25- Não me deixe...

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narradora.

Assim que chegaram no hospital, Louis desceu o mais rápido que pode do carro com S/n em seus braços. Adentrou as portas do hospital gritando por ajuda, fazendo com que várias enfermeiras corressem para ajudar. Puseram S/n em uma maca e a levaram as pressas para a sala de cirurgia.

Louis implorou para que o deixassem entrar, mas como a situação da S/n não era das mais agradáveis, os médicos ordenaram que ele ficasse na sala de espera.

— Se deixarem ela morrer eu mato vocês. — Disse Louis em meio as lágrimas que escorriam dos seus olhos. Tal estupidez foi o que saiu da boca dele, mas o que ele realmente queria dizer saiu logo em seguida. — Eu não posso perder ela!

O médico assentiu com a cabeça e assim a sala foi fechada, deixando Louis para fora. Noah e Jack foram consolar Louis, na busca de acalma-lo, mas seu coração estava tão aflito, nem nos últimos meses de tortura ele esteve assim...

[...]

Todos aguardavam ansiosos na sala de espera, sem nem imaginarem o que estava acontecendo na sala de cirurgia. Horas e horas se passaram e ninguém sequer tirou o pé daquela sala, nem mesmo Théo que era o mais pequeno ali. E depois de 7 horas esperando, finalmente o médico veio.

— Boa noite. — Ele disse em um tom baixo chamando atenção de todos na sala. — Vocês são os familiares da S/n, não são? — Todos concordaram. — Diagnosticamos ela como caso grave. Ela ficou cinco horas na sala de cirurgia. Teve alguns órgãos perfurados, mas nenhum que fosse vital. Ela ficou na sala de recuperação por duas horas e acabou de acordar.

Então todos murmuraram agradecendo e se aliviando a respeito do assunto.

— Ela é uma garota muito forte. Foi a recuperação mais rápida que já vimos. — A enfermeira chegou ao lado. Era uma garota bonita, talvez Louis fosse perceber isso em algum outro momento da vida, mas nessa hora ele apenas prestou atenção no que ela falou e tudo o que ele queria era ver s/n.

— Podemos ver a mamãe? — Théo questionou.

— Podem, ela também pediu pra ver vocês. — O médico falou. — Mas evitem dar a elas emoções muito fortes ou estressa-la.

Eles concordaram e foram levados até o quarto onde s/n estava descansando. Todos se comoveram ao ver ela naquele estado. Estava pálida, com olheiras vermelhas e vários arranhões pelo rosto. Mas Louis foi o único que lacrimejou. Seus olhos encheram de água e ele se aproximou rapidamente de sua cama.

— Oi gente. — S/n disse fraco.

— Você não cansa de quase matar a gente do coração, não? — Millie perguntou.

— Acho que podemos fazer uma vaquinha e contratar uma babá pra você. — Finn disse fazendo s/n soltar uma risada bem baixinha.

— Que engraçadinho você é. — Ela disse.

— Eu concordo com, Finn. Você vai deixar a gente louco. — Noah resmungou.

— Nem me fala. — Blair disse e correu para abraçar a mãe. S/n deu um gemido por conta da dor e Blair diminuiu um pouco da força do abraço.

— Também quero abraçar mamãe. — Théo disse levantando os bracinhos. Louis levantou ele na altura da cama e o pequeno se sentou na beiradinha, abraçando sua mãe.

Os amigos de s/n ficaram junto com ela por uma hora e pouco. Muita regalia do doutor. Mas na hora que s/n achou que todos já haviam ido embora, Louis entrou na sala novamente.

— O horário de visita não tinha acabado? — S/n questionou se sentando melhor na cama.

— Nenhum médico não pode ser subornando por uns bons dólares. — Louis disse fechando a porta e se aproximando.

— Conseguiu subornar as enfermeiras gostosas também?

— Nenhuma me interessa.

— É mesm...

— S/n eu preciso te contar uma coisa... — Ele roncou a garganta. — Uma coisa muito séria.

— Engravidou alguém? — S/n disse sarcástica.

— Não. Eu vou te contar o que aconteceu nesses dois anos. E é muito pior que engravidar alguma vadia qualquer.

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WE ARE BACK, BITCHES!!!

👀

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora