• Capítulo 23 •

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maratona 4/4

Eu achei que fosse impossível Luana ficar ainda mais gostosa, mas deitada só de calcinha na minha cama, fica fácil pra caralho ver que eu tava errado. Mesmo babando no meu travesseiro e deixando meu braço dormente por estar deitado em cima dele.

Na hora que fomos deitar ela ficou teimando de dormir quase pelada, baixou a envergonhada na diaba e não queria nem me deixar ver os peitões dela. Egoísta do caralho.

Ela deitou puta quando eu me neguei a dar uma camisa minha pra ela dormir e se tapou toda. Nem demorou muito pra no meio da noite ela dizer tá tava com calor e ficou sem coberta mermo, vindo deitar perto.

Agora Luana tá aqui, deitada quase em cima de mim, com o corpo pressionado contra a lateral do meu e com a coxa grossa em cima da minha cintura, além da mão apoiada no meu peito.

Passo a ponta dos meus dedos pela sua perna, sentindo sua pele se arrepiar com o toque mesmo com ela dormindo. Sorrio de lado quando ela resmunga alguma coisa e aproxima ainda mais o corpo do meu.

Luana pode me xingar, me bater, se fazer de louca e os caralho quatro, mas sei que ela tá tão na minha, quando eu tô na dela. Já disse, é nós agora, sem ninguém de fora pra ficar dando pitaco.

Levanto a cabeça, ouvindo um chorinho manhoso vindo do colchão no chão cheio de travesseiro em volta onde Miguel dormiu e me estico um pouco, vendo ele com maior bicão.

Com muito cuidado, deito Luana de barriga para cima e levanto da cama, tapando seu corpo com o lençol só pra não ficar me torturando encarando os peitos dela. Dou um beijo na sua testa e caminho até onde o Miguel está.

Falcão: Ei, carinha. Acordou cedo, né? - sussurro me abaixando do seu lado e ele me encara.

Na moral, perco toda a minha postura vendo esse bico e a carinha de choro. Tem como não, pô!

Antes que ele comece a chorar, o pego no colo e saio do quarto para ir para a sala. Como eu dormi só de bermuda e só tem nós três em casa, nem ligo de ir vestir uma camisa.

Pego umas almofadas do sofá e jogo tudo no chão, o sentando com as costinhas apoiadas no mesmo. Ligo a televisão e fico maior cota pensando no que botar pra ele ver.

No fim, coloco uma parada que não vai ter erro. E não tem mesmo! O bico logo se desfaz e Miguel arregala os olhos, ficando hipnotizado com o desenho na tela. Rio de lado e vou para a cozinha pra pegar alguma parada pra mim comer.

Pego um pacote de biscoito recheado no armário e volto pra sala com ele aberto, já comendo uma. Me sento no sofá com as pernas abertas, deixando Miguel no chão bem no meio delas, pra conseguir segurar de algum jeito se ele cair pro lado ou sei lá.

Nós dois ficamos maior cota ali, vendo Dragon Ball Z. Na moral, marcou minha infância essa parada aí, pô. Bom demais, ficava horas na frente da tv só vendo e revendo isso. Nem sei o que um bebê gosta de ver, mas, papo reto, parece que eu acertei na mosca, né não? Miguel se amarrou e eu nem me importo de ficar vendo também.

Uns seis episódios depois, ouço passos na escada e viro minha cabeça para trás, vendo Luana vindo até nós com cara de sono. Ela achou uma camisa minha do Vasco e está vestindo ela agora, toda gostosa com as perna de fora.

Luana: Bom dia, meu bebê. - diz se agachando do lado de Miguel e dando um beijo na sua bochecha. - Bom dia, Henrique.

Ela se ajoelha do meu lado no sofá, sorrindo toda envergonhada enquanto prende o cabelo em um coque alto na cabeça. Puxo sua mão, fazendo ela praticamente cair em cima de mim e beijo sua boca com vontade, forçando minha língua para dentro dela.

Falcão: Bom dia, amor. - murmuro contra sua boca e ela ri toda nervosa. - Cê tá uma gostosa com essa camisa, sério mermo.

Luana: Achei que iria reclamar que me cubri.

Falcão: Eu posso ver seu corpo depois, mas foi melhor mesmo não traumatizar seu filho. Ele ia pensar que eu sou um tarado olhando pra você. - nego com a cabeça e ela revira os olhos.

Luana: Ele nem entenderia, cara. Miguel olha pros meus peitos e vê comida, não um brinquedo igual você. - mostra a língua, pegando um biscoito do pacote e comendo.

Falcão: Vai querer fazer o que hoje? - pergunto, apoiando minha cabeça no encosto do sofá.

Luana suspira e se deita, deixando as pernas jogadas em cima de mim. Pego suas coxas e ajeito elas ali, fazendo carinho na sua perna.

Luana: Eu precisaria ir buscar as
minhas coisa na casa dos meus pais, ver se eu morar com a minha tia ainda está de pé e tenho que trabalhar de tarde ainda. - passa as mãos pelo rosto.

Falcão: Quer que eu vá buscar as suas coisas? - ofereço, torcendo pra ela não dificultar.

Não tem ela querer, não vou deixar Luana voltar pra casa daqueles pais de merda que ela tem. Sem chance, truta! Vai que eles tentam alguma parada, quero nem pensar naquele vacilão do Sérgio colocando a mão na minha mulher.

Luana: Quero que vá comigo, vou selecionar e levar só o essencial, a maioria das coisas só do Miguel. - levanta o corpo para se sentar sem tirar as pernas de cima de mim e sorri de lado.

Falcão: Suave, então. Mais tarde nós passa lá. - digo dando um beijo no seu nariz - Fica tranquila que eu não vou deixar eles te falarem nada, tá? Cê ta no meu porte, ninguém mais te toca.

Luana: No teu porte. - repete rindo - Me erra, cara. Nem inventa de sair falando que tô no teu porte, vão achar que eu sou uma vendida, isso sim!

Falcão: Vão falar nada, eu não vou deixar ficarem com teu nome na boca mais não. - fecho a cara, negando com a cabeça.

Luana morde o lábio inferior nervosa e suspira antes de me segurar pela nuca e me dar uma selinho. Quando ela vai se afastar, puxo sua cabeça de volta e mordo a sua boca, a fazendo rir e me xingar, dizendo pra eu parar porque dói.

Aperto sua coxa e dou um tapa que faz maior estralo altão, soltando sua boca da minha. Luana faz cara feia e cruza os braços igual criança birrenta. Rio de lado, fazendo carinho onde eu bati.

Ela revira os olhos começa um texto de como dói esses tapas e eu logo pergunto se ela quer que eu nunca mais faça. Na hora a mina já muda a palestra falando que não é bem assim e que nem dói tanto.

Puxo ela para mais perto de mim e ficamos quietinhos enquanto eu vejo Dragon Ball Z e Luana mexe no no degrade da parte de trás do meu cabelo. Na moral, não tem nada melhor em sentir a Luana sendo carinhosa comigo, abraçada em mim e beijando meu rosto enquanto mexe no meu cabelo. Já fui muito putão nessa vida, mas, papo reto, ficar assim com ela supera qualquer baile, pô.

Luana: Eu to confiando em você como não confio em mais ninguém. - diz baixinho me fazendo olhar pra ela - Por favor, não faz eu me arrepender.

Falcão: Ih, te liga! - puxo sua cabeça pra cima e beijo sua boca, negando com a cabeça - Eu prefiro morrer antes te machucar, garota.

Crime PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora