‹⟨ 13: O futuro da feiticeira, o passado do caçador ⟩›

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Em um casebre no meio da cidade, uma fila de pessoas se estabelece. Nesta fila, não há divisões de classes ou poder, há pobres e ricos, nobres e plebeus com seus dinheiros esperando ansiosamente por um atendimento. No reino próspero e afortunado como Elden, um soldado de armadura reluzente passa pelas pessoas, empurrando e furando a fila. Deixa sua mão esquenta apoiada no cabo da espada guardada na bainha.

Dentro do recinto, em um local assemelhado com uma taberna (mas muitas vezes mais limpa), uma mulher de cabelos castanhos e soltos, maquiagem escura e lábios rosas, brincos brilhantes, vestido preto com plumas nos ombros, parecendo penas de um pavão preto. O vestido reflete a luz, enquanto ela recebe seus clientes, na cadeira a frente em sua mesa. Com um sorriso poderoso e sedutor, ela atende todos que tem algum desejo para ela. Yen se sente bem fazendo isso, acha divertido, mas não é o bastante, falta algo.

Se refugiou em Elden, o reino que encontrou, mas os boatos de uma praticante de magia correram pela cidade, chegando até o rei dourado que enviou seu soldado de confiança para averiguar. Yen está atendendo um idoso, de aparentes 60 anos, com uma mulher jovem ao seu lado, belíssima.

—então esse é o nosso problema, senhora—a bela jovem diz—esperamos que possa resolver.

—sim—continua o senhor—eu realmente não consigo mais levantar e está sendo uma lástima, uma marda, se me permite a palavra—Yen sorri.

—bom, eu tenho a solução—suas mãos tiram da prateleira ao lado um vidro transparente com uma fumaça cinza—isso vai resolver sempre que usar antes.

Sua mão com unhas grandes e pontudas, pintadas pelo preto do esmalte, levam o vidro até o casal do outro lado da mesa. O senhor abre a tampa, com a fumaça calma subindo e adentrando as narinas do idoso.

—vai funcionar? Não senti nada de novo.

—a fumaça é infinita, não se preocupe. E ela já está funcionando.

Indica com a cabeça para olharem para baixo, os rostos de ambos levam um susto, um susto de alegria e comemoram em êxtase. Principalmente a mulher, que chega a dar pulinhos de alegria.

—ah, Ahady lhe compense! Quanto é?

—100.

—aqui—lhe entregam o saco de moedas—agora nós vamos para casa, pois temos um imenso desafio pela frente. Com licença.

Yen ri acenando. O casal se levanta, trombando com o soldado que adentrou o local e logo pedem desculpas. O soldado de olhos azuis e cabelos longos, com barba por fazer, encara o homem, se perguntando o que levou a situação de um senhor de 60 anos, sair dali com uma jovem loira de 20, com seu pau extremamente duro e sem qualquer problema em mostrar isso. Ele se vira para feiticeira que conta as moedas de cron.

—ajudando idosos a ficar de pau duro? Essa profissão nunca tinha ouvido falar

Os olhos castanhos da outra se levantam. Ela ri.

—o que um soldado como você da corte está fazendo aqui?

—eu vim a mando do rei, dar uma olhada nos boatos e procurar alguma praticando de magia—encara a mulher.

—ooohh—ela se levanta, em passos lentos e maliciosos indo até ele—e o que vai fazer quando encontrar?

—... Vou levar para o rei, obviamente....

—sabe, o que estou fazendo aqui é somente ajudar as pessoas, desde problemas mais fúteis como um idoso com disfunção erétil, até problemas mais sérios.

—mas isso é crime aqui—segura o cabo de sua espada—e terei que levá-la.

—huh—ri—por que usar essa espada, quando há outra disponível?—ela chega no pé do ouvido do mais alto, em um sussurro, baixa e arrastada—você não quer ir para um local mais privado, onde eu posso lhe dar o devido atendimento?

As Crônicas de Fogo e Sangue: Hunter Onde histórias criam vida. Descubra agora