ATENÇÃO!
ESTE É UM LIVRO DE IMAGINES COM NOSSO VILÃO FAVORITO!
Cada capítulo se passa em uma história diferente, sem continuações.
As histórias são de minha autoria e não permito plágio, se quiser se inspirar e escrever algo com relação a minha hi...
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—O que você fez ?— a pergunta me desperta da névoa de raiva.
Meus olhos procuram a dona da voz e dou de cara com Zoya, ela olha com os olhos arregalados para mim e para o soldado que eu acabei de espancar até quebrar o braço, o homem se contorce no chão me olhando assustado. Passo o olhar para todos a minha volta, primeiro e segundo exército se misturam em uma multidão a minha volta com olhares chocados.
Ótimo. Mais uma das minhas demonstrações de ódio contra os humanos. Não que eu ligue muito.
Arrumo minha postura com um empinar de nariz aceitando minhas ações, as mãos passam pelo Kefta o ajeitando com graça como se isso não fosse nada demais, e realmente não é.
— Nova regra. Ofendeu um Grisha, Leva porrada !— digo alto olhando para todos em volta, os olhares chocados começam a se desviar. Olho para o soldado que eu arrebentei na porrada por ter me chamado de vadia, o olhar medroso me encontra e eu sorrio. — Como se sente tendo apanhado de uma vadia?
Ele não responde, mas o rosto se contorce em uma careta de raiva e desgosto, a mão boa agarra a lama a sua volta com raiva e eu reviro os olhos. Me viro para todos uma última vez completamente séria, tomando o caminho entre a multidão que se abre a dois passos de distância, sendo acompanhada por Zoya ao meu encalço disparando palavras que não faço questão de ouvir, minha única preocupação é continuar com o olhar intimidante enquanto caminho pelas pessoas nesse acampamento.
— Vou contar ao General !— ouço as palavras que me fazem parar a alguns passos de distância.
Meu rosto se virando por cima do ombro para encarar seu rosto coberto de raiva, ela nunca gostou muito da idéia de me deixar sem supervisão. Ela tem um comportamento agressivo demais para uma aero. As palavras de Zoya no dia que recebi minha permissão para viajar com ela retornam a minha mente, o olhar que eu lanço em sua direção faz seu corpo tensionar.
— Eu não ligo. — murmuro sem interesse, voltando ao meu caminho sem preocupação alguma com o olhar afiado a quem me olhasse.
Desde que cheguei ao Pequeno Palácio eu soube que poderia ser mais, poderia fazer qualquer coisa que eu quisesse. Tendo esse pensamento em mente eu treinava dia e noite sem descanso, dando orgulho aos meus treinadores e todos, saindo na frente de minha turma e tendo um desempenho exemplar. Descobrir as limitações de um Aero é como receber uma pedrada na cabeça, então me recusei a deixar a sensação da dor me vencer, passei a pesquisar tanto sobre amplificadores que cheguei ao um nível doentio, mas eu sabia que amplificadores não iam trazer o resultado que eu desejava.
