Capítulo 2

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Layla On

Nem fodendo que eu vou arriscar de comer a comida que o Tom deixou.. Ele cozinha mal pra caralho. Coloco a lasanha no forno antes de subir pra tomar banho. Termino de tomar banho e procuro minha calça de moletom e a blusa que faz conjunto com ela, como sei que Carol provavelmente esqueceu de pegar uma blusa de frio antes de sair de casa, pego outro moletom pra ela.

A campainha toca e eu corro pra atender.

Carol : Oi ! - ela me abraça e me dá um selinho rápido, corando logo em seguida, sorrio, ela é tão fofa.

Eu : Oi ! Entra ! - ela entra e senta no sofá - Peguei isso pra você. - entrego a blusa pra ela

Carol : Obrigada - Ela sorri, tão meiga.

Ela veste o moletom e nós nos arrumamos no sofá, ela fica no meio das minhas pernas, com as costas no meu peito.

Carol : Por que tomou advertência... De novo?

Eu : Até parece que não sabe. - Bufo

Carol : Eu realmente não sei, por isso estou perguntando.

Eu : Talvez eu tenha dado uns tapas na Carla... De novo. - Encolho os ombros, sabendo que ela me daria uma bronca agora.

Carol : Layla! Você não pode simplesmente bater em alguém por que... Quer!

Eu : Quem disse que eu queria?! - Ela se virou e arqueou uma sobrancelha pra mim. - Tá, tá... Talvez eu quisesse, só um pouco. - Ela me olha mais. - Okay... Eu queria muito.

Carol : Layla...

Eu : Amor! Ela fica dando em cima de você desde o ano passado! Eu odeio essa guria e tu ainda fica andando com ela!

Carol : Eu não ando com ela! A gente só se fala às vezes.

Eu : E na maioria dessas vezes ela dá em cima de você!

Carol : Ela nunca deu em cima de mim!

Eu : Ela sempre dá em cima de você. Aquela pu...

Carol : Já disse que não quero que xingue

Eu : Okay... Aquela mulher da noite que satisfaz homens que não conhece por um certo preço. Melhor? - Ela riu.

Carol : Sim - Beijei-a.

Eu : Você é tão linda. Eu te amo tanto.

Carol : Eu também te amo - Ela sorri e eu aperto mais sua cintura, fazendo ela ficar mais perto de mim.

Eu : Quer lasanha? Como eu sabia que vinha, coloquei uma no forno. Sei que a gente come isso quase todo dia. Mas é a única coisa que tem. Além daquele troço que o Tom chama de comida. - Faço uma careta lembrando do gosto daquela merda.

Carol : Qualquer coisa é melhor que a comida que ele faz - Rimos.

Eu : Então vamos. Já deve estar pronta. - Nos levantamos e vamos comer.

Depois de comermos, Carol vai lavar a louça e eu seco, até que ela me molha.

Eu : Piranha! - ela ri e eu a molho também.

Carol : Vadi...

Eu : Olha... Sem xingar!

Carol : Vaca! - Nós rimos e ficamos nessa brincadeira até que eu me desequilibro e caio, fazendo Carol cair em cima de mim também.

Carol : Ah meu Deus, Layla! Você tá bem?

Eu : Ai... - Fiz cara de dor.

Carol : O que foi?! Ai meu Deus, me desculpa!

Eu : Uma baleia caiu em cima de mim, estou morrendo. - Sorri e ela fechou a cara,se levantando, ri.

Carol : Babaca. Achei que tinha se machucado! - Ela sai da cozinha e eu vou atrás dela, a abraço por trás e colo nossos corpos.

Eu : Huuum... Então eu sou babaca?

Carol : MUITO babaca!

Eu : Foda-se. Você me ama do mesmo jeito - Sussurei em seu ouvido e percebi que ela se arrepiou.

Carol : Me solta - Ela tira minhas mãos de sua cintura e sai subindo as escadas,vou atrás dela.

Assim que chegamos no segundo andar, empurro-a na parede e começo a beijar seu pescoço.

Carol : L-layla... P-para! - Ela tentava me empurrar, sem sucesso algum.

Eu : Calma, não estou fazendo nada de mais! - Ela continua me empurrando.

Carol : E-eu não quero! V-você me assustou lá embaixo! - Sugo seu ponto de pulso e ela deixa um gemido escapar de seus lábios, sorrio ao ouvir o som que saia de seus lábios.

Paro de beijar seu pescoço e me aproximo de seu ouvido

Eu : Você está sendo uma garota muito malvada, bebê... Sabe o que acontece com garotas malvadas? - Faço a voz mais sexy que consigo.

Carol : O que? - Fala com a respiração pesada.

Eu : Elas tem que ser punidas... - Mordo o lóbulo de sua orelha.

Carol : E se eu não quiser ser punida?

Eu : Você não tem escolha bebê. Mas se tentar resistir, será pior. - a encaro-a nos olhos e sorrio maliciosa, ela me puxa pela nuca e nos beijamos.

Puxo-a pelas coxas e ela envolve as pernas na minha cintura, começo a caminhar em direção ao quarto.

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