Capítulo 23

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Por Emily

Depois que entrei no carro o silêncio reinou, conheço bem a Lana pra saber q ela me falou pra vir aqui pq queria q nós fizéssemos as pazes já q temos brigados desde o jogo.

— Tá com frio?— ele pergunta me olhando preocupado já q eu tô abraçando meu corpo

— Tô bem— falo sem humor

— Vc tá congelando— ele fala pondo a mão em mim e me afasto— pq vc tá tão teimosa em?

— Eu só não quero papo— digo grossa vendo ele fechar os vidros e ligar o aquecedor— não precisa disso

— Olha, vc pode tá puta cmg mas eu não vou deixar vc ficar com frio e depois doente— diz sem tirar os olhos da estrada

— Tá — digo e ficamos em silêncio novamente

— Posso te perguntar uma coisa?— diz minutos depois

— Se eu falar não vai perguntar do mesmo jeito— me viro pra olha-lo

— Pq vc voltou com o Frederico?— pergunta direto

— Pq vc voltou com a Nicole?— mando de volta

— não tô mais com ela, nunca gostei dela, só a usei pra esquecer outra— fala como se não fosse nada

— eu gosto dele— posso ver a raiva e a mágoa em seus olhos

— Mas não o ama—e olha de relance

— Não, mas um dia eu vou

— como vc consegue perdoar ele depois de usar em uma aposta mas não consegue me perdoar?— da pra sentir a raiva na sua voz

— Pq ele se arrepende— digo rápido

— E VC ACHA Q EU NAO?— Ele grita socando o volante e me encolho no banco — desculpa, desculpa... Eu não...

— Para o carro— peço e ele me olha como se eu fosse louca— para o carro Conrad

— Não

— Se vc não parar eu pulo dele em movimento— digo com a mão na porta e assim ele para e desço

— Volta pro carro Emily— ele diz autoritário saindo tbm

— Eu vou voltar, quando vc parar de ser infantil e se acalmar pra não causar um acidente— falo apoiando no capô pra olhar ele do outro lado

— parar de ser infantil? Vc q tá sendo com esse joguinho de parar no meio do nada— fala sério apontando em volta— Eu sei me controlar e não vou matar nenhuma de nós então volta pro carro

— Seu soco no volante prova o contrário— digo de braços cruzados

— Eu vou te por a força lá— fica de frente cmg

— tenta a sorte— olho pra cima o encarando, nossos corpos estão tão próximos q a única coisa q sinto é o seu calor e o cheiro do perfume.

— Não me desafia Ely— escutar ele me chamar assim depois de anos me trás muitas lembranças

— Pq não?

— Pq depois é vc q foge— se aproxima mais de mim né fazendo colar no carro

— O dia da praia não vai se repetir— digo rápido

— Não? Sua boca diz não e seu corpo diz q sim— ele fala no meu ouvido me fazendo arrepiar e o empurro

— Ótimo, vc já tá calminhos né? Podemos ir pra casa— entro no carro tentando regular minha respiração

Cousins Beach e o Verão que Mudou Nossas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora