— Onde você estava? — Gun pergunta assim que ver Vegas passando pela porta. — Não sei porque ainda pergunto, aposto que estava com algum vadio.
— O que faço da minha vida sexual não lhe diz respeito.
— Olha como fala comigo seu pivete, lembre-se que sou seu pai.
— Pai, por favor. — Macau entra na sala. — Vegas não fez nada.
— Você é outro que não serve para nada.
— Não fale assim com ele.
— Eu falo com meus filhos do jeito que eu quiser.
— Sempre faço tudo por você.
— Não vejo nada disso.
— Pai, irmão, por favor.
— Se não fosse por esse sem noção já poderíamos estar no avião para a Tailândia, mas não, o vadio aqui chegou apenas agora em casa, com essa cara de bêbado.
— Tailândia?
— Eu sabia que não iria lembrar. — Gun revira os olhos. — Apenas vá arrumar suas coisas, estamos saindo em cinco minutos, se demorar mais não irá.
— Ele nunca irá mudar. — Macau se vira para seu irmão. — Eu já arrumei suas coisas e as minhas, apenas tome um banho.
Vegas sorri para seu irmão e segue em direção ao seu quarto para tomar um rápido banho. Essas semanas seriam longas, a reunião anual com a primeira família, sempre era como uma guerra fria. Todos sempre olhavam feio um para o outro, mas nunca levantaram suas armas ou seja mais lá o que estejam passando pela mente de toda a família.
E assim depois de longas horas de voo, a segunda família enfim estava respirando o mesmo ar da primeira família.
— Seja bem vindo irmão. — O patriarca da primeira familia comprimenta sei irmão, e em seguida seus sobrinhos. — Espero que sua estadia seja muito prazerosa.
— Ela irá. — Gun segue os guardas de seu irmão, que o hospeda em um dos vários quartos da grande mansão.
— Irmão irei sair. — Macau diz para Vegas.
— Tenha cuidado.
— Sempre.
(...)
Macau andava despreocupado pelas ruas da Tailândia, fazia anos que ele não visitava aquele país, mesmo gostando da Itália, Macau tinha um carinho especial pela Tailândia. Ele estava tão distraído que não notou dois homens que o seguiam. E assim que ele virou uma esquina deserta, os dois homens aproveitaram e cercaram Macau.
— O que vocês querem?
— O que acha, garotinho?
— Vocês sabem de quem eu sou filho. — Macau diz enquanto anda lentamente para trás e olha em volta tentando achar uma maneira de escapar, bendita hora que ele decidiu sair sem uma arma, ele nunca foi bom em luta corporal, mas com uma arma na mão, o mesmo poderia fazer um belo estrago.
— Sabemos muito bem.
— Não me diga... — Macau nem terminou de falar, para ter a certeza que seu pai que armou tudo isso. — Isso explica porque aquele velho quis que eu vinhesse. — Macau nunca vinha para ar reuniões de negócio.
— Vamos parar de conversar. — Os dois homens correm em direção de Macau, que na mesma hora tenta fugir, mas é pego e jogado contra a parede.
— Me soltem. — Tenta se soltar. — Socorro.
— Ninguém irá te ajudar.
— Um gayzinho que nem você neste país, não dura muito.
— Socorro.
— Cala a boca, seu imundo.
— Mas até que ele tem um corpinho legal, se eu gostasse de ômegas masculinos, eu te pegava.
— Não me toquem. — Macau se remexe tentando se soltar, mas é inútil, os dois alfas tem mais força que ele.
— O que estão fazendo? — Uma voz melodiosa se faz presente.
— Me ajuda.
— Não se meta ômega, ou você quer participar da festinha.
— Alfas como vocês não deveriam existir. — O ômega solta sua bolsa no chão e segue calmamente em direção dos alfas.
— Segure ele, irei acabar com este ômega em segundos.
— Hoje você vai apanhar de um ômega.
O ômega corre até o alfa, e chuta com seu pé direito, fazendo o alfa cambalear, quando ganha equilíbrio o alfa tenta revidar com um soco, mas o ômega desvia e devolve o golpe, acertado o alfa no rosto.
— Para um ômega até que você é bom, mas não é um alfa. — Cospe o sangue acumulado.
— Deixe de conversa. — O ômega ataca de novo, mas dessa vez ele consegue derrubar o alfa com um chute na cara. — Sua vez gracinha. — Diz chamando o alfa que segurava Macau. Mas dessa vez o ômega saca uma arma. — Pegue seu amigo e der o fora. — E assim o alfa pega o outro e sai daquele beco. — Você está bem? — Pergunta pegando sua bolsa e guardando a arma.
— Quem é você?
— Pode me chamar de Pete. — Sorri gentil. — O que essas pessoas queriam?
— Longa história.
— Tenho tempo, vamos tomar um café gelado. — Pete abraça os ombros de Macau e o sai puxando. — Qual o seu nome?
— Macau.
— Como a cidade?
— Sim.
— Seus pais tem criatividade. — Eles chegam na cafeteria e se sentam nas cadeiras do lado de fora.
— Meu irmão também tem nome de cidade.
— Qual?
— O que iram querer? — Antes que Macau responda, o atendente os interrompe.
— Um café gelado simples. — Pete diz. — E você? — Pergunta a Macau.
— Affogato.
— Daqui a dois minutos eu trago, com licença.
— Então, me conte sua história. — Esquece totalmente da conversa anterior.
— Bem...
E assim se passa a tarde de Pete e Macau, os dois conversando e contando sobre suas vidas, sem imaginar que a partir dali nada mais seria como antes.
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If We Heve Each Other - PeteVegas
FanfictionO mundo não é perfeito, mas não é tão ruim assim Se temos um ao outro e isso é tudo que temos Eu serei seu amante e segurarei sua mão Você deveria saber que estarei lá por você Quando o mundo não for perfeito, quando o mundo não for gentil Se temos...