Thomas Stanley
Sou acordado com fortes batidas na porta, com esperança, me levanto para ver a Catarina, minha namorada! Escutaram? Só minha namorada. A porta grande e enferrujada vai se abrindo aos poucos e uma grande expectativa é formada em meu peito, mas, ao abrir por completo vejo que não é a minha namorada e sim meu "almoço".— Está na hora de comer, bonitão. — um homem alto e forte trás uma comida estranha para mim.
— Obrigado. — se tem uma coisa que eu aprendi nesses últimos dias aqui dentro deste quarto assustador é: As pessoas não gostam de amor.
Da última vez que fui gentil com um guarda, levei um tapa bem forte em meu rosto! Ele falou uma coisa tipo assim:
"— Eu não sou gay como você. Deus me livre ao menos de chegar perto!"
Confesso que não entendi muito bem, mas guardei as palavras para que quando minha namorada vier me visitar, eu a perguntaria. Por outro lado, tem um guarda que ele aparenta gostar de mim! E não parece se incomodar com o meu jeitinho. Costumo o chamar de "Tony" porque me lembra o "Tony Stark" dos desenhos. Normalmente sempre é ele que trás minha comida.
Quando Tony vem trazer alguma coisa nenhum guarda entra junto, então fica sempre só eu e ele! Eu o contei sobre a Catarina e das diversas aventuras que a gente viveu. Tony disse que não a conhecia apenas via quando ela entrava aqui para me visitar.
Mas, hoje quem trouxe minha comida não foi ele e sim outro rapaz. Este homem alto me entrega um prato estranho... ele era mais fundo, eu nunca tinha visto um prato assim. A comida de hoje era branca e mole, sem contar no cheiro estranho.
— Isso aqui está estragado? — pergunto para o guarda mas aparentemente ele não escutou, pois logo após fechou a porta.
— Apenas só eu e eu novamente, sozinhos. — digo para mim mesmo.
Minha barriga estava roncando, parecia que tinha alguma coisa corroendo tudo aqui por dentro! Aparentemente não só meu peito ardia de saudades da Catarina, como também a minha barriguinha que sentia falta das maravilhosas comidas dela.
Olho para a comida e depois para minha barriga, tentando pensar em o que eu poderia fazer.
Eu tinha duas opções:
Opção um: Não comeria esse negócio estranho e me acostumava com o monstrinho na minha barriga.
Opção dois: Eu comeria essa gororoba estragada e matava o monstrinho.
Por uma fração de segundos eu escolhi a opção um, mas pelo visto o monstrinho não gostou. Então só sobrou uma opção, comer esse negócio.
— Você consegue, Tom! Tudo pelo monstrinho e pela Catarina. — respiro fundo, fecho meus olhos e ponho uma colherada na boca.
ECA! O gosto dessa comida era horrível! Acho que nunca comi algo tão ruim.
Sinto uma sensação estranha... como se aquele negócio nojento quisesse voltar e quando eu ainda estava processando o que estava acontecendo, sinto a comida voltar para a minha boca e eu a colocar toda para fora.
— Oxe? — acho que nunca estive tão confuso.
A única coisa que passava na minha cabeça era:
— O que aconteceu aqui?Passei uns dois minutos olhando para aquele líquido estranho no chão, o cheiro era muito ruim! Esse lugar de quatro paredes era estranho. Decido deixar de lado tanto a comida, quanto o líquido.
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Meu namorado imperfeito
Romance"Prestem atenção nos bilhetes que vem dentro dos biscoitinhos da sorte!" Este seria o conselho ideal para a Catarina Martins. Era uma manhã normal como as outras até seu namorado mandar uma mensagem á perguntando se ela poderia encontrá-lo na cafet...