Capítulo 3

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Angelina Ricci (Angel)

Tenho 21 anos e moro num convento, não sou freira nem nada, apenas moro aqui e ajudo com algumas coisinhas que as freiras precisam. Eu me mudei pra cá quando mamãe disse que tinha um problema pra resolver, porque tinha um homem muito mal atrás de nós que queria nos machucar.

Então eu vim para cá, 5 dias depois, as freiras vieram me falar que mamãe tinha ido morar no céu, eu chorei muito, ela era tudo que eu tinha. Quando fui vê-la pela última vez no seu enterro, tinha várias pessoas de ternos e carros pretos (pra mim eram do Batman, ele pode emprestar isso pras pessoas?).

Assim que cheguei perto do caixão da mamãe, eu abraçei ela muito, dei um beijinho na sua testa, falei que eu ficaria bem e que ela poderia ir em paz, foi quando eu senti braços fortes em minha volta, era o homem que ia visitar eu e a mamãe na nossa casa, se não me engano o nome dele era Salvatore Santinelle. Ele sempre foi legal comigo, sempre que ele e mamãe estavam conversando sobre meu papai eles paravam e inventavam uma desculpa, mas sempre quis saber que era meu papai e quem era o homem perigoso que minha mãe estava me protegendo.

Estava tão distraída escrevendo no meu diário quando a Dona Teresa, freira daqui do convento que me ajudou muito quando vim para cá.

-Menina Angel ainda esta de pijama? Não foi tomar seu café da manhã? -Fala ela com as duas mãos na cintura parada na porta me olhando.

-Desculpa Dona Teresa, tava escrevendo aqui no meu diário e acabou que o tempo passou rapidinho. – Lhe olho e dou um sorriso.

- Ok, termina aí, troque de roupa, depois tome seu café e me procure na biblioteca. -Sendo assim ela vai embora fechando a porta, Eu levanto, vou para o banheiro, tomo um banho rápido, troco minha roupa, escovo meus dentes e vou para cozinha.

Chegando lá, eu vou em direção a geladeira abro ela e pego minha bebida favorita que é limonada rosa, isso deve ter sido criada por alguma fada ou algo do tipo.

Então vou indo para biblioteca, eu amo aquele lugar, chegando na biblioteca, eu vejo Dona Teresa sentada na mesa escrevendo alguma coisa.

-Apareceu menina, sente-se aí e me ajuda arrumar esses papéis, tu é mais jovem que eu e consegue enxergar melhor. -Fala dando um risada.

-Que isso Dona Teresa, a senhora é jovem ainda. -Depois da nossa pequena conversa começamos a arrumar os papéis em ordem alfabética, eu sempre quis fazer curso de administração mas como estou aqui no convento não posso fazer.

Mamãe disse que a única pessoa que eu poderia confiar, que viria me buscar seria algum parente do senhor Santinelle, acho que era a filha dele, eu não conheço ela, será que ela sabe quem eu sou? Ou realmente não quer saber de mim?. -Estava pensando nisso quando resolvi a fazer uma pergunta para freira que está do meu lado.

-Dona Teresa?.

-Sim minha menina? Me diz o que se passa pela sua cabecinha?.

-Ninguém veio me buscar ainda? Não mandaram carta ou algo do tipo?. -Pergunto esperando por uma resposta.

-Ainda não minha menina, se tivessem, já tinha lhe avisado, mas não perde as esperanças minha menina.

-Não vou Dona Teresa.

Ficamos mais algumas horas na biblioteca, acabei ficando cansada e falei pra Teresa que iria um pouco para o quarto, vou para o banheiro tiro minha roupa ligo a torneira, tomo meu banho e me enrolo na toalha, vou até o guarda roupa pego uma blusa, saia e um moletom.

Volto para o quarto, me sento no meio da cama, pego meu fone rosinha (não vivo sem ele), coloco uma música para eu escutar e fico um bom tempo escrevendo no meu caderninho e acabo pegando no sono sem perceber.




Quando a nossa Anna iria aparecer na vida da Angel?

Oque vocês acham que vai acontecer daqui pra frente?

Não se esquecem de votar.♡

Pleasure of AgonyOnde histórias criam vida. Descubra agora