21- The Canadian Legacy

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sn.

Meio que fui engatinhando até Louis, no meio dos tiros, não ligando pra nada. Eu só não podia perder ele de novo. Seu peito estava sangrando, um pouco abaixo do ombro. Ele estava deitado no chão, encarando o dedo e eu pude perceber que pequenas gotas de lágrimas escorriam de seus olhos lentamente. Seu lábio estava machucado, provavelmente da briga, seus cabelos grandes estavam bagunçados e ele respirava pesado.

— Reage, Partridge! — Dei tapinhas em seu rosto com uma mão enquanto apertava o ferimento do tiro com a outra.

— Eu to cansado, s/n. — Ele disse com a voz fraquejada. — To muito cansado.

— SE VOCÊ MORRER, EU VOU TE MATAR LOUIS PARTRIDGE! — Apertei suas bochechas com minha mão e virei seu rosto para mim e os olhos que encaravam o teto passaram a me encarar. — VOCÊ TA ENTENDENDO? — Perguntei. Ele engoliu seco.

— Eu amo você. — Ele sorriu. — Eu amo muito você.

— Cala a sua boca. — Lágrimas escaparam dos meus olhos. — Jack veio correndo para me ajudar. Olhei desesperada para os meninos que ainda trocavam tiros com dois caras que havia sobrado. Noah acertou um tiro na cabeça de um e suas balas acabaram. Ele deu uma recuada porque estava desarmado e foi o suficiente pro idiota do Finn perder a arma. Finn olhou para o nosso lado por um milésimo de segundos e o cara deu um chute em sua mão. Finn, deu um soco na cara dele que o fez dar uns três passos para trás para não cair, então Noah e ele foram para cima do cara com as mãos mesmo. Provavelmente Louis estaria no meio, se não tivesse sido baleado tão grave.

O mundo ainda era meio silencioso para mim e tudo parecia em câmera lenta. Desviei o olhar dos meninos brigando quando Jack me chacoalhou para tirar as mãos do ferimento do Louis porque ele ia colocar um pano pra estancar melhor. Tirei as mãos e o observei abrir a camisa de Louis e literalmente enfiar um pedaço de pano dentro do buraco de bala. Olhei para as minhas mãos e elas estavam encharcadas de sangue. Era muita informação. Tiros, sangue, o Louis desmaiando, o Jack desesperado.

Lembrei que os meninos estavam sem arma nenhuma então me inclinei para pegar a minha, ia jogar para eles, mas eles pareciam bem ocupados. Então me levantei e já engatilhando a arma e apontando para o homem, mas estava com muito medo de acertar nos meninos porque estavam brigando e mira mira não era das melhores. Eu simplesmente não conseguia arriscar atirar. Simplesmente continuei apontando a arma como se fosse fazer grande coisa, mas não consegui então senti Jack tocar em minhas costas.

— Leva o Louis daqui. — Ele mandou pegando a arma da minha mão. Olhei para Louis e ele já estava de pé, escorado no balcão. Com certeza Jack o levantou. Passei seu braço por cima do meu ombro e tentei caminhar com ele. Estava mais pesado do que o normal porque mal conseguia ficar em pé, mas eu não desisti e continuei carregando ele. Passamos pelos meninos que batiam insistentemente no cara e eu vi Jack se aproximar com a arma. — Acabou pra você. — Ele apontou a arma na cabeça do homem fazendo ele parar de se mover na hora mesmo. Finn deu mais dois socos seguidos em seu rosto.

— Puta que pariu. — Ele bufou. — Nunca mais faz eu usar minhas mãos atoa assim. Ele depositou mais um soco. O nariz do cara ja estava sangrando. — Ah, é você não vai. Porque vai morrer. — Ele bateu de novo.

— Já chega, Finn. — Noah disse.

Não ouvi mais da conversa porquê saí com Louis pra fora. Fomos diretamente para o meu carro. Abri a porta e ajudei Louis a entrar e corri para o lado do motorista. Liguei o carro e dirigi o mais rápido o possível pro hospital. Nunca dirigi tão rápido na vida. Louis já estava desmaiado no banco do carro. Quando cheguei no hospital, corri desesperadamente e pedi ajuda na recepção, logo os médicos vieram e tiraram Louis do carro.

— O que aconteceu? — Um deles pergunta.

— Estávamos em uma festa e houve uma troca de tiro, estávamos correndo junto com os outros pra fugir, mas ele foi baleado. Eu não sabia o que fazer. Só vim o mais rápido que pude. — Contei enquanto via eles colocarem Louis na maca e levá-lo. — Vocês precisam salvar ele. Eu pago o quanto for necessário. — Eu falava enquanto os seguia caminhando ao lado da maca.

— Vamos fazer o possível. Agora você precisa ficar aqui. Não pode entrar na sala de cirurgia. — Uma enfermeira disse antes de entrarem na sala.

— Salvem ele. — Pedi já sentindo meus olhos lacrimejarem. Mas que merda. Justo quando eu estava na minha melhor fase esse idiota resolve tomar um tiro no peito pra fazer eu me humilhar ficando preocupada com ele.

Fiquei horas na sala de espera. Os meninos chegaram depois e ficaram junto comigo esperando. Todos estávamos preocupados.

— O que fizeram? — Tomei coragem para perguntar. Eles pensaram um pouco tentando entender a respeito do que eu havia falado.

— Fizemos o que precisava ser feito. — Finn disse simples.

— E o Lorenzo? — Perguntei.

— A gente sequestrou ele. — Jack disse na maior animação. — Outros Canadians levaram ele. Depois a gente coloca os pontos nos i's. Tínhamos pouco tempo agora e não dava pra resolver corretamente. Depôs vemos o que Louis vai fazer com ele. — E quando Jack disse aquilo a minha ficha caiu.

Louis sempre seria o chefe, não importa o que acontecesse, não importa aonde ele fosse ou quantas vezes ele os abandonasse. Partridge era o nome que sustentava os The Canadians. Seria erro meu tentar me meter em um império que sinceramente não tinha nada haver comigo. E além do mais, era assustador fazer parte da gangue daquele jeito. No início tudo bem, mas ter que decidir o que acontece com a vida de alguém só porque a pessoa mentiu pra você? Não era pra mim.

Apenas Louis Partridge carregava o legado dos The Canadians nas veias.

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omg desespero

to escrevendo uma fanfic que, juro, é vinte mil vezes pior que possessive, que nojo, mas do meio pro fim fica menos ruim🤕

beijos da emeli, desculpa se tiver erros, nunca reviso😜

𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p Onde histórias criam vida. Descubra agora