Surpresa

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- Você vai esquecer de mim? - Perguntei...

Tínhamos tomado um banho juntos e estávamos deitado na sua cama. Bryan já tinha me ligado mais de três vezes, mais mandei mensagem dizendo que ia demorar um pouquinho.

- Jamais vou esquecer de você. - Falou ele com a voz triste enquanto acariciava meu  cabelo. - Mas, provavelmente você vai esquecer de mim na primeira semana.

- Nunca! - Falei me virando pra. - Você foi o meu primeiro... E não só por isso, você me fez bem. Me distraiu em momentos em que eu estava péssima. Me levou pra se divertir.

- Vou sentir sua falta guria. - Falou ele sorrindo enquanto acariciava minha bochecha.

Me deitei novamente em seu braço, e tirei um anel que estava no meu dedo. Eu queria deixar algo meu com ele...

- Quero que fique com isso... Provavelmente não dá no seu dedo. - Falei rindo enquanto entregava. - Mais quero que fique com algo meu.

- Vou guardar como meu bem mais precioso. - Falou ele enquanto pegava.

Meu celular não parava de vibrar, eu tinha silênciado mais estava vibrando toda hora.

Me levantei da cama e peguei o celular pra vê... Havia várias ligações do meu tio.

- Tenho que voltar, meu tio vai me matar por eu ter saído sozinha. Bryan já deve está me esperando lá em baixo.

- Ainda vou te vê antes de você viajar? - Perguntou ele se levantando.

- Sim... Vou vê se consigo comprar as passagens por fim de semana.

O celular do Rafael começou a tocar.

- É o Bryan... - Falou ele enquanto pegava.

- Então até logo. - Respondi enquanto dava um abraço forte nele... Respirei fundo pra sentir seu cheiro, eu ia sentir muita falta dele.

Rafael me deixou até o portão, Bryan não parava de buzinar do outro lado da rua.

- Que desespero é esse? - Falei enquanto entrava no carro.

- Meu pai chegou mais cedo, e viu que você não estava em casa. E agora a culpa vai pra cima de mim... Porque demorou tanto?

- A culpa não vai pra você... É só dizer que eu te obriguei a sair comigo. E eu só fui da uma volta...

- Como se isso fosse adiantar algo... E aí, vocês dois. No que vai dar?

- Em nada. Já sabíamos desde o início...

- E está bem com isso?

Concordei com a cabeça, mais não prossegui naquele assunto.

Assim que chegamos em casa, havia dois carros diferentes na frente. Eu não conhecia nenhum dos dois.

- Quem será? - Perguntei já sentindo um calafrio.

- Acha que aconteceu algo? - Perguntou Bryan estacionando.

- Acho melhor ligar pro seu pai...

Bryan pegou o celular e ligou pro meu tio.

- Ele tá furioso, e mandou a gente entrar. Não disse quem está aqui...

- E se ele estiver de refém? Eu não vou descer... - Falei enquanto cruzava os braços.

- Eu vou na frente. - Falou ele já descendo do carro.

Bryan desceu de pressa e entrou dentro de casa, alguns minutos depois abriu a porta e me chamou. Eu ainda estava com receio, mais fui mesmo assim...

Desci do carro e fui até a porta. Assim que entrei, lá estava meu pai andando de um lado pro outro da sala com a mão na cintura, meu tio estava sentando no sofá, e outros dois homens estavam sentados no outro. Um deles eu conhecia, ele já tinha sido um dos meus seguranças.

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