Capítulo 36

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Por Emily

Como hoje foi o último dia do verão e passamos por tudo aquilo, ficamos o restante da tarde juntos vendo filmes já q ele se recusou a deixar eu sair pra dar uma volta e agora eu e Conrad estamos arrumando as malas deles pra volta.

- Preciso te cantar uma coisa- ele fala apreensivo

- Oq foi?- o olho preocupada

- Eu recebi uma email de Princeton- fala sério e eu sorriu

- Pq vc tá tão sério? Não era oq queria?- me aproximo dele- é um dos melhores lugares pra estudar arquitetura

- Sim amor, mas fica a mais de 200 quilômetros daqui- ele me faz sentar- é bem diferente de fazer faculdade aqui do lado, não vamos nos ver só por ligação

- Eu não tinha pensado nisso- meu sorriso some- mas vc tem q ir

- E eu vou mas preciso saber como vamos ficar- segura minha mão- eu amo vc Emily e sei oq pensa sobre relacionamento a distância

- Eu não acredito...- digo baixo- mal acredito em relacionamento na faculdade e ainda longe assim?

- Mas podemos fazer dar certo- me olha com esperança- quando as pessoas se gostam ela fazem dar certo, eu sei q nunca trairiamos um ao outro então pq não tentar?

- Pq é errado Conrad, ficar preso a alguém q está a quilômetros de distância e não se ver, isso desgasta qualquer relacionamento- me levanto

- Então vai cmg- fala simples e rio

- Eu não passei nem ora uma faculdade simples aqui acha msm q eu passaria pra uma de New Jersey?- falo sem humor

- É claro q passaria, vc é inteligente Emi

- Não Conrad, eu sou na média- o olho apontando pra mim msm- passei de ano na linha e tive q ir mais dias q o normal pra repor aulas q eu tive q faltar. Com meu histórico nenhuma faculdade me aceita então oq me resta é pagar uma simples pra poder ter algo no currículo e não vou poder me manter em outro estado, dei sorte da minha mãe me aceitar em casa de volta- Ela ligou a pouco dizendo q eu podia ir pra casa com várias condições

- eu te ajudo, vc mora cmg e arranjamos um emprego- diz como se fosse simples- Eu não vou então, fico aqui

- Vc vai sim- falo com medo dele desistir por mim- Não é pq eu não posso q vc não vai, é sua vida e seu futuro

- Q vc não vai estar, então oq adianta?- diz com raiva

- Adianta que pelo um de nós vai ter uma vida boa e além do mais vc vai achar outra garota q esteja mais no seu nível lá - falo colocando a última blusa dele na mala

- para com isso Emily, para de querer se fazer de vítima quando vc só se entrega e não luta pelas coisas

- Eu tô cansada de lutar, passei minha vida inteira lutando por tudo- bufo frustrada- eu não espero q entenda já q sempre teve tudo de mão beijada

- Vc sabe q a realidade é bem diferente- fala sério

- tem certeza? Se não ganhasse bolsa seus pais iam pagar não é? Quando vc se metia em problemas papai sempre pagava alguém pra te livrar?- ele assente- A realidade não é diferente então. Eu não sei oq achei q iríamos dar certo, devia ter escutado minha mãe

- não fala assim quando é vc q está colocando obstáculos, qualquer sinal de dificuldade vc quer terminar ou foge se escondendo- diz com raiva- Estávamos bem até vc começar com seus surtos e querer terminar, eu não quero terminar por motivo idiota

- Vc não tem q querer, eu tô terminando com vc e pronto- fala seria- Vc vai pra sua faculdade e vai ser feliz lá e se o nosso amor realmente for real então um dia voltaremos, não dizem q o amor supera tudo? Então se for pra ser um dia será

- Não faz isso, por favor- ele me olha triste- vamos tentar pelo menos, oq custa tentar? Não vai matar dar uma chance

- Desculpa, mas eu não posso ferrar com sua vida igual fiz com a minha, vc merece bem mais que morar em uma cidade pequena e ter um salário que mal pague as contas e por isso arruma outros- saiu do quarto e escuto algo quebrar assim q fecho a porta

Escuto várias outras coisa sendo quebradas e saiu de lá quando as lágrimas começam a cair, eu o amo e é por isso que tenho q fazer isso, msm q me achem uma idiota ou um monstro é o melhor pra ambos, principalmente pra ele.
Esbarro com alguém quando tô saindo mas não espero da saber quem é e nem ao menos repondo quando me chamam, apenas entro no carro e dirijo o mais rápido q consigo, oq provavelmente me deixara com várias multas, até ser completamente Impossível enxergar por conta das lágrimas e paro no acostamento respirando fundo.
Escuto meu celular tocar e vejo o nome do Conrad, logo depois milhares de mensagens da Lia, Jeremiah e dele perguntando onde estou e se está tudo bem seguido de mais ligação dos 3 então desligo o celular e o jogo no banco de trás tentando me acalmar pra voltar pra casa e com raiva soco o volante machucando a mão, mas não ligo, precisa substituir a dor emocional pela física então continuo a socar sentindo a minha pele rasgar e vendo o sangue. Quando finalmente consigo parar de chorar, após muito tempo, ligo o carro vou pra casa ligando o celular apenas pra dizer a Lia q estou bem e para q não venham atrás de mim e me tranco no quarto.
Minha mãe pode ter q deixado voltar pra casa mas ainda me odeia e não olha na minha cara, disse q se eu pisar um dedo fora da faixa eu vou pra rua e só posso sair de casa pra ir nos Fisher's e agora ora faculdade, se ela me pegar em festas ou com bebida é meu fim pois sei q não vou conseguir manter a faculdade e ainda morar sozinha.

Cousins Beach e o Verão que Mudou Nossas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora