Pete não era qualquer ômega, depois que aprendeu que o mundo não era apenas flores, ele treinou com Porsche, mas seu treinamento não era apenas junto de seu amigo, ele treinava mais e muito mais. Nunca ele se deixaria ser tratado mal por um alfa, ou qualquer outro ser, ele iria ser forte, mais forte que sua mãe um dia foi, e qualquer outro ômega.
Não seria um alfa filho da puta, que não chegou nem a ser um bom pai, que irão o intimidar, e foi assim que enquanto Gun dava o seu longo discurso, que Pete foi se soltando das cordas, que prendiam seu pulso apertadamente. E quando o alfa lhe deu as costas foi que Pete segurou a corda em suas mãos e pulou nas costas do alfa, e pulsou aquela corda com toda força que tinha, até que Gun desmaiou.
Mas não parou por aí, Pete pegou o que conseguiu achar de arma naquele parou e subiu as escadas lentamente, ele sabia que assim que passasse por aquela porta ele encontraria vários, e vários guardas do alfa que estava jogado de qualquer jeito no chão. Mas ele não ligava, Pete apenas queria matar todos eles, e fazer com que aprendesse que não se pode mexer com ômegas, principalmente se aquele ômega fosse ele.
Assim que abriu a porta ele andou um pouco, e o primeiro alfa foi avistado, e ali naquele momento, Pete sorriu, um sorriso tão diabólico que daria medo em qualquer um, mas o alfa não havia visto, ele estava de costas, e foi assim que Pete andou silenciosamente, calculando cada passo, e assim que chegou perto do alfa, ele com muita agilidade enfio e puxou a faca afiada, fazendo sangue jorrar do pescoço desavisado do alfa.
E assim ele foi matando um por um todos os alfas que tinham naquela casa, ele não deixou nenhum. Pete poderia ser visto com um ômega inofensivo, mas quando era colocado em situações de perigo, aquela carinha de inocência desaparece na hora, dando lugar a algo indescritível.
Após matar o último alfa, Pete enfim suspira, ele nem tinha percebido que havia prendido sua respiração, mas agora que a adrenalina havia baixado, o mesmo olha em volta e percebe a chacina que havia feito, aquilo estava uma perfeita bagunça de vermelho. Jogando sua cabeça para trás ele olha o céu ensolarado e sorri.
— Vamos esperar. — Pete volta para dentro de casa e segue em direção do porão onde havia deixado Gun desacordado, chegando lá o ômega percebe que o pai de seu alfa ainda estava desacordado, e com a respiração lenta. Pete não iria matar Gun, ele deixaria Vegas decidir o que fazer com ele.
E foi assim que depois de quase uma hora de espera, Pete naquele momento olhava para Vegas, Porsche, Kinn e um outro cara que ele nunca tinha visto.
— Uma festa que não foi. — Pete responde a pergunta feita por Vegas.
— Ele quer saber, como que a casa está cheia de gente morta. — Kinn se manifesta, enquanto Porsche continua calado ao seu lado.
— A faca meio que escorregou.
— Você está bem, Pete? — Porsche enfim se pronuncia, indo de encontro ao seu amigo.
— Apenas um corte na cabeça, e estou com fome e sede... E sono também.
— Você... Uau. — Vegas não conseguia descrever o quão mais poderia amar naquele ômega. — Vou te levar para casa. — Segue em direção de Pete.
— Quem disse que eu vou com você?
— Não seja teimoso.
— Vá cuidar de seu pai, levou-o ao hospital.
— Meu segurança pode fazer isso.
— E porque eu não vou com seu segurança? — Cruza os braços.
— Vocês dois podem entrar em um consenso. — Porsche diz olhando de seu amigo para o primo de seu alfa.
— Eu já disse que não vou com ele.
— E eu disse que você vai comigo.
— Não.
— Sim.
— Não.
— Sim.
— Calem a boca vocês dois. — Kinn diz um pouco alto. — Temos que limpar essa bagunça e decidir o que fazer com ele. — Aponta para Gun, ainda deitado no chão.
— Joga ele fora. — Porsche profere. — Presta para nada mesmo.
— Você está falando de meu pai.
— Estou mentindo por acaso?
— ...
— Viu, estou certo.
— Ta que seja. — Vegas revira os olhos. — O foco aqui é eu levar meu ômega para casa.
— Não, o foco aqui é... Esse ômega. — Pete aponta para si. — Que não é seu, está indo para casa, sem você.
— Pe... — Um disparo é ouvido, e quando Vegas percebe de onde veio e para quem foi seus olhos ficam arregalados, ele na mesma hora pula na frente de Pete, jogando os dois no chão. Fazendo assim a bala atingir a parede. — Que porra. — Se levanta do chão colocando Pete atrás de se. — O que pença que esta fazendo?
— Seu fraco. — Gun fala com dificuldade, enquanto apontava a arma para seu filho, sem perceber que Kinn se aproximava por trás lentamente. — Não sabe comandar nem um ômega, imagina comandar a família, nunca serviu para nada.
— Cala boca seu velho nojento... Me solta Vegas, eu vou matar ele... Me solta. — Pete tentava atacar Gun, mas Vegas não deixava o segurando pela cintura. — Eu te mato, como ousa falar isso de meu alfa.
— Eu desisto disso. — Porsche diz balançando a cabeça e se sentando calmamente na cadeira que Pete estava sentado antes. — Ande logo com isso Kinn, quero ir para casa. — E assim que Porsche diz isso, Kinn ataca Gun o derrubando no chão, e tirando a arma de suas mãos, jogando a mesma do outro lado da sala. — Vamos esperar lá em cima, Pete. — Porsche se levanta da cadeira e sai puxando Pete consigo.
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If We Heve Each Other - PeteVegas
FanfictionO mundo não é perfeito, mas não é tão ruim assim Se temos um ao outro e isso é tudo que temos Eu serei seu amante e segurarei sua mão Você deveria saber que estarei lá por você Quando o mundo não for perfeito, quando o mundo não for gentil Se temos...