capítulo 18

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Eda estava certa, eu sou um idiota.

Eda Yildiz

Serkan não disse uma palavra para ela, até que ele parou em frente a editora e ela se atrapalhou com a fivela para se lançar para fora do carro.

- Fique sentada, princesa. - Cada palavra era uma bala destinada diretamente para ela.

- Você vai abrir a maldita porta para mim toda vez agora? - Ela queria insistir em manter o confrontando, mas algo dentro dizia para não o fazer no momento. Ela se encolheu lembrou que o chamou de idiota. Era uma palavra que nunca tinha dito a ninguém, nem mesmo em seus momentos mais virulentas. Ele tinha que saber que ela não quis dizer isso dele, que ela o tinha dito no calor do momento, não foi?

Alguns segundos depois, ele abriu a porta do passageiro e se inclinou para desatar o cinto de segurança. Tomou cada gama de auto-controle que ela tinha para manter-se rígida quando seus músculos roçavam sem sua pele, como o cheiro dele encheu os seus sentidos. Ele estendeu a mão para ajudá-la a sair do carro e ela não tinha escolha a não ser pegá-la.

- Serkan - ela disse baixinho - Eu sinto muito pelo que eu chamei você mais cedo. Eu estava com raiva. Eu não queria dizer isso. - Ele não reconheceu meu pedido de desculpas.

- Esta noite as oito. Estarei esperando você com as suas malas. - Antes que ela pudesse lhe dizer onde enfiar suas ordens, ele a puxou para um beijo, tão difícil, mas com delicadeza tal que, mesmo ela tentando lutar contra ele, seu corpo dizia apenas para dar logo.

Era o que ela sempre quis depois de tudo.

Serkan.

Mas isso não seria o suficiente, apenas atender as necessidades do seu corpo. Não se seu coração estava sendo deixado lá fora no frio. Ele soltou-a e estava de volta ao seu carro e acelerando para longe da editora antes que ela pudesse começar a processas as etapas.

- Quem era? - Eda tinha as mãos sobre a boca, que estava formigando e quente do ataque furioso de Serkan, quando se virou para sua colega de trabalho com surpresa. Ela tinha esquecido que tinha ficado com Serkan em público. Ele sempre a fazia esquecer de tudo, mas ele.

Piril não esperou ela responder coisa alguma e começou:

- Eu não acho que havia qualquer homem lá fora, mais bonito do que seu irmão. - Ela balançou a cabeça em descrença.

- É seu namorado?- Não, Eda pensou com uma ponta de histeria em silêncio, ele é apenas o pai do meu bebê que eu vou ter em breve. Oh meu Deus. Bebê não. Bebês.

Cavando fundo, Eda fingiu um sorriso para não virar motivo de fofoca em toda cidade. Respondeu apenas:

- Conheço-o desde sempre. Amigo da família. - Piril olhou para ela como se fosse louca.

- ''Amigos? Isso é tudo o que você é? - Ela franziu a testa. - Nenhum dos meus amigos já me beijou desse jeito.

Eda deu de ombros, como se um beijo como que de um amigo do sexo masculino era perfeitamente normal, em seguida, olhou para o relógio.

- É melhor entrarmos. - Bem, pensou ela, enquanto caminhava até a porta da frente grande, talvez tenha havido um motivo de piril ter visto Serkan. Pelo menos dessa forma, quando ela começou a mostrar ela não tenha que explicar muito. Sua colega de trabalho que fizesse isso por ela.

Serkan Bolat


Serkan gritou a uma parada no espaço de estacionamento de seu pub&restaurante. Eda estava certa. Ele era um idiota. Fudido. Marcado.

E se seus filhos pegarem sua sujeira? Um suor frio em sua pele, pensando em seus filhos passando pelo o que tinha passado. A escola tinha sido um inferno, ele era deslocado, não tinha amigos, vivia com roupas largas para não mostrar as marcas deixadas pelo seu ''maravilhoso'' pai. Sua adolescência foi uma merda tinha que suportar ver o rosto de seu pai todos os dias, chegava na escola tinha garotas que sempre se aproximavam, mandavam recadinhos, mas nada daquilo lhe interessava, se sentia um nada. Ao contrário das garotas, os meninos mandavam ameaças e me zoavam por esta sempre de roupa esquisita.

A melhor coisa que lhe aconteceu na adolescência foi conhecer aquele que foi o seu salvador Sinan seu irmão de alma.
Se sentia culpado por não poder contar que seria pai dos seus sobrinhos e que amava a sua irmã. Ela tinha razão ele era um idiota.
Amava aquela família, amava o seu amigo, amava infinitamente a filha daquela família e a irmã do seu irmão. Ele estava com medo, morria de medo de todos descobrirem e o expulsarem de suas vidas. Tinha medo de perder aquilo que foi a sua válvula de escape por muitos anos. Eles foram a família que ele nunca teve, e agora por amar tanto Eda a ponto de não resistir a ela após o casamento a engravidou. Agora ele faria de tudo para não os perder, mesmo que isso custe sua vida. Ele faria de tudo para eles não sofrerem como ele sofreu.


Uma das garçonetes o viu sentado em seu carro segurando o volante como se sua vida dependesse disso, ela o assustou e ela pode perceber que ele não estava bem.
Não pouco, mas em grande proporção. Ouvir que ele seria pai de gêmeos o acertou de forma bruta. Lançando-o para o maior ciclo de sua vida. Grande o suficiente para que ele não tinha sido capaz de pensar em qualquer outra coisa, mas encadeamento de Eda a ele, fazendo o que ele pensava em fazer para ter certeza que ela não deixaria ele, para garantir que ela e seus filhos ficassem saldáveis.

Voltei...
Estava ausente por problemas de saúde.
Mais um capítulo para vocês

Desculpem os erros.
Até a próxima.

Nunca Tirei Os Olhos De Você ( Corrigindo)Onde histórias criam vida. Descubra agora