– Certo...? - resmungou Potter, ainda tentando se localizar.Bryanna bufou.
– Bryanna Dumbledore - começou ela apontando pra si mesma - Bryan Dumbledore, Alyn Lestrange, Matthew Black, Sarah Weasley, Harry e Draco Potter-Malfoy faziamos parte em um grupo de resistência contra a supremacia de Grindelwald...
– Espera aí, Potter-Malfoy? - cuspiu Draco, ainda tentando compreender aquela novela.
– Sim, vocês são irmãos. - comentou Bryanna - Quero dizer, pelo menos os nossos Harry e Draco eram...
– O QUE!? - exclamaram os garotos em uníssono.
De fato, haviam acabado de chegar em Hogsmeade.
Pelo menos do que sobrou de Hogsmeade.
Bryanna contou aos garotos que depois da última batalha, os acólitos (seguidores de Grindelwald) destruíram Hogwarts como símbolo de sua resistência e isso acabou envolvendo o vilarejo também.
E de fato, terem realizado tudo isso, para muitos bruxos, fora um símbolo da fraqueza de Dumbledore, perante ao poder de Grindelwald e toda a sua comunidade possuíam.
Isso, por si só, acabou atraindo muitos outros bruxos para a sua causa. Muitos, não pelo fato de acreditarem nas suas palavras e apoiarem seus atos, mas por medo de ficarem contra e terem que lidar com as consequências.
Isso enfraqueceu completamente o poder que Dumbledore carregava em mãos.
– Espera aí... - se intrometeu Bryan, enquanto se aproximavam do Cabeça de Javali com capuzes cobrindo suas cabeças - Vocês não são irmãos de... sei lá onde vieram?
– NÃO! - responderam ambos de prontidão - Santo Merlin, não nos diga que o meu pai e o pai de Draco... - acrescentou Harry, com um semblante apavorado.
Matthew, que vinha com Sarah logo atrás do trio, não conseguiu conter a risada com o comentário.
– Porra qual o problema para estar rindo agora? - resmungou Malfoy, incomodado com a conversa.
Mas nem por isso, o rapaz se abalou.
– A cale a porra dessa boca oxigenado. Vou te apelidar de rabugento, sabia? Francamente - brincou Black, enquanto revirava os olhos.
– E se quer mesmo saber - acrescentou Bryanna, assim que entraram todos no estabelecimento - A sua mãe era a trouxa mais bonita que já vi.
O comentário de Bryanna não só chocou a Harry, que buscou o olhar de Draco no mesmo instante, mas aquilo havia feito até mesmo o rapaz se engasgar com sua própria saliva, atraindo todos os olhares para si
– Minha mãe era o que? - resmungou o loiro, assim que se recuperou levianamente, apoiando sua mão na bancada de bar em sua frente.
– A mãe de vocês era trouxa, ora, não sei se de onde vieram é diferente, mas aqui o sobrenome Malfoy não passa de um sobrenome trouxa. - completou a loira, dando de ombros.
Draco estava em choque, era mais do que possível notar isso em seu semblante.
Para aqueles bruxos ao seu redor, sua reação fora incomum e estranha, mas Potter sabia, sabia do porque Malfoy ter reagido dessa forma.
Por um lado quis dizer bem feito, quis dizer que ele precisava ouvir isso para, quem sabe, se dar conta de todas as merdas que fez e falou para Granger por, simplesmente, ela não ter o sangue puro.
Mas no fundo se calou e desejou tudo aquilo para Draco em silêncio, abrir a boca só acarretaria mais problemas.
– O gato mordeu sua língua, oxigenado? - brincou Bryan, ao notar o repentino silêncio de Malfoy.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Fine Line - Dramione
FanfictionE se ele se tornasse a escória da sociedade e ela a referência para o mundo bruxo, tudo seria diferente? Um livro. Uma noite. Um sobrenome. Ele a odiava e vociferava isso ao vento, mas esquecia-se que ódio nunca foi o oposto de amor. Ele era ambição...