Duas semanas se passaram desde aquele meu louco pesadelo. Mas não vamos falar disso. Marina se mudou pra cá semana passada e Guilherme acabou se mudando do Rio. Foi bom, até porquê não perturba minha paciência.
Marina : Amooor, acorda aquelas vadias lá. Passaram a noite se comendo e agora não querem comer. - E outra, Carol se mudou pra cá na mesma semana do pesadelo.
Eu : Porra, desde que Carolina se mudou só fazem isso. LAYLAAAAAAAAAAA !!
Layla : Aiii, o que foi Tom ?
Eu : Desce com a Carol agora. Vem comer.
Layla : Ah, merda. Estamos indo.
Elas descem e Carol estava com uma bermudinha de dormir bem folgada. De fato estava sem calcinha. Almoçamos tranquilamente, conversamos e colocamos Layla e Carol para lavarem a louça depois.
Carol : Finalmente acabamos. Odeio vocês dois.
Layla : Acabou o amor mesmo. Só porquê brincamos na mesa, não significa que estávamos aptas para lavar a bosta da louça.
Marina : Quem manda na casa ?
Eu : Eu. - Marina me olha com cara de quem vai me matar. - E você. - Amenizo.
Marina : Obrigada amor. - Ela ironiza. - Então, nós podemos mandar vocês lavarem, pois estão sob nossa responsabilidade.
Layla : Isso é trabalho escravo.
Eu : Passe a trabalhar de verdade então. Vai querer voltar correndo só pra lavar a louça.
Carol : Mas lá fora nós ganhamos salário. Aqui não recebemos nada.
Marina : Vocês tem celulares, comida, internet, tv no quarto, cama boa e ainda recebem uma mesadinha que eu sei. Fora o dinheiro que Tomás dá à vocês quando querem sair, e não devolvem.
Layla : Ok, ok. Nos rendemos.
Eu : Vamos melhoras o clima dançando um pouco. O que acham ?
Carol : Kinect ? Ótima idéia.
Marina : Eu topo.
Layla : Estou com preguiça.
Carol : Vamos amorzinho.
Layla: Pelo amor que você tem a Deus Carol... - Ela é interrompida.
Carol : Eu sou atéia, e você sabe disso. Agora vamos.
Carol puxa Layla e Marina liga o Xbox para dançarmos. Passamos o dia assim, afinal, eu e Marina estavamos de férias e poderiamos fazer isso quantas vezes quiséssemos. Eu por fazer um bom trabalho tirei dois meses e Marina um. Ela e Adam revezariam meu serviço.
Já era noite, quase madrugada quando paramos de dançar. As meninas imploravam para parar.
Eu : Ninguém manda vocês jogarem no nível mais alto. Sabem que a coreografia é mais puxada.
Layla : Queríamos ganhar né.
Marina : Passaram longe disso. - Ela diz rindo do casal.
Carol : A para gente. Mesmo assim eu dancei bem.
Layla : Bem mal né. Vira e mexe você errava um movimento.
Carol : Pelo menos não fui eu que tropecei no meu próprio pé.
Layla : Calada Carolina.
Eu : Chega meninas. As duas, pro banho já antes que eu me irrite mais.
Marina : As duas juntas ? - Layla e Carol se olham com cara de safadas.
Eu : Elas que sabem. Contanto que não me irritem. - Disse rindo.
Layla : Ok. Vamos amor. - Puxou Carol e subiram.
Marina : Você é demais sabia ?
Eu : Por quê ?
Marina : Por cuidar de todas nós.
Eu : É cansativo. Isso sim.
Marina : Mas todas nós retribuímos isso.
Eu : Mas só você retribui melhor. - Falei beijando-a.
Marina : E porque duas lésbicas retribuiriam melhor que uma hétero ? - Ela fala sentando no meu colo, de frente pra mim.
Eu : Elas poderiam deixar eu ver a transa delas. - Disse e Marina começa a rir.
Carol e Layla : NUUUUNCAAAAAAAAAA !!! - Isso fez Marina e eu gargalharmos.
Marina : Eu tenho a melhor família do mundo. - Fala parando de rir, recuperando seu fôlego.
Eu : E eu as melhores mulheres que um homem pode ter.
Ela me olha e volta a me beijar. Dalí, deitamos e colocamos um filme, e adormecemos no sofá.
I'm back people.
#Magorno
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nossa Amizade
Roman pour AdolescentsApós seus pais se mudarem para outro país, Layla Miranda acaba indo morar sozinha com seu melhor amigo e responsável, Tomás. Os dois juntos, vivem grandes momentos, e grandes desavenças.