𝙴𝚒𝚐𝚑𝚝🩸𝚒𝚗𝚝𝚎𝚛𝚛𝚘𝚐𝚊𝚝𝚒𝚘𝚗

334 47 19
                                    

Não conseguia me concentrar na aula de química, só de pensar que tem policiais aqui e Beomgyu pode a qualquer momento entregar tudo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Não conseguia me concentrar na aula de química, só de pensar que tem policiais aqui e Beomgyu pode a qualquer momento entregar tudo. Minhas pernas tremiam rapidamente enquanto eu arrancava minhas unhas com a boca. Droga, droga! Beomgyu não faça nada por favor.

Pulo de uma vez da cadeira quando meu celular vibra no bolso da minha saia. Todos me encaram confusos, quem é essa louca pulando dessa forma da cadeira? Peço desculpas e volto a me sentar, pego o celular e vejo que era uma mensagem de Beomgyu.

( O policial fará mais interrogatórios )

( Eu fiquei sabendo, por favor Beomgyu, não faça nada )

( Mas você não acha que é a chance perfeita? )

( Beomgyu para! Não! Não faça isso por favor, você já recebeu uma mensagem hoje )

( Até quando vamos ficar nessa, Ryu? )

( Eu não sei, mas iremos descobrir. Até lá, não faça nada )

( Tá... )

( Eu estou falando sério Beom! )

( Eu sei, eu entendi, relaxa moranguinho )

( Eu já mandei esquecer esse apelido! )

Tudo bem Ryujin, vai dar tudo certo!.

(•••)

⎯ Ryujin! ⎯ Jisu e Chaeryeong aparecem ofegantes.

⎯ O que foi? ⎯ Pergunto confusa com a excitação das duas

⎯ Seu nome é Shin Ryujin, certo? ⎯ Encaro Chaeryeong ainda mais confusa.

⎯ Chaeryeong, temos 5 anos de amizade, por favor.

⎯ Você foi chamada!.

⎯ C-Chamada... pra onde? ⎯ Encaro as duas que me olhavam nervosas ⎯ Meninas vocês estão me deixando nervosa!.

⎯ Interrogatório. ⎯ Meu corpo paralisa e eu deixo o pão caramelizado em que estava na minha mão cair no chão.

Meu corpo inteiro tremia, eu arrastava minhas unhas na parte interna da minha mão. Meu coração estava acelerado, podia senti-lo em meu pescoço. Abro a porta da pequena sala utilizada para os interrogatórios e me dou de cara com Beomgyu saindo de lá.

Ao passar por mim ele me encara e balança a cabeça. Meu coração aperta e eu sinto minhas pernas falharem, meu corpo automaticamente começou a suplicar seu toque, sentindo sua falta. Por favor Beomgyu, fica aqui comigo.

Ele acaricia minha mão enquanto passava por mim mas logo a solta quando se afasta o bastante. Respiro fundo, juntando toda a coragem que me restava e entro na sala.

A sala era pequena, com somente uma mesa no centro e duas cadeiras, e em cima de uma havia Park Bo-gum, o policial em que havia esbarrado em mim. Ele fez menção de que eu me sente na cadeira a sua frente.

⎯ Olá, Shin Ryujin. Já nos vimos uma vez, não? ⎯ Ele me encarava da mesma forma de quando nos vimos pela primeira vez. Aquele olhar me dava arrepio e ansiedade.

⎯ Sim, nos esbarramos aqui uma vez. ⎯ Tento esconder o nervosismo em minha voz.

⎯ Bom, irei fazer algumas perguntas simples sobre Park Taeran, seu professor de Artes, morto no dia 08 de abril. ⎯ Aperto a barra da minha saia ⎯ Como era o professor para a escola?.

⎯ Ele era um ótimo professor, amava sua profissão e mantinha um ótimo relacionamento com os alunos, todos o amavam, era o melhor professor dessa escola.

⎯ Se ele era tão bom assim, então por que ele seria assassinado? ⎯ Essa é uma pergunta em que eu também quero saber a resposta.

⎯ Não sei, ele realmente era muito querido, isso foi realmente um choque para todos nós.

⎯ Shin Ryujin, por que não consegue manter contato visual comigo? ⎯ Meu coração congela pela terceira vez no dia.

⎯ Perdão é que eu não tenho um histórico muito bom com policiais e interrogatórios, problemas familiares. ⎯ Sei que mentir para ele só vai piorar minha situação mas também não é a única e nem a mais séria.

⎯ Entendendo, isso realmente é muito difícil. Senhorita Shin, sabe se o professor Park tinha alguma richa com algum aluno, professor ou funcionário? Ou se ele tinha algum caso com alguma aluna? Isso é muito importante.

⎯ Não, o senhor Park nunca teve problemas com isso. ⎯ Ele anota algo em sua prancheta e o celular em meu bolso vibra. Por favor, que seja o Beomgyu.

Ao abrir discretamente a mensagem, vejo que se passavam de uma pessoa desconhecida. Uma ameaça.

( Sei que está aí dentro. Cuidado com a boca se quiser permanecer com ela, e com ele também.

*uma foto de Beomgyu em sua sala*)

⎯ Shin Ryujin, Senhorita Shin!? ⎯ Ele toca em minha cabeça me assustando. ⎯ Está tudo bem? Você está pálida.

⎯ E-Estou sim, é só um mal estar. Podemos acabar por aqui, por favor?.

⎯ Se está tão mal assim então acabamos por aqui, muito obrigado pela participação. ⎯ Sorrio forçado para ele e saio.

Pensei que iria infantar lá dentro.

Keep SilenceOnde histórias criam vida. Descubra agora