Meu namorado imperfeito

- confiança.

° ◇ ⏱ ◇ °

- Alex... - estava respirando fundo para tentar me acalmar.

- Qual novidade, Cat? - Dany transmitia uma mistura de emoções.

- Er... - como vou contar isso? Ok, vou ser direta.

- Eu vou me casar com o Alex. - falo baixo mas elas escutam.

- Eu escutei certo? Você vai fazer o que Catarina Martins? - Dany com raiva, segura a minha mão e me puxa para perto. Melissa parece estar confusa, mas com certeza a emoção que mais predominava em seu olhar era o espanto.

- Sim, Dany. Eu irei me casar com o Alex. - não chora Catarina, não chora.

- E vai ser daqui a três dias! Temos que comprar os preparativos, correto? - Alex alisa meu ombro. Era nítido a felicidade e o sentimento de vitória que ele esbanjava.

- O QUE? Catarina, vamos conversar um pouco? - Dany me puxa para fora da cozinha e o Alex tenta me seguir mas logo é interrompido por Melissa.

- Não. Você fica! - fecha a porta da cozinha.

As meninas me puxam para fora da cafeteria. Desse jeito não teria a mínima possibilidade do Alex escutar. Pois é, elas descobriram o acordo.

° ◇ 💭 ◇ °

- Tudo o que eu quiser? - Alex me pergunta esperançoso.

O moreno que se encontrava na poltrona ao lado da minha cama abre um sorriso malicioso.

- Se me levar ao Tom, sim. - digo de maneira sincera me ajeitando na cama, que não era desconfortável.

Alex se superou desta vez, pegou um quarto muito confortável e agradável!

- Quando você receber alta te levarei a ele. Mas, com uma condição... - ele levanta da poltrona e direciona seu corpo ao meu.

- Qual condição? - pergunto curiosa. Seu corpo se aproxima.

Leva uma das suas mãos até a minha bochecha e sussurra em meu ouvido seu plano.

- A condição é bem simples e agradável. Você se casa comigo e caso alguém pergunte sobre algo, diga que nos reencontramos novamente! E que nada disso passou de uma falta de diálogo. Simples, viu?

Respiro fundo e penso que tudo isso será por uma boa causa.

- Se eu fizer isso vai deixar o Tom e todos aqueles que amo em paz? - pergunto.

- Dou minha palavra. - levanta sua mão esquerda como ato de promessa.

Devido as experiências próprias que tive com ele, não sei se confiar de primeira mão é muito indicado. O Alex é um rapaz inteligente e sempre consegue o que quer. Tenho que pensar em algo bom o bastante para usar como ameaça, dessa forma me sinto mais segura.

- Eu não acredito. - tomo iniciativa e conto que não cometerei o mesmo erro novamente.

- Caso eu não cumpra o combinado, dê meu nome para este número. - me entrega um pequeno envelope com um número escrito. - Ele vai me matar em dois dias ou menos. - o olho ainda vendo se irei confiar ou não.