Capítulo 27.

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Oi leitores mais lindos desse mundo!

Eu estou totalmente DESACREDITADA com esse tanto de visualizações! Me deixa tão feliz que não consigo descrever 🤧🤧

Espero que gostem desse, e comentem!! os comentários me deixam super feliz!! kakaka

até o próximo! 🤍

até o próximo! 🤍

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Aaron Jones.

Deixei a última caixa no chão da pequena sala, e suspirei aliviado, me sentando no chão ao lado da minha mãe. Ela estava tão cansada quanto eu, mas o que partia meu coração era perceber que não era cansaço físico.

- Conseguimos - digo quebrando o silêncio - é legal aqui... podemos colocar o sofá naquele canto, e...

- Aaron - ela me interrompe.

Minha mãe tinha cabelos curtos e escuros, e os olhos cor de mel mais lindos que eu já havia visto. Ela sorriu de canto, e bagunçou meu cabelo antes de continuar.

- Eu sou muito grata por ter você. Eu amo seu otimismo.

- Aprendi com você.

Ambos sorrimos, e voltamos a encarar o local. Minha mãe havia decidido ir embora de casa, depois de tudo o que descobriu, e ia começar a papelada do divórcio, mas não tinha como pagar um advogado naquele momento. Ela então encontrou uma casa pequena, de dois quartos, e simplesmente colocou tudo o que era dela dentro do carro, e foi pra lá.

Eu a admirava demais, desde que era pequeno. Eu gostava de ver meu pai no escritório, andando de terno pra lá e pra cá... mas eu amava ver minha mãe pintando seus quadros, rabiscando suas telas e andando pelos cômodos com seu macacão jeans clássico. Nunca fui de acreditar em coisas místicas, mas definitivamente a energia de quando eu estava a observando em suas obras era a minha favorita.

Um dia, ela me viu rabiscando uma folha no canto da sala, e sorriu tão abertamente que me deixou feliz. Ela foi até uma de suas gavetas, e me deu um caderno de capa preta e páginas lisas e grossas.

"É pra você. Quando sentir qualquer coisa que não saiba como dizer, use ele."

E desse então, essa frase nunca saiu da minha cabeça. Eu aprendi a usar o desenho ou apenas rabiscos para me expressar, porque eu sabia que alguém entenderia.

Foi quando a garota loira voltou a ocupar meus pensamentos, em meio a todo aquele caos. Desde a primeira vez que a havia visto, ela já se transferiu para o meu caderno, assim como para dentro da minha vida. Não conseguia conter o sorriso quando lembrava da noite que havia passado com ela, muito menos de lembrar como ela havia cuidado de mim sem nem ao menos me questionar.

- Viajando? - Minha mãe pergunta, e só então eu percebo que ela havia ido até a cozinha, e estava com dois copos de água na mão.

A mente de alguém sorrindo igual um tapado é perigosa, pensei comigo.

E Foi Assim, Como Nos Livros! 🍁Onde histórias criam vida. Descubra agora