‹⟨ 18: Era de fogo e sangue ⟩›

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O jovem garoto de cabelos brancos prateados tenta puxar o cordão de seu colete, mas a dificuldade existe pois não consegue usar sua total força para deixar a proteção o mais firme e segura possível.

—ah!

O cordão escapa de seus dedos. Ele suspira impaciente consigo mesmo, bufando o bafo quente e seco de sua boca.

Na porta, Loren surge, totalmente trajado e pronto. Se encosta no pé da porta, observando as diversas tentativas do outro. Ri consigo mesmo, achando fofo e engraçado ao mesmo tempo, observa o menino. Após as tentativas, ele se aproxima, atravessando seu quarto e surpreende Edward pelas costas, que dá um pulo ao sentir as mãos do elfo lhe tomando os cordões.

—que susto!

—huh... Calma... Só estou te ajudando.

—aham, sei—Loren puxa a corda, agitando o corpo de Edward—ah!—vira o pescoço, irritado.

—não me olha assim. Se não deixar firme, vai se soltar, e você pode ser ferido fatalmente—usa um tom rouco, baixo e estalado.

A nuca do outro se arrepia, olhando fixamente para frente fugindo do contato visual.

—terminou?—pergunta depois de um silêncio. É puxado mais uma vez, colando suas costas no peito do maior.

—terminei...—sussurra em seu ouvido.

—ai, casal, já estamos prontos—Calen surge na porta, trajada e equipada com um arco e espada na cintura—vamos? Anna está pronta também.

—j-já estamos indo...—Edward responde.

Calen se vai. O mais jovem é virado pelo elfo, tendo sua visão capturada pelos olhos cinzas do maior.

—estamos mesmo?—sorri. O outro acaba caindo na rizada, uma rizada que aquece o coração do maior.

—vamos, seu bobo—o empurra—quanto antes sairmos mais cedo chegaremos no nosso destino.

Ele parte, deixando um elfo de cabelos pretos para trás, com um sorriso idiota nos lábios.

Aredhel se abaixa, fora de sua residência, afastada das paredes subterrâneas e com os pés nus em contato com a grama verde e saudável

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Aredhel se abaixa, fora de sua residência, afastada das paredes subterrâneas e com os pés nus em contato com a grama verde e saudável. Um sussurro é levado pelo vento calmo, em um assovio que alerta as orelhas da elfo anciã. Abre os olhos dourados, que se apagam, se desfazendo do brilho... Ela se agacha, abrindo seus dedos que se afundando na terra, mergulhando em seu interior e sujando os dedos. Fecha os olhos. Parecem perturbados por de baixo da pálpebra, agitados. Mais sussuros ditos pelas árvores, elas se agitam, se movem, os galhos se entortam no mesmo momento que uma sombra aparece sob a elfo.

Ela abre os olhos e todo o ambiente ao redor volta ao normal. Se ergue, levantando o cenho. O alto concelheiro surge afobado.

—anciã, está tudo bem?!

As Crônicas de Fogo e Sangue: Hunter Onde histórias criam vida. Descubra agora