- Thomas Stanley -Eu estava trancado no quarto da Catarina esperando a mesma permitir que eu saísse. Não sei o que está acontecendo lá fora, mas com certeza não é coisa boa. Cat colocou Banguela na casa da vizinha, mas não abriu por nada a porta, passou a gata pela varanda mesmo. E me mandou as pressas entrar no quarto e trancar, e só era para sair de lá quando ela mandasse. Estou desesperado e desnorteado! Não sei o que fazer. A campainha de repente tocou e minha namorada apenas olhou pelo olho de peixe e fez isso correndo.
Por mais que eu esteja com um pressentimento extremamente ruim, vou confiar nela quando disse "Vai ficar tudo bem, apenas fique no quarto" essas foram suas últimas palavras antes de me levar até o quarto.
- Não, ninguém com este nome mora aqui. - posso escutar sua voz.
- Ou a senhora abre por bem, ou infelizmente teremos que invadir sua residência. - alguém com a voz feminina fala firme.
- Isto é crime! Caso entrem aqui considerem-se presos.
- Você quem escolheu. Agora dê licença! - a mesma voz que tinha escutado agora entra com um tom mais grave.
- NÃO, NÃO VÃO ENTRAR! - Catarina falava agoniada e alto. - AÍ! - escutei um impacto no chão, provavelmente seu corpo caiu. Eu precisava sair! Me desculpe Cat, mas eu não aguento mais ficar aqui.
- Catarina? - falo saindo desesperado do quarto e dando de cara com três homens fortes com armas de grande porte vindo em minha direção.
- TOM! CORRA! - a loira estava jogada no chão com seus lábios e testa machucados e sujos de sangue.
- O que aconteceu? - corro desesperado em sua direção mas sou interrompido com um dos homens me segurando firme. - ME SOLTA! - grito firme. Como esperado ele não me soltou apenas me agarrou mais forte. Catarina tenta se levantar para me ajudar mas a moça de cabelos castanhos a puxou pelos pés derrubando seu corpo. Na esperança de conseguir sair dali usei toda minha força para bater no rapaz que me impedia de andar, o mesmo caiu. Entretanto, haviam mais dois que logo veio em minha direção e bateu em minha barriga. Grito por causa da dor, aquilo realmente tinha doido para caramba! Sinto um gosto estranho na minha boca, mas antes mesmo de tentar desvendar o que aquilo significava fui atingido novamente, e dessa vez foi no rosto.
Sinto meu corpo pesar e com consequência disso meu corpo sofre impacto com o chão. Minha vista começa a ficar turva e tudo ao meu redor começa a girar, as últimas coisas da qual eu me lembro é a Catarina lutando com um dos homens e depois correndo para a cozinha pegar uma faca. Logo depois disso, não me lembro mais de nada.
( ... )
Abro meus olhos com dificuldade e sinto uma dor insuportável! Tento me levantar mas sinto que algo está me prendendo, quando olho para meus pés e mãos percebo que estão presos a uma corrente grossa.
- Aí! O que é isto? - olho a minha frente e não vejo ninguém. As paredes desse quarto eram pretas e me deixavam com medo! - Namorada? Catarina?
Tudo em mim estava esgotado, menos meu amor por minha namorada e a esperança de que tudo vai ficar bem! A chamo pelo seu nome mas nada dela aparecer.
-Dany? Dany, por favor. Me ajude! - recorro aos amigos da minha namorada. - Nathan? Carlos? Puxa vida, vocês sempre estão perto! Me ajudem! - nada de minguem responder.
- Oli? Olívia? Apareça, por favor! Lauren? Melissa? Qual é! Essa brincadeira não tem graça.
Passo bastante tempo esperando alguém me responder, porém, aquele silêncio arrepiante era a única coisa que fazia barulho naquela pequena sala. Tento tirar minhas mãos ou meus pés, portante sem sucesso! Sinto uma enorme vontade de chorar e acompanhada por isso algo que eu nunca senti.
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Meu namorado imperfeito
Romance"Prestem atenção nos bilhetes que vem dentro dos biscoitinhos da sorte!" Este seria o conselho ideal para a Catarina Martins. Era uma manhã normal como as outras até seu namorado mandar uma mensagem á perguntando se ela poderia encontrá-lo na cafet...