narradora.
No dia seguinte s/n encheu a cara. No próximo dia fez um estoque de remédios, no próximo bebeu e usou drogas de novo e no próximo ingeriu os remédios. Não poderemos considerar s/n fútil por fraquejar uma única vez.
S/n não pensava só em Louis, ela lembrava de todo o percurso que passou só pra ficar do lado dele. Lembrava dos momentos bons e também ruins, de tudo que suportou estando com ele, e tudo que sofreu estando longe. Por isso estava acabada agora.Jogada no sofá, virando uma garrafa de vodka, s/n nem se lembrava que havia tomado remédios e que a mistura do álcool com eles não fazia bem.
Algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto, nem sabia mais o porquê, já que estava de certa forma anestesiada.
Para tirá-la daquela situação, a campainha tocou, de novo, e de novo.
S/n não ouviu, por estar em outro mundo. Era como se estivesse em um coma e alguém tentasse a acordar. O barulho da campainha era... distante.Depois de Millie tocar a campainha pela vigésima vez e chamar pelo nome da amiga, s/n ouviu. Um zunido percorreu sua cabeça, fazendo com que ela apertasse seus olhos e gemesse de dor. Quando passou, s/n se levantou para atender a porta. Mas não parecia que estava indo até a porta. A cada passo ela se sentia mais distante, talvez estivesse indo para outro dimensão, como o mundo dos mortos.
S/n ouviu a campainha parar de tocar, mesmo com Millie insistindo em apertar o botão. O som se distanciou e tudo começou a girar. E então ela caiu.
Blair que estava no seu quarto, depois de ver que a campainha não iria parar de tocar, desceu para o segundo andar. Ela caminhava olhando o celular, enquanto sua mãe convulsionava no chão.
S/n espumou pela boca, se estremeceu e... parou. Não restava mais nada.
— Mãe, a campainha ta tocando a um tempão. — Blair guardou o celular no bolso e desceu as escadas. Simplesmente travou no penúltimo degrau. — Mãe? — Sua voz saiu trêmula. Então ela correu até s/n, a pegou nos braços, limpou sua boca e chorou. — Mãe! Caramba. — Ela alisava o rosto de s/n. — Acorda! Por favor. — Blair abraçou a mãe. — Por favor mãe. Eu to aqui. Você não está sozinha. — E ela chorou mais. Chorou por tudo o que ela havia segurado em tanto tempo. Nunca soube como ajudar em uma situação dessas. — Ta tudo bem mãe. Não é culpa sua. Fica comigo. A gente vai sair dessa juntas. Por favor... — Ela soluçava.
— BLAIR! ABRA ESSA PORTA! — Millie gritou após esmurrar a porta e ouvir o choro de Blair. A garota soltou sua mãe e correu para abrir a porta. — O que aconteceu? — Millie questionou olhando apavorada para Blair que, apenas apontou para a mãe que estava no chão. Millie correu até s/n e Blair pegou o celular para ligar para os meninos.
Quando Noah, Jack e Finn receberam a informação, agiram rapidamente. Noah pegou o carro para levar s/n para o hospital, Jack o acompanhou e Finn ordenou que limpassem a casa da s/n, já que provavelmente encontrariam drogas no organismo da garota... E sua casa em um estado deplorável.
E Millie foi buscar Théo na escola.Assim que Noah, Jack, Blair e S/n chegaram no hospital, imediatamente a puseram em uma maca e levaram para uma sala separada. Deixaram o resto do pessoal na sala de espera.
Horas se passaram. Théo, Millie e Finn agora também estavam no hospital.
Mais horas se passaram. Blair estava deitada no ombro de Noah e Théo dormia deitado no banco com a cabeça no colo de Millie.— Eu vou fazer uma ligação. — Jack disse quebrando o silêncio. Ninguém disse nada, e ele apenas saiu. Algum tempo depois o médico veio fazendo todo mundo, exceto Millie, se levantar.
— São os familiares da s/n, certo? — O doutor questionou.
— Em partes...— Noah disse.
— Ela vai ficar bem. Teve uma overdose. Encontrarmos drogas e álcool no intestino dela. Fizemos uma lavagem estomacal e vamos deixá-la em repouso. Ela ainda não acordou e esta fraca, então vamos esperar um pouco mais para as visitas. — Ele disse olhando o desapontamento no rosto de todos. — Mas ela vai ficar bem.
Todos resmungaram tristes por não poder vê-la, mas ficaram aliviados por perderem parte da preocupação.
S/n estava instável. Entubada, mas ficaria bem. Estava dormindo na maca. Seu rosto estava pálido e ela estava sem consciência nenhuma. A dor havia sumido, era isso o que ela buscava.
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peço calma aos preocupadados. a sn não vai ser uma viciada. não prejudicialmente 😁😁😁😁😁
eu chorei escrevendo a parte da blair e da sn.
e eu quero MUITO focar mais na relação delas, pq acho que faltou muito isso nas outras temp.beijinhos e preparem os corações💋❤️
— Emy.
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𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p
Fanfic𝗣𝗢𝗦𝗦𝗘𝗦𝗦𝗜𝗩𝗘2 Depois da despedida de Louis, S/n se afundou em álcool, remédios e até mesmo drogas, pra tentar esquecer o adeus. Após uma overdose ela decide que deveria lidar com aquilo de forma diferente. Depois de estar bem resolvida, segr...