Acordo da minha suposta soneca, olhando ao redor. Onde raios eu estava?
Eu não reconhecia aquele lugar, que era composto pela cor preta. Não havia vida, ou algo que alegrasse o local, era apenas o imenso preto.
Só agora, percebo, estou sentado. Me levanto dali, eu não sentia nada a minha costa, porém era como se realmente tivesse algo ali suportando meu peso. Começo a "andar" por ali, não tendo a real certeza do que estava fazendo. Cada passo meu, eu olhava pra um canto.
--- Adam...--- Uma voz grossa, ríspida e amarga chama meu nome. Me assusto instantaneamente, já que nunca havia ouvido aquela voz.
--- Adam...--- Ele continua, e eu não respondia. Paralisado ali, eu sentia um frio percorrendo minha espinha, um vento que nunca havia sentido antes, suponho. Meus pés não se mexiam por mais que eu os tentasse, meus braços ao redor de meu corpo estavam duros feito aço, minha cabeça pesava tanto que doía. A única coisa que me prevaleceu foram os movimentos de meus olhos.
--- Adam...
A voz ficava cada vez mais alta aos meus ouvidos, o zumbido que também se misturava com a voz tornava tudo mais turbulento, minha cabeça parecia que estava sendo partida ao meio, e então, lágrimas salgadas e gordas começaram a sair de meus olhos pela dor que aquilo causava. Eu queria gritar e colocar tudo para fora naquele momento.
Eu não conseguia ao menos gritar, pois nem minha voz saía.
Minha visão foi ficando cada vez mais turva até que tudo escureceu novamente.--- Adam? Adam!
E mais uma vez, ouço meu nome ser chamado diversas vezes, abro meus olhos vendo uma figura conhecida. Mason.
Seu rosto foi deixando de ser borrado aos poucos, revelando sua face.Seus cabelos ruivos pareciam brilhar ainda mais sob a luz que o sol mandava, seus olhos verdes haviam um brilho enorme.
Ele sorriu pra mim após eu abrir meus olhos.
--- Finalmente! Pensei que tinha morrido! --- Ele fala parecendo aliviado enquanto eu me levanto e então percebo que estou num gramado.
--- Você adormeceu sob o sol novamente --- Ele fala com um sorriso.
Após isso, lembro que era verdade. Maldito hábito.
--- Oh sim...--- Concordo colocando a mão sobre meus olhos, pois o sol estava me cegando. Mason pareceu perceber e agarrou minha mão, me levantando e me arrastando para um lugar com mais sombra.
--- Vem! Os outros estão nos esperando! --- Ele fala correndo a minha frente, e eu aparentemente sou obrigado a seguir ele.
A medida que avanço, uma multidão de pessoas surge cada vez mais. Uns vendendo tais produtos, alguns conversando, mulheres com cestos, homens com animais e crianças correndo por aí.Chegamos num galpão, aparentemente sujo e velho por fora, mas por dentro era organizado e limpo.
Lá se encontravam vários outros jovens sentando ou em pé conversando. A atenção logo é voltada para nós quando adentramos o local.
--- Já sei o que aconteceu. O Adam adormeceu de novo --- Um rapaz de cabelos castanhos responde. Andrew.
--- Isso não é novidade, ora --- Outro completou. Louise.
Reviro meus olhos com os comentários.
--- Vocês falam tanta merda...--- Resmungo desinteressado para eles que teem sorrisos marotos em seus rostos.
--- Bem, meu tio está precisando que eu leve as ovelhas para pastar nas montanhas, vocês conhecem o velho --- Louise zomba --- E então, não queria fazer isso sozinho, vocês podem me ajudar? --- O mesmo pede juntando suas mãos com um beicinho.
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PARASITA II
FanfictionÉ perda de tempo tudo o que eu faço, construo e destruo todo o meu legado. Após o suposto final feliz de Billie, Madeleine e seus dois filhos, algo que nem mesmo o demônio espera está por vir. Elas acharam que iriam ser felizes para sempre. Porém, e...