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AURORA POV.
- Não tô de brincadeira, Aurora.

- Nem eu, quero que me conte. Anda, fala! Fala, porque eu nunca percebi você com tanto interesse como anda dizendo que tem.

- Não é só interesse, Aurora. - me respondeu umedecendo o lábio inferior e eu olhei o movimento. - Você não sabe quantas vezes eu tive que me controlar. Quantas vezes você dormindo lá em casa, só com essas porra de micro shorts... me deixava maluco só em encostar a bunda em mim, mesmo sem intenção nenhuma. Eu tinha que...

Vim do futuro, vai tudo fluir
Gata tu não sabe mais já te comi
No ouvido eu falo tudo que ela quer ouvir
Calcinha pro lado, nada sai daqui
Lavando dinheiro com ouro 18
Milhões investido, minha voz que fez
Um carro por ano, só modelo novo
A receita investiga mais eu 'to na lei

- Que o quê?! O que você fazia? Porque nunca pensou em só me acordar e foder comigo?

- Não fala desse jeito, tu sabe que eu já perdi a linha assim que entrei aqui. - apontou com o queixo para a porta e eu revirei os olhos. - Eu saía do quarto ou ia para o banheiro.

- Fazer? - o provoquei mas minha mente já sabia muito bem o que ele iria responder. E já imaginava ele todo suado, gostoso, se esforçando pra não fazer barulho.

- Tocava uma até gozar, minha imaginação ficou ainda melhor depois que eu provei de você. - a voz rouca, o jeito que ele travava o maxilar toda vez que parava de falar... eu estava ficando arrepiada. - A imagem de você gozando na minha boca, me pedindo pra te foder... Porra, Aurora. Isso não sai da minha mente.

Com fé a vida é mais bela
Já importei da Califa aquela
Vendo que os deuses tão a meu favor
Vim cantar pra expulsar todas as mazela
Minha puta na rua é uma cinderela
Linda nua na minha janela
Queimando na paz do senhor
De polo sport fiquei bem cheirosin pra ela

Eu fiquei sem ter muito o que falar, minha boca estava salivando, eu estava arrepiada e já estava sentindo um pulsar no meio das pernas. Desci os olhos para admirar como ele tava gostoso naquela camisa polo branca, subi o olhar a tatuagem de onça no pescoço e o maxilar travado do Filipe me chamou atenção. Ele soltou o ar muito devagar e eu peguei o exato momento que ele passou a mão no volume da bermuda.

- Sabe uma coisa que também não sai da minha cabeça, Lipe? - perguntei passeando a mão nos traços da tatuagem de uma cobra no braço dele.

- Me diz. - ele se ajeitou no sofá, dando um impulso no quadril que fez o volume raspar no meu ante braço já que eu estava com ele por ali para encostar nos traços da serpente tatuada nele. Eu mordi meu lábio e olhei de relance o volume ali, voltei o olhar para a tatuagem e continuei subindo a mão devagar.

- Como você me fez gozar tão gostoso que eu simplesmente relaxei, não senti nem quando dormi e só acordei no seu quarto e já vestida.

- Achei que você tinha feito de propósito, me largando duro, doido pra terminar de acabar contigo.

- Não fiz. Não faria isso em hipótese alguma. - subi a mão para mais perto do ombro e sempre estava rodeando alguma tatuagem. Olhei em seu rosto e o Filipe estava com o olhar na minha boca. - O que você quer? - ele só abriu um sorrisinho.

Segurou no meu pulso que estava fazendo um carinho nele e passou o outro braço no meu quadril e me puxou com tudo pra sentar no colo dele, bem em cima da ereção. Eu fiz menção de quem iria sair mais só me esfreguei mais ainda nele, Filipe olhou o movimento, agarrou com as duas mãos no meu quadril e me firmou no seu colo, dando impulso para que eu rebolasse nele. Com força esfregando nossas intimidades uma na outra que só se separavam pelo short fino que ele usava e o meu shortinho de dormir. Senti o meio das minhas pernas se molhando e mordi meu lábio.

- Como tu quer que eu te foda, minha puta? - Filipe perguntou com os olhos nos meus e eu quase gemi só na intonação que ele colocou naquela frase.


Eterno Depois do Fim - FILIPE RET Onde histórias criam vida. Descubra agora