16- Don't Talk Shit

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sn.

— Reservaram o restaurante? — Perguntei enquanto pegava a minha bolsa em cima do sofá.

— Sim, senhorita. — Jack disse.

— Então vamos. — Falei. — Eles se levantaram e caminharam em completo silêncio até a porta. Foram todos pro elevador e eu fiquei fechando a porta. Ja estava indo quando ouvi meu celular tocando dentro do apartamento e lembrei que tinha deixado ele la dentro. — Merda. — Abri a porta de novo.

— O elevador vai fechar, sua louca. — Finn disse.

— Vão descendo. Encontro vocês lá em baixo. Preciso do meu telefone. — Falei e entrei novamente no apartamento. Fiquei procurando meu celular pelo toque e o encontrei no meio das almofadas do sofá. — Alô.

— Bom dia, S/n. Eu queria conversar sobre a Blair. — Eu ja sabia que era o diretor porque seu contato estava salvo. Não era a primeira vez que ele ligava, portanto, não era a primeira vez que Blair se metia em encrencas. Suspirei passando a mão pelos meus cabelos, imaginando o que a mini Partridge havia aprontado dessa vez.

— Ah, sim. Pode falar.

— Então, s/n. Não é a primeira vez que a Blair se mete em brigas na escola, você já deve estar farta de saber.

— É, eu sei.

— Então, hoje ela agrediu a mesma aluna da última vez.

— Ela me provocou! — Ouvi a Blair gritando no fundo.

— Controle-se, Blair. — Ele a repreendeu. — Enfim, senhorita. Hoje a Blair foi um pouco mais a fundo com ela. Derrubou a colega no chão e disparou uma série de socos em seu rosto. Nossa outra aluna foi parar na enfermaria...

— Desculpa atrapalhar, diretor. Mas o que a sua querida outra aluna fez com a minha filha ao ponto da Blair querer bater nela?

— Não chegamos a conversar sobre ainda, mas...

— Então porque o senhor está me ligando? — Perguntei. Eu já estava um pouco indignada, e também imóvel a uns 3 minutos desde a hora que vi Louis parado na porta. O filho da puta ficou é óbvio. O diretor ficou em silêncio por um tempo.

— O quê? — Ele perguntou meio apavorado com o tom que eu falei na última frase.

— Olha, eu eduquei muito bem a minha filha e tenho certeza que ela só aprendeu a se defender quando fosse ameaçada. Eu não quero que ligue mais pra mim quando não souber da história completa. E peço por favor que ligue pra mãe da outra menina, se não o negócio vai ficar feio pro seu lado, senhor diretor.

— An...certo... — Ele estava meio confuso e ainda apavorado.

— Agradecida, diretor. Ah, e pode liberar a Blair da escola por hoje. Eu sei como é exaustivo ter uma putinha chata infernizando a vida de uma garotinha que só esta vivendo o seu dia, na escola. Avisa a Blair que ela pode fazer o que quiser pela tarde e que depois a mamãe liga pra ela.

— Mas...sn...

— Tenha um bom dia diretor. — Desliguei o telefone e voltei a olhar para Louis que ainda estava parado na porta.

— Era sobre a Blair? — Ele perguntou.

— Não ouviu eu falar o nome dela um milhão de vezes? Sobre quem mais seria?

— Não precisa ser arrogante o tempo todo. — Ele se desescorou da porta e deu alguns passos.

— Quem falando.

— Olha, sn. Eu só quero resolver as coisas. — Ele se aproximou mais, me fazendo recuar. — Vamos trabalhar juntos essa semana, não é legal estarmos brigados.

— Não fode, Louis. — Revirei os olhos. — Os meninos estão esperando.

— Falei que eles podiam ir indo. Depois nos mandam a localização. — Ele se aproximou muito, fazendo eu ficar presa entre seu corpo e o balcão atrás de mim.

— O que você está fazendo?

— Tentando pedir desculpas. É só o que eu quero, s/a. — Ele sussurrou em meu ouvido. Depois deu um beijo leve em meu pescoço. Senti todo o meu corpo arrepiar. Seu efeito sobre mim ainda era instantâneo. Então ele depositou outro beijo em meu pescoço. Fechei meus olhos enquanto sentia o seu perfume que ainda era o mesmo que sempre foi, e o cheiro me trazia muitas lembranças. — Eu amo... — Então eu caí na real quando percebi o que ele ia dizer. Não ele não me ama. Quem ama não vai embora. Me afastei o suficiente para pegar impulso com a minha mão e bater o suficiente em seu rosto para fazê-lo virar para o outro lado. Podia jurar que o tabefe tinha ecoado pelo apartamento, por conta do silêncio que ficou depois.

— Não fala merda, Partridge. — Empurrei seu corpo, peguei as minhas coisas novamente e sai do apartamento. Ele não tinha muito o que fazer, só me seguiu e entrou no elevador em completo silêncio junto comigo. Ele não falou um "a" até chegarmos lá em baixo, mas eu percebi que ele evitava olhar pra mim e que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu não sei se deveria sentir pena, mas eu sei que não senti. Quando chegamos só entramos em nossos carros e seguimos para o restaurante. Enquanto eu dirigia, não conseguia segurar as lágrimas que insistiam em encharcar meus olhos. — PORRA DO CARALHO! — Dei um tapa no volante e deixei as lágrimas escorrerem. Eu amava ele ainda. Minha alma ainda pertencia a Louis Partridge.

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quero dedicar esse capítulo especialmente a gatinha que me motiva a escrever com os videos que ela faz no tiktok sobre essa fic!!
não sei o nome dela aqui, mas la o user é fuk1ngbitch. te amo vidoca, esse é pra você 😘

vai ter mais hoje.

o que vocês acham sobre a s/n e o louis? acham que ela deveria perdoar facinho?

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora