09 - Powder Baroness

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s/n.
Levei Théo e Blair para casa. Cada um tomou seu banho, inclusive eu e depois nós jantamos. Começou a escurecer e eu fui colocar as crianças para dormir. Subi para o quarto de Blair e ela estava deitada quase dormindo já.

— Boa noite bebê. — Me aproximei dela e beixei sua testa. — Tenha uma boa noite de sono.

— Boa noite mãe. Você também.

— Eu te amo. — A cobri melhor e me distanciei dela.

— Eu também te amo. — Ela disse. Eu desliguei a luz deixando apenas a luz do abajur iluminando o quarto e fechei a porta. Então fui para o quarto de Théo que era perto. Ele estava lendo um livro de dinossauros.

— Não é hora de dormir já? — Questionei.

— Desculpa mamãe. Eu estava terminando esse capítulo porque é muito emocionante.

— Sério? Me conta.

— Os dinossauros estavam brigando e o o T-Rex estava quase comendo o dinossauro bonzinho.

— O dinossauro bonzinho é o principal da história? — Questionei. Ele acentiu. — Então ele não vai morrer. — Falei e ri. Théo suspirou aliviado. — Agora é hora de dormir mocinho. — Ele colocou o livro em cima da mesinha e ligou o abajur. Cobri ele deixando apenas seus braços de fora porquê ele odiava cobri-los. — Boa noite bebê. — Beijei seu rostinho e ele sorriu.

— Boa noite mamãe. Eu te amo.

— Eu também te amo querido. — Sorri. Então voltei para a porta e desliguei a luz.

— Mamãe...

— Sim.

— Quando o papai vai voltar? — Ele perguntou me fazendo travar no meio do caminho. Minha estômago embrulhou só de ouvir.

— Logo, meu bem. — Falei simpática e fechei a porta. — Nem que seja pro funeral. — Dessa vez falei para mim mesma. Desci para o primeiro andar e peguei meu telefone. Depois subi de novo, mas para o meu quarto que era para o lado contrário do quarto de Théo e Blair. Disquei o número da babá que contratava as vezes para cuidar das crianças, enquanto eu procurava uma roupa.

— Alô. S/n? Em que posso ajudar?

— Skai. Me diga que está no seu horário de trabalho.

— Por você sim. — Ela riu.

— Por isso eu te amo. — Falei. — Preciso de uma hora do seu tempo. No máximo.

— Tudo bem. Chego aí em dez minutos.

Eu desliguei o telefone e fui vestir a roupa que tinha achado. Coloquei uma calça jeans rasgada, um tenis e uma jaqueta de couro preta por cima, ja que fazia frio. Esperei alguns minutos seguintes até Skai chegar, então a campainha tocou.

— Ta tudo bem? — Skai perguntou.

— Tudo sim. Entra. — Assim ela fez. — Eu não vou demorar. As crianças estão dormindo. Pode ficar a vontade. Se quiser comer, assistir tv... A casa é sua.

— Obrigada, s/n.

— Eu que agradeço. Quando eu voltar, te explico. — Falei e fechei a porta. Fui para a garagem pegar a Ranger Rover e meti o pé dali. Dirigi até o hospital e quando cheguei estacionei o carro. Depois entrei.
Eram umas onze da noite e o hospital não estava movimentado. Passava uma pessoa ou outra as vezes.

— Boa noite em que posso ajudar? — A recepcionista perguntou.

— Oi. Eu sou a S/n...S/n Partridge. — Suspirei. — Estive internada aqui recentemente. Eu quero saber se uma pessoa em específico não esteve aqui.

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora