‹⟨ 17: Verdadeiramente bom ⟩›

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Sayon abre sua tenda, dando passos lentos atravessando desde a entrada até a mesa perto de um dos pilares que segura a lona. Abre a fivela que prende sua bainha, a retira com a espada guardada. Atira na superfície de madeira, tira seu capuz em seguida seu capacete. Tira suas ombreiras metálicas, seus braceletes, até ter todas as partes de sua armadura retiradas sobrando sua roupa de tecido. Abre os botões de sua camisa, retirando sua calça até ficar totalmente nú, expondo todos seus músculos marcados pelas batalhas e experiências. Seu pé afunda na banheira com água morna, adentrando até ter todo o corpo coberto até o limite de peito.

Solta um suspiro cansado e relaxante, mergulhado na luz amarela das velas o que deixa o lugar calmo e tranquilo para um momento íntimo. A lona se abre, revelando uma mulher de cabelos castanhos e olhos cor de mel, com corpo esbelto e bem curvado. Isso com certeza deixa o momento muito melhor.

Ela caminha, retirando seu vestido de tecido leve e fino, muito expositivo. Totalmente nua, ela dá um passo a frente do outro, até chegar na banheira de Sayon. Os lábios do homem se estendem em um sorriso. Ele estende a mão, ajudando a moça adentrar as águas quentes, entre as pernas másculas do outro. Sua delicada mão segura a esponja, mergulha na espuma e em seguida espreme o excesso. Começa a deslizar pelo seu peito peludo, calma, dançante e sem pressa. Os olhos dos dois fitam um ao outro.

—me diz: qual seu nome?—libera sua voz, enquanto ela continua seu trabalho.

—é Anastack.

—hmmm. Bonito nome—ela sorri-me diga, Anastack, como chegou até aqui?

—ah...—ela para por um breve momento—a senhora Rita disse que chamou alguém para banha-lo e...

—não, não isso—balança a cabeça—perguntei como chegou aqui, conosco, nesse lugar, em nosso reino.

—oh... Bom...—volta a esfregar o peito musculoso-... Fui criada pelo meu pai até os 7, vendida para meu tio, criada e usada por ele até os 14, rendendo dinheiro com meu corpo....

—hmmm.....—os dedos do homem começam a roçar a pele macia do pequeno braço da mulher.

—a grande Luz me salvou. Em um de seus passeios pelo reino, ela me viu e me convidou a servia-la no palácio. Eu continuei assim, fazendo o que sei fazer de melhor—solta um riso pelas narinas—com a viagem para concretizar o plano da luz, eu fui uma das sortudas a ser escolhida para servir.

—hmmm...—continua a massagem com os dedos-acha que é sorte estar aqui? Assim?—ela para. Fita os olhos amarelos de Sayon.

—você não acha?-se inclina para trás—não está gostando da minha presença?

—não, não, é—limpa a garganta, se ajeitando na banheira—não é isso. É que uma moça tão bela e que fala tão bem assim, não devia apenas servir...—deixa os dedos tocarem as bochechas vermelhas dela—... Mas acho que deveria ser servida.

—huh, nossa, não acho que eu seja digna disso. Gosto da minha vida como está.

—não subestime você mesma...

Ela levanta o olhar, encontrando as orbes amarelas e um sorriso gentil. Ela percorre com o olhar o corpo marcado do grande homem, encontrando uma cicatriz em sus costelas, um rasgo imenso parecendo com o ataque de garras ferozes.

—o que causou isso?

—ah, isso?—olha para própria cicatriz-o que você acha que causou?

—hmmm—sorri—parece a marca das garras de um dragão.

—hahahah!—solta uma rizada genuína—um dragão? Gosta de dragões?—levanta o queixo.

—aham, ouço histórias sobre eles desde os 7.

As Crônicas de Fogo e Sangue: Hunter Onde histórias criam vida. Descubra agora