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- Pelo visto não te contaram tudo

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- Pelo visto não te contaram tudo.

- Se puder me adiantar o processo, tenho uma parede pra pintar. - Estava internamente surpresa com a informação mas não quis transpassar isso a ele.

Peter observou ao redor, e vendo que já estávamos próximos da universidade, tomou uma decisão.

- Esse não é o lugar certo pra esta conversa. - Os castanhos olhos me encararam de cima a baixo.- Me encontre as dez na biblioteca, conto tudo que precisa saber.

- Mas às dez a biblioteca estará fechada.

- Eu cuido disso, não se atrase.

... ... ...

Laura havia passado ao menos três horas cobrindo toda a pichação, passava várias camadas pra que a cobertura ficasse perfeita. Enquanto isso, a curiosidade martelava sua mente, Annes, a ideia dos professores terem ficado com duas irmãs até então nem era tão absurda, pelo menos não a ela, o que realmente a fazia pensar era o tal acordo.

E acordos naquele lugar geralmente eram feitos com uma pessoa em específico, Elisabeth. Laura ligou os pontos sobre o que Ian tinha dito no dia anterior, "Diga a ela sobre mim e eu conto o que fez com Elisabeth". Afinal, o que Billy fez que foi necessário um acordo? Aquela história estava muito mal contada.

Ela então terminou o serviço voltando ao dormitório vazio, trocou de roupa e voltou ao que restava de suas aulas no fim da tarde. Às dezoito horas terminou e mal teve tempo de respirar quando incrivelmente, Bill, foi a seu encontro no refeitório.

Atacava seu almoço atrasado, se encontrava faminta, com sono e dor de cabeça. - Nem vem Billy, não estou pra suas implicâncias.

- Nem eu com seu mal humor, o delegado já chegou.

- Manda ele se ferrar! Okay?!- Seu tom de voz se alterou e aquilo chamou a atenção de algumas pessoas no local. Disfarçando, Bill respondeu discretamente em pé ao seu lado.

- Faça o colégio inteiro saber, e estaremos nós, ferrados.

Ela ergueu o rosto que antes se voltava ao prato de porcelana branca, respirou fundo sentindo o ar gelado do refeitório invadir as narinas, nervosa e estressada não disse mais nada enquanto encarava os grandes olhos de seu professor, se levantou, retirando-se dalí.- Aonde vai?

- Provar ao delegado o óbvio. - A passos largos e firmes Laura andava por corredores e descia as escadas, ao seu lado, sério, Bill caminhava sem contato visual com ela, colarinho fechado assim como o rosto dele. - Conseguiram alguma informação da garota?

- Não.

Lá fora a noite caía vagarosamente sem chuvisco, apenas frio como de costume em Oxford, algumas pessoas passavam pelos dois com burburinhos e no fundo sabiam do que se tratava, Laura não ligava tanto, ao contrário de Bill.- Eu não vou levar essa investigação nas costas, se vocês não me ajudarem, esqueçam a minha parte.

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