10

35 4 0
                                    

Lilly não sabia porque havia tomado aquela decisão. Ela só fez porque sentiu que precisava, mesmo Adam a tratando mal.

Que teatrinho...

Lilly era muito grata por Adam a ter achado na floresta e a levado para casa dele. Lilly via que Adam não era muito feliz, então fazia de tudo para não o decepcionar, pois acho que ele ficaria ainda mais triste.

Só que, quando ele deixou Lilly lá fora, apenas com um short e uma camiseta sua, ela começou a tremer muito, chegando a pensar que iria morrer! Mas então, ele veio e salvou Lilly de morrer congelada.

Acho que foi culpa das mães de Adam, pois elas entraram no quarto de Adam já com fumaças saindo pelas narinas, Lilly se assustou, ainda mais quando uma de cabelos negros agarrou o braço de Lilly com força e a arrastou para o andar de baixo, sem ao menos perguntar oque Lilly fazia ali.

Quando Lilly viu Adam naquele estado, ela sabia que precisava fazer algo.

Lilly não sabia o porquê, mas ela sempre sentia borboletas quando via Adam, desde que ele a achou na floresta. Ela sentiu como se estivesse comendo um grande pedaço de carne.

Ela não comentou com Adam sobre isso, até porque ela não o queria deixar. Porquê?

(...)

Abafo os gritos da mulher com minha faca entrando e saindo de seu abdômen, rapidamente. Ela implora com seus olhos mortos para eu parar, mas eu não cedo, continuo colocando a lâmina cada vez mais fundo, até que ela desiste e morre de uma vez. Finalmente.

Aquela tinha sido a mais escandalosa.

Jogo minha faca no chão, vou em direção ao cadáver, o vendo mais de perto. Ela era bonita.

Uma dancinha não iria fazer mal, não é?

Eu, te abraço,
Como se você estivesse viva,
Eu danço com seu corpo nessa noite sempre fria.

Vamos escutar um Tom Jobim, cantando junto com Elis,
Enquanto você olha pra mim, a lua vem pra assistir,
Nós dois, nós dois.

Dançando muito sem parar,
Sem se preocupar,
A lua tão brilhosa que reflete a nebulosa,
No seu olhar, e seu olhar,
Tão fixado nos meus olhos, que meus olhos não param de admirar,
E admirar,
Que mesmo estando morta, sua beleza continua aqui,
No mesmo lugar.

Todo mundo procurando minha menina,
Minha casa rodeada de polícia,
Todo mundo procurando minha menina,
Minha casa rodeada de polícia,
Todo mundo procurando minha menina,
Minha casa rodeada de polícia,
Todo mundo procurando minha menina,
Minha casa rodeada de polícia.

A minha menina é um anjo,
Só fiz questão de devolver pro céu,
Pra tentar livrar desse mundo sujo, imundo,
Pra tentar livrar desse mundo tão cruel.
A minha menina é um anjo,
Só fiz questão de devolver pro céu,
Pra tentar livrar desse mundo sujo, imundo,
Pra tentar livrar desse mundo tão cruel...

Depois de dançar com o corpo da mulher, a coloquei em um saco preto e joguei teu cadáver no rio que havia perto de nós. Assisto seu corpo afundar.

A floresta realmente era o melhor lugar para matar.

Depois, pego a faca ensanguentada e a mergulho na água, retirando o sangue dela e depois a jogando no rio. Faço o mesmo com a minha camiseta, retirando-a e a jogando no rio.

Tiro minhas luvas e faço o mesmo. Antes de fazer meu caminho para casa, olho para a floresta, e depois começo a andar.

Já chegando na rua de casa, me encontro fumando mais um cigarro. Eu era tão deplorável...

Chego na porta de casa, a abrindo e a fechando. Subo as escadas para o meu quarto, vendo Lilly colocando um moletom meu. As roupas tem sido mais sujas ultimamente.

Assim que ela termina de o colocar, ela paralisa olhando para meu peito nu.

--- Oque está olhando? --- Pergunto, e por algum motivo, eu estava nervoso com ela me olhando assim. Porquê?

Ela parece despertar de seu transe.

--- N-não é nada...--- Ela diz desviando o seu olhar. Me jogo na minha cama.

--- Vá dormir, amanhã é um dia longo --- Ela assente e vai para o banheiro, onde é sua cama improvisada.

Suspiro. Minha respiração começa a ficar acelerada e sinto meu rosto queimar. Merda... Porquê?

Sinto meu membro pulsar e não consigo resistir a tentação.

(...)

Gozo pela 5 vez. Eu já o tive mais vezes, mas estou muito cansado e satisfeito para isso.

Suado, me viro para o lado, pegando meu celular, vendo que horas eram. 3:54 da manhã.

Por sorte, era feriado.

Tomara não ter incomodado Lilly, ainda mais gemendo seu nome toda a madrugada.

Me viro para o lado e adormeço.

PARASITA IIOnde histórias criam vida. Descubra agora