Capítulo 36

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Anna Santinelle

Eu estava muito abalada, meus pensamentos negativos não paravam de surgir.

Após um tempo tentando entender toda a situação, eu saio da sede rapidamente, deixando uma mensagem para Vin levar Angel pra casa mais tarde. Eu preciso esfriar a cabeça se não vou surtar.

Eu vou em direção até o meu local de treino, fico por bastante tempo lá descontando toda a minha raiva e frustração no saco de pancadas.

Após muito tempo treinando, percebo que já é noite, e vou direto pra casa.

Chegando lá sou recebida pela Angel com uma feição preocupada.

- Anna onde você esteve?? - Pergunta Angel preocupada.

- Treinando. - Digo direto sem conseguir olhar nos olhos de Angel.

- Não se force tanto Anna, vá tomar um banho e vamos jantar, estou fazendo panquecas! - Diz ela abrindo um sorriso fofo.

- Desculpa pequena, não irei jantar hoje, não estou me sentindo bem. - Digo subindo as escadas.

- Então eu cuido de você. - Diz Angel me olhando.

- Eu só preciso ficar sozinha Angel. - Digo não conseguindo olhar pra ela.

- Mas pq? - Pergunta confusa.

- Por favor, apenas me deixe sozinha por hoje. - Digo subindo a escada e entrando no meu quarto.

Eu entro no banho e deixo as gotas geladas de água lavarem meu corpo, eu simplesmente desabo em lágrimas, pq isso tem que acontecer comigo? Pq todos que eu amo morrem? Eu não aguento mais isso.

Após um longo tempo no banho eu enxugo as lágrimas e saio, me visto com um pijama e pego um maço de cigarros da minha gaveta.

Fico horas e horas fumando um cigarro atrás do outro, eu sei que isso faz mal, mas é a única coisa que afasta meus pensamentos negativos por um tempo.

Consegui fumar todos os cigarros que havia naquela caixinha.

- Droga - Digo frustrada.

- Anna? - Diz Angel atrás da porta.

Eu não respondo, não tenho coragem de responder.

- Anna, se estiver aí dentro, só queria avisar que vou no supermercado com o Vin. Irei trazer coisas deliciosas pra você. Até logo. - Diz se afastando da porta.

- Coisas deliciosas hein. - Digo com um sorriso fraco e as lágrimas já começam a descer pelo meu rosto.

Após um tempo deitada eu resolvo sair de casa preciso me distrair, pqp.

Resolvo ligar para a sede.

- Alô? Senhorita Anna? - Pergunta a uma das secretárias.

- Quero 3 detentos sentenciados a pena de morte, urgentemente. - Digo direto, sem rodeios.

- Qual seria o motivo madame? - Pergunta confusa.

- Não te interessa, apenas leve-os até a sala de execução da sede, estou indo prai. - Digo autoritária.

- Sim madame, iremos providencia-los. - Diz desligando.

Aproveito o tempo e compro mais um maço de cigarro em um mercadinho perto da sede.
Finalmente chego na sede.

- Olá Senhorita Anna, seu pedido te espera na sala de execução. - Diz a secretária que me atendeu.

- Ótimo, obrigada. - Sigo rapidamente para a sala.
Chegando lá vejo 3 detentos amarrados com suas bocas e olhos tampados, hora de extravasar.

Pego minha faca e começo a esfaquear o 1 detento, fazendo o mesmo urrar de dor, após um tempo me divertindo com a minha faca o cara morre por perda de sangue.

- Foi tão rápido, sem graça. - Digo largando minha faca ensanguentada na mesa.
Pego o meu querido alicate que está um pouco enferrujado e começo a arrancar as unhas uma por uma do 2 detento, o mesmo chora e grita de tanta dor.

Após arrancar suas unhas eu largo o alicate e pego minha serra elétrica, e a uso para cortar o detento ao meio, muito sangue é espirrado em mim.

- Sujou minha roupa, que droga. - Digo largando a serra.
Meus pensamentos não param, pq não se acalmam? Eu adoro matar, pq isso não está me acalmando?

Pego um cigarro e olho para o último detento.

- Não irá funcionar, cansei. - Digo pegando a pistola e direciono o tiro para a testa do homem, o mesmo cai pra trás pintando o chão de vermelho escuro.
Eu trago bruscamente o cigarro, troco de roupa e vou embora do local.

Estou exausta, não quero encarar a Angel, simplesmente não consigo resolvo dormir em um hotel perto da sede.

Chegando lá, pego um quarto qualquer com recepcionista e vou direto pra ele.

Chegando lá, eu abro a porta e vou direto pra cama. Me sinto tão pesada.

Meu telefone toca e vejo que é a Angel, deixo o celular tocar... Não consigo ouvir a voz dela agora.

Os pensamentos voltam novamente e eu começo a derramar lágrimas, eu passo a noite inteira chorando até cair no sono.

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