𝙲𝙰𝙿𝙸́𝚃𝚄𝙻𝙾 𝟸𝟻:

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O mundo parecia desaparecer, tudo ao redor girava, o seu estômago dava um nó, céus, queria vomitar, isso sim.

Mas então, o que pareceu durar uma eternidade, de repente, cessou, o mundo começou a ficar claro outra vez e então sentiu seu rosto acariciar a grama verde abaixo de si. Ainda de olhos cerrados, respirou fundo e girou seu corpo para cima, mal notando a careta de dor estampada em sua face.

Mas que porra estava acontecendo.

Lentamente, tentou abrir seus olhos, céus, a claridade os irritava, mas ele precisava compreender onde estava.

E foi quando sentiu um corpo aterrissar sobre o seu. O fazendo gemer de dor pelo impacto, mais uma vez.

– Porra Potter! - ele resmungou - Sai de cima de mim cacete! - ele gritou outra vez, empurrando o garoto com brutalidade para o lado.

Já Harry não se importou, na verdade, estava aturdido demais para se importar.

Sua cabeça martelava, flashes e flashes da última noite eram disparados em sua mente, Hermione, o diário, Dumbledore, a Horcrux, os comensais, tudo era uma verdadeira bola de neve em sua mente, nada, naquele momento, parecia fazer sentido. E desta forma ele esfregou as mãos em sua face, como forma de tomar o controle de seus pensamentos, outra vez.

Assim que seu mundo parou de girar, Potter conseguiu definir brevemente onde estava, pelo menos que estava em um ambiente aberto, afinal, mesmo com algumas árvores tapando a sua visão, podia enxergar o céu nublado sobre elas.

E quando se deu conta disso, ergueu-se em um salto, tateando seus óculos, agora quebrados, pelo chão.

– Puta que pariu - ele resmungou, assim que o colocou sobre os olhos, observando ao redor.

Harry estava apavorado, isso era perceptível até mesmo em seu semblante, a minutos se encontrava na sala precisa brigando com Malfoy sobre a porra daquele diário, e então, no instante seguinte, caiu do céu, no meio do que se assemelhava de uma pequena floresta.

Mas aquela não era a floresta proibida, era aberta demais para ser.

E então, apalpou suas vestes, no intuito de procurar sua varinha e o diário de Malfoy.

Para sua sorte, a varinha continuava consigo, ao contrário do diário.

– Porra! - Harry esbravejou, ao notar que aquele livro não estava mais consigo

Draco, então, finalmente se colocou sentado sobre a grama, massageando a sua nuca, que estava dolorida devido ao impacto.

— Quer calar a boca ao menos uma vez Potter? - o loiro resmungou com desgosto.

Mas Harry encarou o rapaz com raiva, e não demorou nem meio segundo para correr em direção a Draco e o erguer do chão pelo colarinho da camisa, com brutalidade.

— O que você fez porra?! - Harry gritou enquanto o chacoalhava - Onde você me trouxe Malfoy?! Que joguinho estúpido do seu Lorde é esse?!

Malfoy encarou o rapaz em sua frente surpreso, ainda tentava raciocinar, unir as peças do que havia ocorrido.

Aparentemente o livro era uma chave de portal, mas céus, para onde os teria arremessado?

— Está louco seu filho da puta?! - Draco retalhou, agora, também segurando Harry pelo colarinho de sua camisa - Foi você que nos trouxe para cá imbecil! Eu avisei para não tocar naquela merda de livro!

— Ah então cade a porra desse livro pra gente voltar Malfoy?! Ein?! - Harry ralhou mais uma vez.

— Ora! - exclamou Malfoy, como se fosse óbvio - Ele está com você seu idiota de merda!

Fine Line - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora