Pete se mexe e a primeira coisa que sente é dor, era uma se agulhas grossas fossem enfiadas em seu cérebro lentamente, e depois puxadas. Ele abre os olhos e os fecha de novo, a luz forte em sua face o incomodava, e o sol que entrava de sua cortina quando esquecia de fechar, não era tão forte como aquela luz.
— Vejo que acordou, pensei que passaria o dia dormindo. — Uma voz se faz presente no ambiente. — Não fomos apresentados, meu filho às vezes pode ser bem mal educado... Gun, pai de Vegas. — Sorriu em deboche.
— O que quer? — Pete pergunta com a voz rouca, sua boca estava seca pela falta de água.
— Não se faça de idiota. — Se aproxima. — Você é apenas uma vadia, que acabou encontrando um idiota como meu filho, mas saiba que não irei deixar você se impidurar feito um parasita em minha familia.
— Não use essa palavra como se soubesse o significado dela.
— Tem uma boca bem afiada, para um ômega.
— Já vi que você faz parte dos alfas idiotas, que não sabem tratar os ômegas como iguais.
— Que absurdo, ômegas devem servir os alfas, vocês foram feitos para abrir as pernas e procriar, nada mais.
— Posso não ter passado muito tempo com seus filhos, mas percebi que eles são mil vezes melhor que você.
— Você não sabe nada sobre aqueles vadios.
— Velho nojento.
— Sua vadia. — Gun se aproxima de Pete, e segura seu rosto com violência. — Só não te dou uma lição aqui, porque não toco em ômegas nojentos como você, mas não se preocupe tenho pessoas para fazerem isso por mim. — Solta o rosto de Pete e lhe dá um tapa, deixando a marca dos cinco dedos. — Duvido que o inbecil de meu filho, irá querer você depois que eles terminarem o serviço.
— Só direi uma vez. — Pete encara o pai de Vegas. — Não sou como os outros, você não deveria ter me pegado, e me colocado em uma sala sozinho com você, então lhe darei a chance de me soltar, e me deixar ir embora agora.
— Não me faça rir. — Gun dá as costas para Pete. — Se você sobreviver eu te solto.
— Não precisa me soltar.
(...)
— Ele levou meu Pete. — Vegas diz para Porsche assim que chega na casa da primeira família.
— Como? — Porsche sai de perto de Kinn, ficando em frente a Vegas.
— Meu pai me mandou uma foto de Pete amarrado e desacordado, e o lado esquerdo de sua cabeça tinha sangue seco.
— Aquele velho não sabe ficar quieto. — Kinn se manifesta. — Esse seria o momento. — Encara Vegas.
— Tudo bem.
Uns dias atrás Porsche e Vegas tiveram uma conversa, e em seguida foram falar com Kinn sobre isso. A tal conversa era sobre o total descontrole de Gun, que não podia mais continuar assim, e eles tinham que fazer alguma coisa, Vegas havia dado carta branca, mesmo que fosse seu pai, isso não poderia continuar assim.
Assim, o acordo foi feito, se Gun fizesse mais uma merda, ele seria morto, e Vegas tomaria de conta da segunda familia, e o verdadeiro motivo do assassinato seria abafado, fazendo assim, com que apenas três pessoa soubesse a real causa da morte de Gun.
— Ele deu alguma pista de onde Pete está? — Porsche pergunta preocupado, Pete era quase como um irmão.
— Ainda não, mas já mandei alguns homens de confiança investigar.
— Ele está na casa de campo. — Kim diz entrando na sala abraçado com seu namorado.
— Como você sabe disso?
— Apenas sei. — Da de ombros como se não fosse nada.
— O que estamos fazendo aqui, temos que salvar meu ômega.
— Esse Vegas é novo. — Kim debocha. — Só vim avisar a Porsche que Chay e eu iremos ao cinema.
— Cuidado com meu irmão.
— E quando não cuido.
— Isso não é importante, vamos buscar Pete. — Vegas sai da sala apressadamente.
— Vamos Kinn. — Puxa Kinn pelo braço.
Para não levantar suspeitas apenas Porsche, Kinn, Vegas e mais um segurança da confiança de Vegas, vão para a casa de Campo, tudo tinha que ser feito com discrição, ninguém poderia saber que naquele dia haveria um traição. Após uma viagem de quase meia hora eles chegam na casa de campo, e a primeira coisa que percebem foi o silêncio do local.
— Tem certeza que é aqui? — Vegas pergunta olhando em volta.
— Meu irmão nunca erra. — Os quatro saem do carro e andam cautelosamente pelo terreno, e quando chegam mais perto da casa, veem a trilha de sangue que levam até poças, onde corpos se espalhavam por todo caminho, seja lá quem tenha feito aquilo, foi muito violento e brutal.
— O que ouve aqui? — Vegas perguntou abaixando sua arma, e levando a mão ao nariz. — O cheiro de sangue é horrível.
— Pete. — Porsche olha em volta, ele já tinha uma ideia do que poderia ter acontecido.
— O que tem ele?
— Não é nada. — Passa na frente dos três alfas. — Vamos entrar, ele deve estar nos esperando.
Eles entram na casa, e seguem o cheiro de sangue que levava até o porão, descendo os degraus, e primeira coisa que veem é Pete sentando em uma cadeira de pernas cruzadas olhando para suas unhas que estavam pingando sangue, e suas roupas igualmente manchadas de vermelho carmesim.
— Demoraram. — É a primeira coisa que ele diz, enquanto sorri olhando para os quatro à sua frente. — Ele ainda está vivo. — Aponta para o alfa caído no chão, que respirava tão devagar que quase não se via o mover do peito. — Não quis matar meu sogro. — Encara Vegas, e sorrir de lado. — Não seria o primeiro encontro de família adequado.
— O que ouve aqui? — Vegas é o primeiro a se manifestar, enquanto olhava de seu pai, para Pete.
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If We Heve Each Other - PeteVegas
FanfictionO mundo não é perfeito, mas não é tão ruim assim Se temos um ao outro e isso é tudo que temos Eu serei seu amante e segurarei sua mão Você deveria saber que estarei lá por você Quando o mundo não for perfeito, quando o mundo não for gentil Se temos...