peito só de pensar no que poderia acontecer. — Mamãe. Não desiste. — E Jack me puxou dali.

— Vai ficar tudo bem, Blair. — Millie dizia enquanto voltávamos para a sala de espera.

— Que porra!

— O que aconteceu? — Noah questionou apavorado. Abracei ele assim que ele chegou perto de mim.

— A s/n começou a convulsionar. — Millie disse.

— Porra. — Noah ficou mais sério. — Tenho que trocar uma idéia contigo, Jack. Me espera no estacionamento.

Jack saiu. Noah me consolou por um tempo e depois foi atrás de Jack.
Ficaram por um bom tempo lá.
Millie e Finn tiveram que ir para casa, pra cuidar de Alicia.
Ficamos somente eu e Theo sozinhos na sala. No silêncio absoluto. Théo estava chacoalhando os pés quieto, até que soltou algo estranho.

— Eu vi o papai...

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eita bbs

os capítulos ja ja começam a aumentar

😈

ok, to animada!!!!!!

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora