Capítulo 29.

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Aaron Jones

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Aaron Jones.

Passamos a semana inteira treinando como se nossos ossos fossem cair. Não dava para culpar ninguém, já que era um jogo importante. E eu não podia me culpar, já que qualquer coisa que me fizesse estar fora de casa me soava atraente.

A única coisa boa, era que o jogo seria no campo da escola. Segundo alguns técnicos, era o mais novo e moderno, o que fazia com que os critérios de segurança fossem atendidos. Mas só o que importava de fato, era que nosso time teria vantagem, já que treinamos ali todos os dias.

Ficamos mais de dez minutos ouvindo o discurso inspirador do nosso treinador - o que me deixou feliz, já que geralmente quem fazia isso era eu. Aparentemente, meu time ainda estava um pouco com raiva de mim, mas eu agradeci por não precisar fazer aquilo.

Assim que o time entrou em campo, as arquibancadas arfaram em gritos e bandeiras balançando, o que me deu um frio na barriga. Acho que eh nunca iria me acostumar com aquilo.

- Como está se sentindo? - Will pergunta enquanto nos aquecemos juntos.

- Estou bem.

- Parece abatido.

- Talvez um pouco nervoso.

- É compreensível - A expressão de Will mudou assim que ele olhou por cima do meu ombro - convidou seu pai?

- O que? - Pergunto me virando rapidamente.

Meu pai estava atrás de nós, perto dos bancos de reserva, com um homem alto e ambos usavam camisetas de um time de Lacrosse famoso do estado.

Meu pai usava boné. Eu não lembrava qual havia sido a última vez que eu o havia visto de boné, ou até mesmo de camisa de time.
Ele acenou e eu suspirei, indo em direção a eles.

Nem lembrava qual havia sido a última vez que eu tinha falado com ele, sem ser para pedir para tirar o carro da frente da minha vaga na garagem.

Infantil, eu sei.

Mas naquele momento, era inevitável.
Assim que cheguei perto deles, o homem mais salto sorriu satisfeito.

- Senhor Jones - Ele diz estendendo a mão para mim, gesto que retribuo - Como estão os preparativos?

Eu conhecia ele. Não pessoalmente, mas sabia quem ele era. Era o olheiro da faculdade do centro do país, uma das mais importantes em qualquer aspecto que você procurasse.

- Estão ótimos, senhor Thomas.
Encarei meu pai. Conhecia aquele olhar também, eu o chamava de "sorria e acene". Queria dizer literalmente isso, sorrir e manter as aparências.

E foi o que eu fiz.

- Animado com o último ano?

- Com certeza. Me dedicando cada dia mais.

- Isso é ótimo. Zona de conforto é um lugar perigoso.

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