If We Heve Each Other - PeteVegas

Capítulo 17

A primeira e a segunda família, mais uns trinta seguranças, enfim chegaram onde Arm disse que Pete havia sido levado.

— Eu sinto seu medo. — Os olhos de Vegas estavam em um vermelho mais vibrante que antes. — Ele esta machucado. — O alfa sai do carro, e corre em direção a casa, sem nem ao menos esperar os outros, ele não ligava para mais nada e nem ninguém, e quem entrasse em seu caminho iria ser morto da pior maneira.

Chegando na casa, ele abre a porta lentamente, e sem que os alfas que estavam sentados na sala perceba, ele os mata um a um, com tiros. Farejando o ar, ele segue o cheiro de sangue e medo de seu ômega.

— Irei matar esse parasita que esta dentro de você. — Vegas escuta quando chega na porta de um quarto, ele trinca os dentes e chuta a porta. — Que porra... Vegas? — O alfa olha para Vegas que tinha uma arma apontada para se.

— Meu alfa. — Pete olha para Vegas com esperança em seus olhos.

— Acho que você está em desvantagem aqui. — O alfa tinha a adaga apontada para a barriga de Pete.

— Solte meu ômega.

— Porque eu faria isso, você não soltou meu povo.

— Isso está no passado, você nem gostava deles.

— Calado. — Aperta mais a faca na barriga de Pete.

— Deixe ele ir e eu não te mato.

— Você não está em condições de me dar ordens, eu estou no comando aqui.

— O que es... Pete. — Porsche entra no quarto, acompanhado de Kinn e Macau, os outros seguranças estavam do lado de fora, e outros ao redor da casa.

— Não tem para onde correr. — Kinn diz.

— Então não importa o que eu faça, no fim irei morrer do mesmo jeito. — E sem dar tempo de ninguém fazer nada o alfa enfia a adaga na barriga de Pete, e depois joga o ômega no chão, na mesma hora Vegas atira sem parar no alfa, fazendo o mesmo cair no chão morto.

— PETE!!! — Vegas joga a arma no chão e corre até onde o ômega estava caído. — Meu ômega. — Coloca a mão trêmula em cima do ferimento, tentando fazer o mesmo parar de sangrar.

— Vamos tirá-lo daqui. — Macau chega do lado do irmão.

— Alfa...

— Não fale nada meu amor, irei te levar para o hospital, vai ficar tudo bem. — Vegas pega Pete nos braços e sai da casa apressadamente sendo seguido pelos outros.

— O filhote. — Pete tosse sangue, sujando a roupa de Vegas.

— Ele vai ficar... Vocês irão ficar bem. — Vegas coloca Pete no banco de trás.

— Vá com ele, você não tem condições de dirigir. — Kinn ordena.

— Apenas vá rápido. — O alfa tinha os olhos cheios de água, mesmo que não tenha liberado nenhuma delas. — Vai ficar tudo bem meu amor. — Entra no carro, e coloca a cabeça de Pete em seu colo.

— Ele...

— Tudo bem. — Coloca a mão acima da de Pete, que pressionava o local ao redor de onde a adaga ainda estava.

— Eu... Eu tentei protegê-lo.

— Fez um ótimo trabalho meu amor, agora não fale muito... Vai ficar tudo bem.

— Sabe... Eu percebi que o mundo não é tão ruim... Quando estou com você, ele pode não ser tão perfeito...

— Do que está falando? — Passa a mão pelo rosto de Pete que o encara com lágrimas escorrendo.

— O mundo não é perfeito nem gentil, mas quando estou com você... Eu sinto que não é tão ruim.

— Para Pete, parece até que está se despedindo.

— Me dê sua mão. — Pete tenta levantar sua mão, mas ele estava muito fraco, pela perda de sangue, pela dor que sentia no corte e no braço quebrado.

— Não faça esforço. — Vegas pega a mão de Pete e a segura com força, e na mesma hora uma lágrima do alfa pinga no rosto de Pete. — Sempre estarei com você, quero que saiba disso, se ainda não ficou claro.

— Se temos um ao outro, então ficaremos bem.

— Sim, meu ômega nós iremos... Você, eu e o nosso filhote.

— Chegamos, Vegas. — Kinn sai do carro, seguido de Porsche que abre a porta do carro para Vegas sair.

— Vamos amor. — Vegas sai do carro e pega Pete nos braços, mas percebe que ele estava desacordado. — Pete... Pete... Ele não acorda. — Vegas corre para dentro do hospital. — AJUDA. — Vegas grita em desespero.

Pete é colocado em uma maca e levado às presas para a sala de cirurgia.

— O senhor não pode passar daqui, por favor espere na sala de espera. — A enfermeira empurra Vegas e depois fecha a porta, deixando o alfa olhando pelo vidro enquanto Pete se some pelos corredores lentamente.

— Vem irmão. — Macau tenta puxar Vegas, mas o alfa joga seu irmão no chão com violência.

— ME SOLTA. — Vegas soca a parede. — SHIT. — Cai de joelhos no chão e começa a chorar sem parar. — Ele não pode morrer.

— Calma irmão. — Macau chega perto de seu irmão e o abraça. — Ele vai ficar bem.

— Eu... Eu preciso do meu Pete... Ele foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, não posso viver sem ele. — Aperta mais seu irmão. — Diz que ele vai ficar bem, eu não quero deixá-lo ir, não sou tão forte assim, eu quero ouvi-lo dizer para a gente ir para casa, e que tudo vai ficar bem. — Mais lágrimas escorriam sem parar. — Eu só quero levá-lo para casa vivo.

Vegas se desmanchava em lágrimas, ele não ligava se tinha pessoas o olhando, e que algumas dessas pessoas eram Kinn e Porsche, ele não estava dando a mínima para isso. O alfa queria apenas o seu ômega, acordado e bem o olhando com aqueles olhinhos, e lhe dizendo que foi apenas um susto.

Você pode dizer o que quiser
Não diga que eu não morreria por você 
Eu estou de joelhos