Capítulo 11

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Pete nunca foi visto como um ômega, todos que olhavam para ele poderiam dizer que era alguém doce e carinhoso, perfeito para se casar e ter filhos. Mas quando o conheciam, viam que não poderiam sonhar em coisas assim. O ômega sempre fazia o que queria, e nunca deixava alfa nenhum mandar em si, ele aprendeu desde cedo que se não manter o pulso firme, os alfas passariam por cima, sem nenhuma pena.

Mas não era apenas nisso que Pete era diferente.

— Eu te vi de fora para dentro. — Vegas se inclina por cima do corpo de Pete. — Quando olhei em seus olhos eu te vi, e percebi que era perfeito para mim, que tudo que eu tinha se encaixava em você, e tudo que você tem se encaixa em mim. — Beija o pescoço do ômega. — Seria perfeita minha marca bem aqui. — Passa a língua, e depois os dentes. — Mas ainda não é o momento. — Se levanta e se senta ao lado da cama.

— Não entendo. — Pete, se senta.

— Não sou o meu pai.

— Nunca pensei nisso. — Coloca sua mão no joelho de Vegas.

— Quero fazer as coisas direito, não quero que pense que você é um qualquer. — Você é meu ômega, quero te levar para casa, e anunciar para todos, que a segunda família tem dois líderes.

— O que?

— Meu pai não está mais no comando. — Coloca sua mão em cima da de Pete. — Venha comigo, nunca te tratarei abaixo de um rei.

— Isso não está indo muito rápido.

— Não. — E de novo os vermelhos se encontram.

— Então me faça seu antes. — Pete diz se sentando no colo de Vegas, e começando a desabotoar a calça do alfa, e depois desce tirando a peça no processo.

— Tira para mim. — Vegas aponta para as roupas de Pete, enquanto tira sua camisa, e se ajeita na cama. — Bem devagar. — Enquanto Pete lentamente tirava sua roupa, Vegas o encarava, e observava cada detalhe do corpo do ômega. Guardando em sua mente.

— Está gostando do que ver? — Pete perguntou jogando sua última peça de roupa de qualquer jeito pelo quarto.

— Seria melhor aproveitado de perto. — Vegas passa a língua entre os lábios.

— Tipo aqui alfa? — Pete anda até a cama e some na mesma engatinhando até estar sentado no colo de Vegas. — Aqui está bom? — Se mexe em cima do membro de Vegas ainda coberto pela cueca. — Da deveria ter tirado isso, alfa. — Joga a cabeça para trás deixando seu pescoço exposto, Vegas aproveita e deixa chupões e mordidas, que amanhã estariam vermelhas arrochadas. — Hum. — Pete geme quando Vegas dá um tapa em sua bunda.

— De quatro amor. — Vegas tora Pete de seu colo e o coloca de quatro na cama, em seguida sai da cama pega o cinto que havia deixado no chão, tira sua cueca e em seguida se volta para o ômega. — Me diga um número, se eu não gostar dele, irei te bater com o lado da fivela cinquenta vezes. — Diz massageando ambas as nádegas de Pete. — Vamos amor, não gosto de esperar.

— Trinta.

— Dessa vez você se livrou. — Passa o cinto na pele sem marcas do ômega. — Conte para seu alfa. — O primeiro golpe foi desferido, e um gemido seguido do número saiu por entre os lábios de Pete. E assim Vegas foi revelando os golpes entre a nádega esquerda e à direita de Pete, enquanto o ômega apenas contava e gemia de dor misturada com prazer.

Quando Pete já estava no número vinte e cinco, Vegas trocou o lado do cinto, fazendo com que o golpe vinte e seis fosse feito pelo lado da fivela, e essa sequência se seguiu até completar os trinta. As nádegas de Pete estavam tão vermelhas, que podia se ver um pouco de sangue escorrer das mesmas.

— Trin-trindaaahhhhh.

— Bom garoto. — Solta o cinto e em seguida sobe na cama ficando ajoelhado atrás de Pete. — Está tão molhado. — Diz massageando a entrada do ômega. — Eu poderia te foder agora. — Segura o membro de Pete.

— Hummmmm... Alfa.

— Peça ômega.

— Por favor.

— O que? Quero em palavras Pete. — Segura o membro do ômega com mais força, enquanto o massageava internamente.

— Me foda, e marque seu ômega.

— O desejo do meu ômega é um ordem. — Assim Vegas solta o membro de Pete, e vira o mesmo na cama, ele queria ver cada expressão de fazer vinda da fase do ômega.

— Alfa. — Pete rodeou seus braços e pernas ao redor de Vegas, enquanto o alfa começava a entrar lentamente dentro do ômega. — De-devagar. — A dor já se fazia presente, mesmo que sua lubrificação natural ajudasse no processo, ainda era doloroso. Vegas inicia um beijo selvagem, para fazer Pete relaxar e esquecer da dor, e assim foi feito. A dor havia se tornado em prazer e os gemidos já se eram ouvidos por entre os beijos molhados, e agressivos.

— Se mora alfa. — Pete disse entre beijos, e assim Vegas começou um lento vai e vem. Entrando agressivamente, e saindo lento.

O alfa apreciava cada expressão vinda do rosto de Pete, e os gemidos eram como uma sinfonia, que ele poderia ouvir para toda a sua vida.

— Meu ômega. — Seus caninos se fazem presente, e o desejo de marca é incontrolável. — Meu. — Diz entre rosnado. Sua mente só se passava essa única palavra, ele não conseguia pensar em mais nada, apenas em marcar e ter o ômega para sempre ao seu lado.

— Al-alfaaaahhhhhh. — Pete deixa seu pescoço a mostra. — Me marque.

As investidas ficaram mais agressivas, e os gemidos mais altos. Os dois estavam chegando a seu limite, Vega percebendo isso, não consegue mais controlar o formigamento em sua boca, e acatando o desejo do ômega, ele morde o pescoço de Pete. E para a surpresa do alfa, Pete faz a mesma coisa em seu pescoço.

Os dois mordem com tanta força que aquela dor, se transformou em prazer, fazendo os dois chegarem no limite, Pete em seu abdômen, e Vegas dentro do ômega.

If We Heve Each Other - PeteVegasOnde histórias criam vida. Descubra agora