Anna Santinelle
Bom, desde o dia do velório do Robert se passou 8 dias, e tem sido terríveis 8 dias, o dia, o clima e tudo mais não é a mesma coisa sem ele aqui.
A minha rotina tem sido a mesma, levanto, tomo banho, me arrumo, mal tomo café da manhã e vou direto pro escritório, só tive uma vez na Sede da máfia, foi pra resolver algumas coisas sobre o carregamento de armas novas, e não estive mais lá, pois Robert sempre que eu ia pra lá, ele estava comigo.
Vinchenzo agora se mudou aqui pra casa, e infelizmente querendo ou não ele se tornou meu braço direito na máfia, Sub Chefe, era o cargo do Robert, nesse momento ele está lá na Sede resolvendo alguma coisa.
E em relação à Angel, sei que no momento de raiva, desespero e tristeza, acabei descontando nela, por isso resolvi me afastar por um tempo para que tudo se acalma.
Estou distraída resolvendo umas papeladas e passando para notebook, obviamente tem um copo de whisky do lado, essas coisas dão uma dor de cabeça do caralho, quando acabado escutando alguém bater na porta do escritório.
-Entre!!. -Falo para a pessoa que seja e continuo digitando no notebook.
-Anna, desculpa incomodar, mas pediram pra lhe entregar isso, disseram que era de extrema urgência. -Fala Angel entrando no escritório, e deixando em cima da mesa um envelope.
-Obrigada Angel, falaram o que era?. -Falo finalmente lhe olhando.
-Não, não, só pediram para que eu entregasse o envelope, só disseram que tinha algo haver com Ni..Ni... esqueci o nome. -Fala Angel coçando a cabeça.
-Nikolai? Esse era o nome? -Pergunto lhe olhando meio séria.
-Isso, parece que ele está querendo alguma coisa, não sei está no envelope.
-Obrigada Angel. -Falo olhando para o notebook novamente.
-De nada. -Fala Angel já saindo do escritório.
-Angel?. -Falo lhe chamando novamente.
-Sim?. -Fala se virando para mim.
-Vi pela janela daqui que suas flores estão morrendo, pegue o cartão aqui e vai comprar mais sementes e algo de jardinagem que está faltando, vi na dispensa também, que seus doces e bebidas estão acabando, aproveite e passe no mercado, e se puder traga pizza, que tal uma noite de pizza?. -Falo pegando o cartão da gaveta e lhe entregando.
-Sério Any?. -Pergunta Angel animada.
-Sim, agora pega o cartão e vai se arrumar, tais toda suja de tinta menina kkk, enquanto eu vou ligando pro Vinchenzo vir lhe buscar. -Falo dando uma risadinha e sou surpreendida pela Angel com um abraço e um beijo na bochecha, vendo ela se retira novamente.
Após um tempo processando o que aconteceu, eu resolvo abrir a carta de Nikolai, o que será que esse louco quer?
Carta de Nikolai
Olá, querida Anna, sentiu saudades?
Eu soube que seu braço direito, Robert, faleceu recentemente, meus pêsames.
Eu assisti ao funeral, pelo que notei você não havia me visto lá, foi melhor assim, não iríamos querer um alvoroço em um momento tão comovente.
Mas chega de enrolação, não estou escrevendo esta carta com o intuito de te consolar.
Eu apenas queria avisar para ter cuidado, principalmente agora que seu melhor soldado morreu, espero que depois de ler isso, você repense bem o que você irá fazer a partir de agora. Não se envolva mais comigo, e nem mesmo tente prejudicar os meus negócios, caso contrário, a sua querida Angel, minha querida filha, irá sofrer as consequências de seus atos.Atenciosamente, Nikolai.
Após ler toda a carta eu amasso a mesma, sinto meu rosto ferver de tanta raiva, quem ele pensa que é para mandar em mim? A Angel vai sofrer as consequências? O cu dele, eu irei protegê-la, custe o que custar. Eu tenho que resolver essa situação definitivamente, chega de Nikolai rondando por aí, vamos dar um fim a essa brincadeira besta, se for pra morrer, que seja cumprindo o serviço perfeitamente.Saio de minha sala em rumo à sala de reunião, vamos montar um plano definitivo para dar fim ao império de Nikolai e à vida dele.
Não se esquecem de votar.♡
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Pleasure of Agony
Fanfiction- Senhor soldado, você gosta de centopéias? - Pergunto rodeando o soldado. - Centopéias? - Pergunta o soldado confuso. - Sim, aqueles bichinhos longos com várias pernas. - Digo parando na frente do rapaz. - Não sou muito chegado. - Diz o soldado rec...