narradora.
— Eu sei, S/n. Fui embora porque eu escolhi ir. Mas você tem que entender. — S/n soltou uma risada nasal sarcástica. — A gente tava errado. E não digo que estávamos errados a respeito das nossas escolhas, mas erramos com o que a gente virou. Na real tá tudo errado desde sempre. Eu nunca soube amar. Você tava me ensinando isso aos poucos e mesmo assim algo sempre dava errada.
— Essa é sua desculpa? – S/n questionou.
— Pode me odiar por ir embora, mas não pode me odiar por ter ficado dois anos ausente, não foi culpa minha.
— Qual é Louis...
— Eu dei um fim no Lorenzo. Tudo isso estava envolvido. Lorenzo, Ethan, meu sumiço... — Louis suspirou pesado. — Alguns dias depois de fui embora, eu cai numa emboscada. Eu tava extasiado, queria você, queria nossa família, os nossos amigos, mas eu sempre estragava tudo e só queria um jeito de saber lidar com as coisas que eu amava sem afastar elas de mim.
— Não quero a sua melosidade, Louis. — S/n fingia ser durona, mas seu coração praticamente trincou quando percebeu que Louis agora chorava na sua frente. Louis Partridge estava chorando.
— Me perdoa por ser um bosta contigo desde sempre. Mesmo quando eu tentava ser bom, continuava sendo um merda. — Ele limpou as lágrimas. — Eu queria saber te amar da maneira que tu merece. — E nesse momento os olhos que se encheram de lágrimas foram os de S/n que virou o rosto para o outro lado para não deixar evidente o que sentia.
— Talvez eu não merecesse ser amada.
— Tu merece. Tu tá do meu lado desde sempre, mesmo com tudo o que eu fiz. Eu sei que te magoei, mas eu aprendi. Se depender do que eu me tornei agora, você vai ser amada do jeito que sempre mereceu.
— Não pode me culpar por não acreditar em mais nada do que sai da sua boca. — S/n disse fria e Louis suspirou pensando em como contar a ela toda a verdade, mas não havia um jeito fácil de dizer.
— Alguns dia depois que eu fui embora, eles armaram uma emboscada pra mim. Fui fazer compras e quando voltava pro meu carro, eles encostaram um carro preto do meu lado, me ameaçaram com uma arma e com vocês. Disseram pra eu entrar ou eu ia morrer bem ali e depois viriam atrás de vocês. — Louis encarou olhos de S/n que agora o olhavam fixamente.
— E você entrou no carro sem relutar? — Ela questionou e Louis apenas assentiu.
— Vocês são as únicas coisas pelas quais eu daria a minha vida sem pensar duas vezes.
— Porque não chamou os meninos?
— Durante duas semanas eles me torturaram. Eu tava sozinho, não conseguia fazer nada. Eram sempre uns dez caras me vigiando bem atentos. Mas teve uma brecha depois dessas duas semanas e mais alguns dias. Foi então que eu consegui fugir. Me escondi por um tempo até pararem de me procurar e a poeira baixar. Mas quando achei seguro e estava me preparando pra voltar, recebi uma foto de você dormindo e outra das crianças na escola. Não sei quem enviou e nem quem conseguiu entrar na casa. Foi então que eu vi que precisava falar com o meninos, achei uns Canadians perdidos e fiz eles virem até os meninos. Foi então que planejamos a minha volta por mais um tempo. Nos certificados de que vocês estariam protegidos de algum jeito, contratamos a Skai que é uma das nossas melhores lutadoras pra proteger vocês e se infiltrar como babá e como sua amiga.
— Eu nem sei o que dizer...
— Não precisa dizer nada. Também me odiaria se fosse você. Só quero que entenda que eu precisei fazer tudo isso. Eu não me importaria de ser torturado pra sempre se necessário, mas não aguentaria que tocassem em um fio de cabelo de qualquer um de vocês.
S/n não conseguia controlar as lágrimas nesse momento.
— Voltei um pouco antes do previsto porque soube o que estava acontecendo com você e eu não podia deixar que continuasse se machucando por minha causa. Nossos filhos precisam de você... e eu também sempre precisei.
Louis levantou e desabotoou sua camiseta, mostrando diversas cicatrizes pelo seu corpo. S/n estava chocada com tudo aquilo e mal conseguia processar as informações. Louis deu uma volta completa mostrando as cicatrizes por todo o seu tórax e costas.
— Tá tudo bem. — Louis murmurou na intenção de acalmar o choro de S/n. — Eu passaria por mais por você e por nossos filhos. — Ele se aproximou e acariciou o rosto pálido e agora molhado de S/n. — Eu nunca soube te amar da maneira que você merecia, mas te proteger eu sempre soube, S/a.
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im back
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𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p
Fanfic𝗣𝗢𝗦𝗦𝗘𝗦𝗦𝗜𝗩𝗘2 Depois da despedida de Louis, S/n se afundou em álcool, remédios e até mesmo drogas, pra tentar esquecer o adeus. Após uma overdose ela decide que deveria lidar com aquilo de forma diferente. Depois de estar bem resolvida, segr...