ATENÇÃO!
ESTE É UM LIVRO DE IMAGINES COM NOSSO VILÃO FAVORITO!
Cada capítulo se passa em uma história diferente, sem continuações.
As histórias são de minha autoria e não permito plágio, se quiser se inspirar e escrever algo com relação a minha hi...
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- Está atrasada !- a voz rouca e zangada me repreende quando chego ao local de encontro.
Meus olhos avaliam o local antes de me aproximar, a única iluminação nesse monte vem da lua e isso me dá calafrios, na borda observando a Dobra e o acampamento abaixo está ele, o General Negro, esperando no escuro por mim para me passar meus próximos planos e me repreender pelo meu atraso.
A alguns anos eu descobri minha pequena ciência sozinha, era para minha embarcação cruzar a dobra e buscar recursos do outro lado, fomos atacados, tentei me esconder e me defender mas algo despertou em mim, minhas mãos começaram a formigar e inconscientemente invoquei sombras o suficiente para me camuflar até conseguir fugir de lá, eu fui a única que escapou. É claro que não contei a ninguém sobre o que eu fiz, treinei em silêncio durante um tempo, até que uma noite eu vim até esse mesmo lugar, estava frustada por causa de um coração partido e minhas emoções tomaram conta das sombras, Kirigan as sentiu e me rastreou.
Não sabemos o motivo de eu conseguir conjurar sombras sem ter qualquer ligação sanguínea com ele, ou com sua família. Mas de qualquer forma me tornei útil, uma espiã no primeiro exército com capacidade de se camuflar nas sombras foi o começo de nossa parceria, depois minhas habilidades como espiã foram sendo cada vez mais exploradas, uma viagem perseguindo embaixadores, depois uma perseguição de supostos espiões inimigos, e consequentemente o assassinato de futuras dores de cabeça para o seus planos. Tudo isso sendo eu mesma, Sn Levist, e nada mais. Durante esses anos muitos dos meus companheiros do primeiro exército me questionam o motivo do General do segundo exército solicitar tanto meus serviços, e eu sempre dou a mesma resposta " Faço meu trabalho direito"
- Tive que me certificar de que ninguém estranharia eu sair no meio do jantar. - digo um pouco ofegante, a subida até aqui é ingrime e difícil durante a noite, e pior ainda nesse começo de outono- Pensei que só nos veríamos amanhã.
Nossos dias de encontros sempre são as sextas depois do jantar, minha surpresa hoje foi ver o sangrador de confiança do General me passar um recado atrás de uma das torres de vigia, a carranca dele me dizia que ele odiava ser o garoto de recados.
- Meus planos vão ser adiantados, a conjuradora do Sol precisa de mim por enquanto, e eu preciso das informações. - Seus olhos me procuram atrás dele, quando me encontram parecem duas estacas de gelo.
A garota mal foi descoberta e já tem pinturas dela por toda a Ravka, mas também deram lugares aos fanáticos idiotas, a perseguem como animais. A pobre garota está no pequeno palácio a um mês e parece que mal consegue conjurar sem a ajuda do General, mas não a julgo, eu também era assim no início, a diferença é que ela tem todos do pequeno palácio, já eu não tive e acho que nunca vou ter. Tomando um pouco mais de fôlego e tentando esconder minhas mãos avermelhadas pelo frio atrás do corpo, eu me obrigo a parecer firme.
- Havia rumores de que Drusklles estavam vindo para Os Alta, um grupo pequeno, quatro no máximo. Queriam invadir o pequeno palácio e matar a conjuradora. - meus olhos se desviam de seu rosto por um momento, se eu continuasse a encara-lo com certeza não conseguiria terminar - Como sei que o Senhor não gosta de apenas rumores, eu fui atrás dos supostos assassinos. Eram apenas três e estavam a alguns quilômetros daqui, parece que queriam se infiltrar no exército e partir para Os Alta como soldados.
