Capítulo dezessete: A festa de aniversário

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  Jason sentava em um banco do pátio da Torre do Relógio, olhando uma revista de compras. Rose se sentou ao lado dele.

- O que está fazendo? – Perguntou ela

- Tomando banho, não vê? – Disse rudemente – Foi mal. É que eu tô estressado O aniversário de Alice está chegando e eu não faço ideia do que dá de presente.

- Por que não dá uma camisa de Quadribol?

- Ela já tem várias e todas são originais. Sabe como é difícil dá um presente a uma garota rica?

- Tá se esforçando demais para uma aposta. Por acaso gosta dela?

- Quê? Não! Tipo, ela é legal. E não é fresca e idiota como as outras garotas. E tá me ajudando nos estudos e um pouco no projeto da Feira da Magia. Tipo, ela acredita em mim. Acha que eu posso ter um futuro.

- Você gosta dela. – Ele deu um pequeno sorriso involuntário – Até tá sorrindo.

- Talvez. Eu não sei. E você e o Malfoy? Também tá mais alegre.

- Ah, não. Eu até acho ele um gatinho, mas é só isso mesmo.

- Só isso? – Questionou em um tom de descrença

- É. Digo... Teve uma noite que eu vi ele indo para a Floresta Proibida e eu segui ele. Daí ele me mostrou que alimentava umas criaturas e quase nos beijamos. Mas foi só isso.

- Está aí uma coisa que eu gostaria de ver. O filho certinho da diretora indo para a sinistra Floresta Proibida. E eu achando que ele era só um nerd lesado.

- Quem é um nerd lesado? – Intrometeu-se James

- Ninguém que te interesse! – Respondeu a ruiva aborrecida

- Qual é, Rose! Mal fala comigo há semanas! Deixa disso, vai! De quem estão falando?

- Scorpius Malfoy. – Informou Prescott – Rose gosta dele.

A sardenta encarou o amigo com fúria. O capitão caiu na gargalhada.

- Qual é a graça, idiota? – Interrogou ela mais irritada ainda

- Vocês são cegos ou o quê? Scorpius Malfoy é uma frutinha!

- O quê?! – Chocaram-se

- É sério! – Afirmou Potter – Ele veste roupas sociais, lê romances direto e nunca foi visto com uma garota. Pelo menos, nunca pegando uma. Ele é gay.

- Isso não quer dizer nada. – Falou a cantora do coral – Eu vou indo nessa. Tchau.

A sardenta foi embora.

- Ele é mesmo gay? – Jason quis saber

- E eu sei lá. Deve ser. Tomara que ela acredite. Não suporto aquele panaca com a minha prima. E acho que já sei o que vou fazer. Vamos levar ele na Sexta-Feira 13.

- O quê?! Não! Ele é o filho da diretora.

- Já tá decidido. Você vai, não é?

- Não, esse ano eu passo.

- Tem certeza? Vai ser épico.

- Já disse que não.

- Não sabe o que vai perder.

Fred e Colin tomavam café da manhã na mesa da Grifinória. Frank sentou defronte para eles, com uma edição do Profeta Diário em mãos.

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