Quando o mundo está calmo demais, tem sempre algo de muito errado. Não se pode ser sempre feliz, ou está sempre bem, na linha do universo, ele preza pelo equilíbrio, mantendo sempre a balança igual, nunca para um lado.
As coisas estavam boas demais para Pete, ele tinha tudo que qualquer pessoa mataria para ter. Dinheiro, amor e agora um filho dentro de si. Então no meio de tanta coisa boa, tinha que ter algo ruim, e era isso que estava acontecendo neste exato momento.
Assim que o ômega havia saído do shopping dois carros pretos começaram a segui-lo, e quando chegou em uma estrada com pouco movimento, um dos carros estrou de uma vez na frente do carro de Pete, fazendo o ômega frear de uma vez, batendo sua cabeça no volante, e cortando a mesma.
— Está maluco? — Pete sai de dentro do carro, e grita para o motorista do outro. — Quem caralhos você pensa que é? — Bate no vidro do outro carro. — Desce e venha falar comigo. — E assim foi feito.
— Para um ômega, você tem uma boca bem suja... Não esperaria menos da puta de Vegas.
— Quem é você? — Pete olha em volta, e percebe que acabou de entrar em uma bela de uma cilada. — Vamos deixar isso para lá. — Ele tenta voltar para o carro, mas é segurado pelo braço.
— Para onde vai tão cedo?
— Me solta.
— Meu querido ômega, entenda... Você irá com a gente.
— Você é um idiota, por pensar que irei com você. — Pete puxa seu braço agressivamente.
— E você, é mais ainda por pensar que não vai. — O homem faz um sinal com a mão e na mesma hora Pete percebe o perigo iminente. — Peguem ele.
Assim que o cara dá a ordem, Pete sai correndo para longe do carro, onde tinha uma reserva, já que o mesmo não tinha mais como entrar. Ele não poderia se deixar ser pego, não agora que ele estava esperando um bebe, seu pequeno filhote e de Vegas.
— Mais rápido seus idiota, o chefe quer ele vivo.
Pete corre o mais rápido que pode, mas ele não aguentaria por muito tempo. Ele não tinha mais a resistência de antes, já fazia um mês que tinha mais sono, e sua coragem estava no zero. Foi por causa disso que suspeitou de sua gravidez, mas só teve certeza mesmo, quando os vômitos começaram, e as mudanças de humor.
— Eles não podem me pegar. — Pete se esconde atrás de uma árvore, e coloca as mãos nos joelhos respirando com dificuldade. — Vamos ficar bem meu filhote. — Coloca a mão na barriga. — Vamos filhote, tenho que sair dessa floresta. — Pete volta a correr.
— Ele está ali.
— Merda. — Ele corre o mais rápido que pode, mas não o suficiente. — Me solte. — Ele não poderia brigar e correr o risco de ser atingido por algum golpe.
— Fique quieto. — O alfa estapeia a face de Pete, fazendo o local ficar vermelho. — Disseram que esse ômega era perigoso, não estou vendo nada do tipo aqui. — Gargalha, em seguida joga Pete nos pés de outro alfa. — o amarem e leve para o carro, se ele der trabalho apaguem ele.
— Me solta seu filha da mãe, eu vou te matar seu desgraçado. — Pete esperneava e gritava.
— Bota essa vadia para dormir.
O alfa que segurava Pete, coloca um pano umedecido em sonífero no nariz do ômega, e na mesma hora ele cai desmaiado nos braços do alfa.
O grupo de cinco alfas, voltam para a estrada, empurram o carro do ômega para dentro do mato, e depois cada um entra em seu carro com Pete dentro do porta malas de um dos carros. Após quase vinte minutos de viagem, os carros param em uma casa isolada.
— Levem ele para o quarto, o chefe vai chegar daqui uma hora.
O mesmo alfa que apagou Pete, o leva para o quarto e acorrenta o mesmo no chão. Já que no quarto não tinha cama, ele estava totalmente vazio, tinha apenas o local onde colocar as correntes. O ômega foi deixado lá sem nada para o proteger do chão gelado, e as correntes em sua perna foi colocado muito apertado, tão apertado que futuramente aquilo deixará uma marca por um longo tempo. Os minutos foram passando até que pode se ouvir um barulho de carro, e em seguida um porta batendo.
— Onde ele está? — Um alfa de cabelos loiros entra com um andar calmo na casa.
— No quarto senhor, ele ainda está desacordado, tivemos que apagá-lo, aquele vadio para parar de gritar e chutar.
— Pegue um balde de água, aqui não é hotel para descansar. — O alfa obedece a ordem dada. — Vocês ficam aqui, e você venha comigo. — O homem que estava com um balde de água.
— Sim chefe. — Dois seguem para o quarto.
— Me dé isso. — O alfa entrega o balde para o chefe, e o mesmo joga o conteúdo do balde em Pete, que acorda assustado. — Que bom que acordou bela adormecida.
— Quem é você?
— Que pergunta interessante, se a fez é porque não conhece Vegas direito.
— O que tem meu alfa. — Pete se levanta todo encharcado, e tenta se aproximar do homem mas a corrente em volta de seu tornozelo não o deixa.
— Seu alfa matou meu povo, e que vingança melhor do que acabar com o ômega dele. — Gargalha. — Deveria ter escolhido seu alfa melhor... Mas aposto que está com ele apenas para ter riquezas, é sempre isso, mas você não imaginava que entrou no barco errado.
— Não sabe do que está falando.
— Eu irei fazê-lo chorar e sangrar, até o dia que você desejar a morte, e então vai ser neste dia, que irei te matar e fazer o desgraçado do Vegas encontrar seu corpo, fazê-lo sofrer pelas mortes que ele causou.
Pete leva sua mão a barriga, sem que os dois alfas notem, ele não podia deixar ninguém machucar seu filhote.
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If We Heve Each Other - PeteVegas
FanfictionO mundo não é perfeito, mas não é tão ruim assim Se temos um ao outro e isso é tudo que temos Eu serei seu amante e segurarei sua mão Você deveria saber que estarei lá por você Quando o mundo não for perfeito, quando o mundo não for gentil Se temos...