Anna Santinelle
Sinceramente? Festa do pijama? Preferia sair pra beber e torturar alguém, mas temos a Angel que não se encaixa nisso, ela chegou batendo na porta do meu escritório, aqui em casa, perguntando se poderia fazer uma festa do pijama, eu estava quase dizendo que não, mas no momento que vi seu olhar brilhar e uma animação, que não sei da onde essa criatura tira tanta animação, tive que deixar, ela disse pra mim que não tinha muitas roupas pra festa do pijama, respirei fundo e dei um cartão Black para ela. Sabia que ela iria precisar já que boa parte de sua vida passou naquele convento e não tem da onde tirar, então mandei fazer um para ela, que de início não queria aceitar, mas insisti tanto que acabou aceitando. Afinal dinheiro pra mim tem de sobra e falta não irá fazer.
Angel aproveitou que estava com o cartão e saiu com o Vinchenzo, enquanto eu e o carrapato do Robert que não desgruda de mim ficamos preparando o almoço, quem preparou mais o almoço foi eu, porque esse ser, ficou mais conversando do que ajudando. Robert tá tendo uma paixão pelo Vinchenzo, ele diz que só quer dar uns pegas, mas vejo que isso não vai ficar só nisso, escutem o que eu digo.
Estava distraída com o celular na mão encomendando as comidas pra festa do pijama, não sou doida de fazer várias comida pra esse povo, tenho mais o que fazer eu ein. Quando eu sinto braços pequenos abraçarem minha cintura.
-Anna, obrigada por deixar eu fazer a festa, quando eu fazia sempre era eu e os meus bichinhos de pelúcia, mas não tem tanta graça, espero que o fofucho não tenha escutado isso. -Fofucho é o bicho de pelúcia dela, dorme agarrado nele, como eu sei? Vamos supor que eu tenha visto ela dormir algumas vezes, que não foi nada bom pra minha saúde mental, já que essa menina dorme com uns pijamas praticamente transparentes.
-Não precisa agradecer Angel, afinal precisas de uma animação não é mesmo? -Falo me virando para ela e dando um sorriso meio forçado, assim que a gente termina a nossa mini conversa, as comidas chegam, colocamos tudo em cima da mesa que tinha no meio da sala, trouxemos vários cobertores e travesseiros para a sala, sentamos em uma roda e eles ficaram comendo e bebendo, e é óbvio que eu ia beber meu whisky, tá doido? Estava perdida nos meus pensamentos quando Robert me tira dos meus pensamentos com as suas ideias de louco.
-O que vocês acham de jogar verdade ou desafio? -Fala querendo aprontar algo, e realmente quer, tenho até pena do Vinchenzo, inocente como ele é, não percebeu ainda as cantadas que Robert dá nele.
-Eu topo. -Fala Angel animada e batendo palmas, poderia ser outra coisa, mas deixa em off.
Robert como sempre já saiu na frente.
-Eu começo, verdade ou desafio Vinchenzo? -Fala se virando pro rapaz que estava comendo, estou preparada para tapar os ouvidos de Angel, Robert não mede as palavras e as coisas que ele fala acabaria com a inocência da Angel, e particularmente eu prefiro fazer isso do meu jeito.
-Verdade. -Responde Vinchenzo.
-Qual é seu maior desejo sexual que nunca teve a chance de realizar?. -Pergunta Robert com um sorriso malicioso.
-O que é isso?. -Pergunta Angel.
-Nada. -Falo tapando rapidamente seus ouvidos.
-Como assim “desejo sexual”? -Pergunta Vinchenzo.
-Algo que tu sempre quis fazer durante o sexo. -Fala maliciosamente.
-Não sei, nunca fiz sexo. -Fala Vincenzo dando de ombros.
-O QUE? NUNCA TRANSOU? Tais perdendo, mas futuramente vais saber o que é. -Fala Robert bem baixinho.
-O que?. -Pergunta Vinchenzo.
-Nada, vamos ver um filme que é melhor. -Falo me arrumando no sofá e me tapando com um dos cobertores que estava na sala, pego o controle e coloco um filme de terror, estava todo mundo prestando atenção quando uma voz doce me chama baixinho.
-Anna?. -Me chama a Angel.
-Sim?. -Falo olhando pra ela.
-Posso deitar no seu colo? Tô com medo do filme e tá me dando um soninho, eu acho. -Fala me olhando com aqueles olhos brilhantes.
-Pode sim. -Falo me ajeitando no sofá, ao se deitar no meu colo, cubro ela com a minha coberta, ela começa a assistir o filme mesmo com medo.
Fico admirando ela, a pele bem clarinha, uma menina frágil e doce, com o corpo perfeito que tá me levando a loucura. O que essa pirralha tá fazendo comigo? Não posso me relacionar com ela, não amorosamente pelo menos, tenho demônios internos demais para lidar.
Depois de termos assistido uns 3 filmes e já passava das 3h da madrugada, resolvi levar Angel para o seu quarto, já que a mesma estava dormindo no meu colo. Avisei os meninos que iria subir com ela e que poderiam ficar por ali, pego ela calmamente para que ela não acorde e vou subindo para o andar de cima com ela nos meus braços com a sua cabeça encostada no meu ombro. Chego na frente do seu quarto, abro a porta devagar e vou caminhando até sua cama, coloco ela deitada sobre a mesma e lhe cubro com a manta, estava me virando para sair do quarto quando ouço ela me chamar com uma voz calma e sonolenta.
-Anna, dorme comigo?. -Fala com os olhos fechados por conta do sono. Fico pensando por uns minutos, respiro fundo e respondo.
-Sim. -Falo tirando meu sapato, me deito do seu lado, puxando-a pra que deitasse em cima do meu peito e a mesma me abraça e volta a dormir.
-Buona Notte amore mio. -Falo beijando sua testa e pegando no sono logo em seguida.O coração da nossa Anna querendo derreter.
Roberto com o seu jeito doido de sempre.Não se esquecem de votar.♡
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Pleasure of Agony
Fanfiction- Senhor soldado, você gosta de centopéias? - Pergunto rodeando o soldado. - Centopéias? - Pergunta o soldado confuso. - Sim, aqueles bichinhos longos com várias pernas. - Digo parando na frente do rapaz. - Não sou muito chegado. - Diz o soldado rec...