Meu namorado imperfeito

- imperfeitos.

  Depois de longas fofocas, um post perturbador que me fizeram meus olhos quase explodirem, finalmente consegui dormir e calar as vozes da minha cabeça. Bem, era o que eu achava...

  Acontece que aparentemente Carlos além de pegar algumas roupas para o Thomas, pegou a cópia da chaves da minha casa e por conta disso, fui interrompida do meu sono de beleza por dois abestalhados e um homem lindo chamado Thomas Stanley.

  Eles entram na casa já fazendo bagunça e barulho para que a gente acordasse. Eu não fazia a mínima ideia do horários, mas meus olhos imploravam para ficarem fechados e meu corpo exigia que eu dormisse mais.

— Calem a boca! — Jogo meu travesseiro neles acertando em cheio no rosto de Carlos e o fazendo cair.

— Taca a mãe pra ver se quica. — Carlos fala se levantando.

— Meu Deus! Vocês são insuportáveis. — Lauren coloca o travesseiro na cabeça.

— VAMOS PRAGAS, ACORDEM! — Nathan grita pulando em cima da gente.

— Eita, bicho chato do caramba. Meu irmão! — Dany acorda revoltada e começa a bater em Nathan.

— Aí! DESCULPA, DESCULPA! — Tenta se desviar dos tapas.

— Deus, se você existe me leva! — Olívia fala olhando para cima.

— Deixem de serem preguiçosas e levantem! —Carlos pega Banguela no braço dando carinho.

Sou ciumenta com a minha gata, então ver aquela cena me deu coragem o suficiente para levantar e tirá-la dos braços do meu amigo.

— Solta minha filha. — Coloquei comida para a mesma e fiquei parada na sala tentando raciocinar o que estava acontecendo.

— Bom dia, meu amor! — Tom veio me dar um abraço.

  Por mais que eu amasse seus abraços, eu odeio que me acordem! Não existe coisa pior a isso.

— Sai daqui, estou estressada! — Falo e vou ao banheiro fazer xixi.

  Quando voltei as meninas estavam todas com cara de bravas e sentadas no colchão.

Aparentemente não fui a única que odiou ser acordada.

— Eu estava pensando aqui, vamos para a fazenda que Victor deu de presente para a Olívia? - Carlos da a ideia.

  Sim, você ouviu bem. A Olívia namorou com um rapaz aqui em Santa Mônica que por algum motivo a presenteou com uma fazenda. O que a propósito, era muito linda!

— Olha, pela primeira vez na vida eles usaram a cabeça para algo que preste! — Dany fala ainda com raiva por terem a acordado.

— Por mim fechou. Que tal levarmos coisas para fazer um piquenique? – Eles concordam com a minha ideia.

     Eu adoro fazer piqueniques! Com toda certeza do mundo minha linguagem do amor é tempo de qualidade, são pequenos momentos como esse que me proporcionam as melhores lembranças. Mas, do jeito que somos desastrados, precisávamos administrar corretamente essa ideia.

Chamei as meninas para me ajudar na questão do que iriamos levar para comer, e como sempre mandei os meninos ir arrumando a sala.