sn.
Era estranho, mas eu amava aquilo. Carros lindíssimos que provavelmente custavam o preço da minha casa em Londres, pessoas rindo e se divertindo, as crianças brincando enquanto seus pais se preparavam para correr, a emoção de ouvir o barulho dos carros. Aquilo era do caralho. Mas agora era melhor, porquê eu iria participar.
— Você está pronta? — Millie perguntou arrumando meus cabelos.
— Já nasci pronta, baby. — Brinquei.
— Maluca, vê se toma cuidado.
Umas cinco duplas já haviam corrido. Agora disputava a última antes de mim e Louis. Sim, eu correria com Louis Partridge. Nem ligo se não ganhar, mas pelo menos vou ter o gosto de desobedecer ele e ainda desafia-lo.
Louis e eu posicionamos nossos carros na linha de largada, para esperarmos prontos quando os outros cruzassem a linha de chegada.
— E hoje, temos a honra de duas ilustres presenças... — Um dos Canadians que estava narrando o racha para os que ficavam, enquanto o drone que seguia os carros e também sobrevoava o local onde estávamos passava tudo para o telão branco que tinha ali. — Senhor e Senhora Partridge.
— Ah, me poupe desse inferno. — Fechei os olhos e escorei a cabeça para trás encostando no banco do carro.
— Não é tão ruim carregar o meu sobrenome. — Louis disse sorrindo no carro ao lado.
— Não é ruim, é péssimo. É um inferno. — Olhei para ele séria.
— Você quer apostar? — Ele perguntou ainda com um sorriso idiota nos lábios.
— Apostar o quê?
— Um beijo. — Disse na maior naturalidade.
— Vai se foder Louis.
— Se eu ganhar, você me da um beijo. Se você ganhar, eu paro de te incomodar. — Propôs e eu realmente pensei sobre.
— Quero que você pare de incomodar e quero sua Lamborghini. — Sorri.
— Se vamos aumentar as apostas, quero uma noite de sexo ao invés do beijo então. — Ele riu. Revirei os olhos. — Você ainda continua com essa mania filha da puta de revirar os olhos, né. Típico. — Desviou o olhar de mim e encarou a estrada. — Vamos, s/n. Aposta, ou você ta com medo de perder?
— Não, Partridge. Eu não tenho medo.
— Ótimo, então está apostado. Que vença o melhor. Boa sorte.
— Eu não preciso de sorte. — Murmurei. Nem reparei que a corrida dos outros já havia acabado. O narrador já estava nos preparando.
— Ligar motores! — O narrador da corrida disse enquanto uma garota com pouquíssima roupa veio para o meio dos dois carros com um lencinho na mão. — Preparar... — Olhei para Louis uma última vez e ele me jogou uma piscadela. Idiota. Não podia negar que ele ainda mexia comigo. — Testar motores... — O ronco dos carros soou alto. — E....vai! — A menina jogou o lenço e os nossos carros saíram a mil. Louis ficou para trás e eu saí muito na frente. Continuamos o caminho, ele até chegou mais perto mas não conseguiu me passar. E assim seguimos. Eu acelerava tudo o que podia, mas infelizmente Louis estava chegando mais perto, lentamente, mas estava chegando. Quando eu diminuía para fazer as curvas, ele se aproximava um pouquinho.
— Vai se foder, Louis! — Gritei como se ele fosse me ouvir. Dei uma olhada para trás e vi seu carro cada vez mais se aproximando. — Porra! — Mudei a marcha e tentei acelerar mais. Não tinha muito o que fazer, seu carro era mais forte que o meu e eu ainda ficava pra trás nas curvas. Em uma delas Louis conseguiu me passar. Eu fiquei na cola dele quando me passou, o que era ruim, porque mal enxergava a estrada, só me baseava nos movimentos dele.
Metade do caminho eu estava na frente. Mas foi só Louis realmente querer ultrapassar que ele conseguiu. Inferno.
Deus que me perdoe ter que transar com Louis na situação que estávamos. Mudei a marcha do carro mais uma vez e acelerei tudo o que pude, era agora ou nunca, estávamos quase acabando o percurso. E foi então que eu perdi o controle. Estava rapido demais, com movimentos meio as cegas apenas seguindo os passos do Partridge e tentando passa-lo, eu não percebi a curva, e tudo o que vi depois foi meu carro indo em direção ao paredão de pedras.
narradora.
E então todo mundo que estava assistindo a corrida se chocou. Estavam todos apavorados.
Louis quando percebeu o que tinha acontecido, parou o carro imediatamente e correu para o carro de s/n.
Os amigos de Louis e S/n pegaram seus carros e dirigiram o mais rápido que puderam até o local.Louis correu até o carro de S/n e tentou abrir a porta, mas estava difícil. Desesperado tentando procurar uma solução, ele agarrou seus cabelos e olhou em volta, mas não tinha nada que pudesse ser feito.
S/n estava desacordada dentro do carro, um tanto presa as ferragens do carro que havia acabado de ser destruído.
Em poucos minutos Finn, Noah, Jack e Millie haviam chegado. Estão todos começaram a tentar tirar s/n do carro.
Louis achou uma solução. Percebendo que a porta não iria abrir, ele quebrou o vidro da janela, se certificou que não restaria nenhum pedacinho que cortasse s/n quando ele a tirasse do carro, se inclinou pela janela para dentro do carro e tirou o cinto de s/n.
— Calma, meu amor. — Louis Partridge estava prestes a chorar. Talvez pelo desespero, talvez por tristeza, talvez pela angústia ou talvez por não aguentar mais tudo aquilo. Louis retirou o cinto de s/n e a puxou pela janela. A segurando no colo. — Jack, leva o carro. Eu vou com ela. — Louis disse enquanto carregava s/n para o carro dele. Jack correu para o banco do motorista do carro de Louis e esperou que Louis entrasse com s/n no banco de trás.
— Podem ir! — Millie disse ainda meio apavorada também. — Noah vai com as crianças e eu e Finn vamos logo atrás de vocês.
Então Jack deu partida no carro e dirigiu até o hospital sem dizer nenhuma palavra. E Louis apenas olhava o rosto de s/n que estava machucado e ensanguentado, pensando como ela havia ficado tão maluca a ponto de nem temer se se machucaria ou não de uns tempos para cá, mas ainda mais que isso, ele pensava no quanto ele a amava e em como ele se mataria caso ela morresse naquele momento por culpa dele.
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eai galerinha do mal
ai que delícia voltar a escrever 💪🏻
espero que gostem da dor e depressão, tem muito pela frente ainda
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𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p
Fanfiction𝗣𝗢𝗦𝗦𝗘𝗦𝗦𝗜𝗩𝗘2 Depois da despedida de Louis, S/n se afundou em álcool, remédios e até mesmo drogas, pra tentar esquecer o adeus. Após uma overdose ela decide que deveria lidar com aquilo de forma diferente. Depois de estar bem resolvida, segr...