Capítulo trinta e um: Em busca da coroa de diamantes

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  Após o ano novo, as famílias deixaram as suas casas de inverno e retornaram às residências. Portanto, os Malfoys voltaram ao Império.

Inquesita brincava de esconde-esconde com Apollo. A loira contava, virada para a parede.

- Dezoito... Dezenove... Vinte! Pollo, aí vou eu!

Descobriu, quase que instantaneamente, a sua localização graças a risadinha abafada que soltou, atrás do sofá. A jovem balançou a cabeça, dando um sorrisinho. Mesmo assim, continuou a lhe procurar.

- Será que está aqui? – Procurou atrás da cortina – Não. E aqui? – Olhou atrás de um vaso de plantas – Também não. Onde será que ele está? – O ouviu rindo novamente – Uh! Já sei! Ele está aqui!

Olhou atrás do sofá e se chocou ao ver que não estava mais lá. O pequeno tocou nas costas dela, a fazendo dar um gritinho. Em seguida, riu da adolescente.

- Pollo, pregou-me um susto. Pelo visto, é bom nessa brincadeira.

Sra. Malfoy adentrou no aposento. Trajava um vestido preto com bolinhas brancas, que batia nos joelhos. As mangas não cobriam os seus ombros. Também fazia uso de um chapéu de bruxa pontudo.

- Crianças, o que estão fazendo? – Interrogou a adulta

- Brincando de esconde-esconde, mamãe. – Contou o menino

- Pois tratem de parar e brincarem de outra coisa. Quero todos impecáveis para as fotos. Depois disso, brinquem à vontade.

- Sim, mamãe.

Antes de irem, a mãe deu um último ajuste nos trajes dos filhos. A moça portava um suéter azul-claro sem mangas por cima de uma blusa amarela ensacada em uma saia preta e um par de botas bege de inverno. Quanto a criança, uma camisa vinho ensacada em uma calça preta com suspensórios.

A razão de todos estarem tão bem vestidos era que receberiam visitas: os Weasleys. Haveria um brunch entre as famílias dos noivos. E tudo tinha que sair perfeito.

Os jovens se sentaram no sofá.

- Vamos brincar de Quem você é. – Propôs a loira

- Vamos brincar de Quem você é. – Repetiu o menino – Eu primeiro, Cassy!

- Ok. Você é famoso?

- Sou.

- É um conhecido meu?

- Sim.

- É amigo?

- Não.

- Inimigo? – Ele assentiu – Poxa! Um inimigo famoso. Que verdadeiro mistério.

- É Fred Weasley!

- Fred Weasley? Por que o escolheu?

- Porque ele está olhando para cá.

Apollo apontou para a porta. Onde, de fato, Fred Weasley se localizava. O rapaz ficou tão acanhado ao ser descoberto que suas bochechas se avermelharam. Contudo, tentou se manter firme.

- O que faz aqui, Weasley?

Fred não foi o único que vacilou. Inquesita também ficara muito sem jeito. Em circunstâncias normais, já teria o insultado. Mas não eram circunstâncias normais. Ela descobriu sua paixão platônica e não tinha ideia de como lidar com isso.

- Olhar para a sua cara é que não foi! Esqueceu do brunch, foi?

Por mais que tenham discutido várias e várias vezes, aquele insulto doeu. Não foi apenas as palavras, mas a raiva nelas e em seu olhar. Ergueu-se abruptamente.

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